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Harley-Davidson procura motociclista para compor a equipe H-DB em uma viagem dos sonhos pelo Brasil

Brasil, por Kleber Patricio

Rider Wanted 2021: Procura-se um motociclista para compor a equipe Harley Davidson em uma viagem dos sonhos pelo Brasil. Foto:
Harley-Davidson do Brasil/divulgação.

A Harley-Davidson do Brasil está em busca de um motociclista para fazer parte da equipe da H-DB em uma viagem dos sonhos de Salvador (BA) até Brasília (DF) pilotando uma Ultra Limited, equipada com Reflex Defensive Rider Systems (RDRS).

O sonho de percorrer algumas das mais empolgantes estradas brasileiras pilotando uma motocicleta da lendária marca norte-americana, com o vento batendo no rosto, desbravando paisagens inesquecíveis em contato com a natureza, como Chapada Diamantina e Chapada dos Veadeiros, colecionando amizades e experiências ao longo do caminho que vão resultar em histórias memoráveis, poderá se tornar realidade. Esta viagem de tirar o fôlego, com duração de 10 dias, abrange estradas da Bahia, Goiás e do Distrito Federal, descobrindo algumas das mais belas regiões brasileiras.

Parque Nacional Chapada Diamantina, no estado da Bahia. Foto: Harley-Davidson do Brasil/divulgação/Andre Dib.

O Rider Wanted 2021 tem como objetivo criar conteúdo para o fim de aproximar ainda mais a H-D de seus clientes e entusiastas, promovendo a descoberta de mais lugares, mais paisagens, mais pessoas e mais histórias a bordo de uma motocicleta. No fim do dia, não se trata do número de quilômetros, mas sim das experiências vivenciadas ao longo do caminho e as histórias acumuladas para sempre. Pilotar uma Harley-Davidson é muito mais do que simplesmente ver a paisagem. É a oportunidade única de fazer parte dela.

Para participar, os interessados precisam acessar o site https://freedom.harley-davidson.com/pt_BR-Rider-Wanted-Contest e efetuar o cadastro durante o período de 15 de setembro a 15 de novembro. Após o registro dos dados, os participantes devem enviar um texto de no máximo 10 linhas ou enviar o link de um vídeo próprio postado no YouTube, com até dois minutos de duração, que melhor responda à pergunta Por que eu deveria ser escolhido para ser o motociclista nesta viagem dos sonhos da Harley-Davidson?

A dinâmica para a escolha do selecionado final seguirá critérios específicos, dentre aqueles previstos no regulamento. O motociclista selecionado terá a oportunidade para compor a equipe H-D nesta viagem dos sonhos e nos ajudar a demonstrar o verdadeiro espírito de liberdade, atitude e irmandade sobre duas rodas, que somente uma marca centenária como a Harley-Davidson pode oferecer.

SOBRE A HARLEY-DAVIDSON

Inscrições podem ser realizadas no site da Harley-Davidson do Brasil até o dia 15 de novembro de 2020.
Foto: Harley-Davidson do Brasil/divulgação.

Harley-Davidson, Inc. é a empresa controladora da Harley-Davidson Motor Company e da Harley-Davidson Financial Services. Sua visão: Construindo nossa lenda e liderando nossa indústria por meio da inovação, evolução e emoção. Sua missão: Mais do que construir máquinas, defendemos a busca atemporal por aventura. Liberdade para a alma.

Desde 1903, a Harley-Davidson tem definido a cultura da motocicleta com uma gama em expansão de motocicletas de ponta, distintas e personalizáveis, além de experiências de pilotagem e acessórios, equipamentos e roupas de pilotagem excepcionais. Harley-Davidson Financial Services fornece financiamento, seguros e outros programas para ajudar a colocar os motociclistas da Harley-Davidson na estrada. A Harley-Davidson do Brasil produz e comercializa motocicletas das famílias Sportster®, Softail®, Touring e CVO™. Saiba mais sobre como a Harley-Davidson está construindo a próxima geração de motociclistas em https://www.harley-davidson.com.br.

SP anuncia obra de Clarice Lispector e outros títulos em formatos acessíveis

São Paulo, por Kleber Patricio

Iniciativa já disponibiliza mais de 10 obras literárias em libras, legenda, áudio, imagem e leitura simples.

Na última terça, 22, a secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Célia Leão, anunciou quatro obras literárias acessíveis em formatos variados (libras, legenda, áudio, imagem e leitura simples). São elas: Come, menino, de Letícia Wierzchowski; A Mulher que Matou os Peixes, de Clarice Lispector; Um Sonho no Caroço de Abacate, de Moacyr Scliar e A Aldeia Sagrada, de Francisco Marins.

Com o objetivo de proporcionar o acesso de pessoas com deficiência ao mundo da literatura, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD) já disponibiliza em seu site 13 obras literárias acessíveis. Ação faz parte do programa Leitura Inclusiva.

As obras, que podem ser acessadas no site http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/livros-acessiveis/, contribuem com a equiparação de oportunidades e o fortalecimento das políticas, programas e projetos relativos aos direitos das pessoas com deficiência, com ênfase no acesso ao livro e à leitura, introduzindo a questão da acessibilidade e inclusão de forma articulada e transversal.

Leitura Inclusiva

O programa da SEDPcD, em parceria com o Centro de Tecnologia e Inovação (CTI) e a ONG Mais Diferenças, por meio da Emenda Parlamentar nº 8246/2018, de autoria do ex-deputado Roberto Tripoli (PV), garante o acesso de todas as pessoas aos livros acessíveis, que possuem diversos recursos de acessibilidade como narração e texto em português, audiodescrição e animação das imagens, tradução e interpretação em Libras e leitura fácil – que traz adequações em relação à linguagem, conteúdo e forma para ampliar a compreensão.

A iniciativa prevê ainda a realização de oficinas de formação e sensibilização de profissionais da educação, cultura, assistência social, bibliotecários, mediadores de leitura e outros profissionais interessados às práticas acessíveis e inclusivas voltadas à leitura.

Tatuador cria projeto gratuito com o intuito de ressignificar cicatrizes de automutilação

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem: website do tatuador.

Pensando em como ajudar o próximo, o tatuador Pietro Marinho, também conhecido como Mahadevil, preparou um projeto chamado Cicatrizes, que tem como principal objetivo dar um novo significado as marcas de quem já sofreu automutilação. A ação, em prol do Setembro Amarelo, não tem fins lucrativos e busca, por meio de rituais com medicinas indígenas e acessando a espiritualidade de cada um, transformar a dor dessa lembrança em arte, superação e força.

Durante esse mês, Pietro vai atender três vezes por semana em seu ateliê, localizado na cidade de São Paulo e, como o artista procura estabelecer uma conexão espiritual com cada pessoa atendida, ele reserva um dia inteiro para cada sessão.

Felícia Bruno foi a primeira pessoa a ser tatuada por Pietro nesse mês especial e resolveu compartilhar seu depoimento, que segundo ele, foi um tapa na cara e o fez parar para refletir sobre muitos pontos. “Às vezes nos vemos presos numa situação que parece sem saída, o fim da linha. Mas sempre há saída. Somos, de fato, uma metamorfose ambulante. Não há obstáculos que não possamos atravessar. Ou dor que não possamos superar. Não somos os mesmos de ontem, assim como não seremos os mesmos amanhã. A vida se renova constantemente e há sempre oportunidade de recomeçar. E recomece quantas vezes for necessário. O processo importa, os detalhes importam. A dor nos faz lembrar que estamos vivos, que somos feitos de carne e somos parte de algo incrivelmente lindo e maior que nós. Há beleza no caminho e significado na dor. Honre seu percurso e a sua dor. Faça ela de impulso pra sua transformação e confia que o vento leva e o tempo cura.”

Os planos eram apenas para setembro, mas a procura pelo artista foi tão grande, que ele pretende estender o projeto por tempo indeterminado, pois acredita que a visibilidade para assuntos como este precisa ser cada vez maior. Além disso, Mahadevil quer conscientizar outros artistas e pessoas mostrando que é possível ajudar o próximo sem esperar nada em troca e ele acredita que a sociedade está vivendo um tempo de amor e que atitudes como essa serão mais comuns.

Como fazer parte do projeto

Para participar, o tatuador pede que as pessoas mandem uma mensagem pelo e-mail cicatrizes@mahadevil.com.br contando suas histórias, em quais estados elas residem e anexando uma foto. Os relatos enviados de outras cidades fora de São Paulo são encaminhados a tatuadores de diferentes lugares do país, que se candidatam a participar do projeto pelo e-mail selecaotatuadores@mahadevil.com.br.

De acordo com o ilustrador, nem sempre é possível que todas as pessoas sejam atendidas, já que a quantidade de mensagens recebidas é muito grande. No entanto, Mahadevil pede para que os que não foram atendidos não desistam e possam ser inspirados por esse trabalho. “Cada movimento que a gente dá, a gente respinga para outras pessoas também. Então, que bom que isso está chegando em lugares, né? Vamos dar visibilidade para essa causa. O objetivo é inspirar as pessoas a trabalharem também esse outro lado”, afirmou.

Completando 34 anos, ‘Roda Viva’ reúne ex-âncoras e entrevista Fernando Henrique Cardoso

São Paulo, por Kleber Patricio

O ex-governador do Rio de Janeiro Leonel Brizola em uma de suas entrevistas ao programa. Foto: Marcos Penteado/Cedoc/FPA.

Um dos mais importantes e tradicionais programas de entrevistas da televisão brasileira, o Roda Viva completa 34 anos e, para comemorar, a TV Cultura reúne alguns dos ex-âncoras do jornalístico para entrevistar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ao vivo, na segunda-feira (28/9). Com apresentação de Vera Magalhães, a edição vai ao ar na TV Cultura, site da emissora, Twitter, Facebook, YouTube, LinkedIn e também nas Rádios Cultura FM (103,3) e Cultura Brasil (1200 AM).

Fernando Henrique, que completou 90 anos, será sabatinado por Daniela Lima, Heródoto Barbeiro, Rodolpho Gamberini e Matinas Suzuki. De Portugal, onde vive, Paulo Markun participará remotamente. A exemplo de suas participações anteriores no programa, onde já esteve por treze vezes, FHC vai discutir os grandes desafios do País nos setores político, econômico e social. Também deve comentar sua recente declaração de que se arrepende por ter defendido a emenda constitucional que restabeleceu a reeleição, o que lhe garantiu um segundo mandato.

Fernando Henrique Cardoso

FHC foi Presidente da República em dois mandatos, entre 1995 e 2002, além de ministro da Fazenda no governo de Itamar Franco, quando começou a ser desenhado o Plano Real, que iria controlar a inflação e estabilizar a economia do país. No mesmo governo, exerceu o cargo de ministro das Relações Exteriores.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso será o entrevistado da edição especial de aniversário. Foto: Vinicius Doti/Fundação FHC.

Fernando Henrique iniciou a carreira política no Senado, em 1983, ao assumir a cadeira de Franco Montoro, de quem era suplente e que havia sido eleito para o governo de São Paulo. Em 1986, foi reeleito com mais de 6 milhões de votos, depois de participar ativamente da campanha pelas Diretas Já, que visava uma transição pacífica do regime militar para a democracia.

Sociólogo, cientista político e professor universitário, o ex-presidente escreveu mais de 20 livros; entre eles, A Arte da Política, A História que vivi; Cartas a um Jovem Político – para construir um Brasil Melhor e Carta aos Brasileiros, além de tratados sobre sociologia e política.

Formado em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, especializou-se em Sociologia, obteve um doutorado e tornou-se professor de Ciência Política, na USP. Após o golpe militar de 1964, ele partiu para o exílio no Chile, onde viveu por três anos. Em seguida, mudou-se para a França, onde passou a lecionar na Universidade de Paris. Mais tarde, transferiu-se para os Estados Unidos, onde se tornou professor nas universidades de Stanford e Berkeley. De volta à Europa, lecionou em Cambridge, na Inglaterra e na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, na França.

Fernando Henrique é detentor de 29 títulos de Doutor Honoris Causa, concedidos por universidades do Brasil, Europa e Estados Unidos.

Roda Viva

A apresentadora Vera Magalhães. Foto: Nathalie Bohm.

Lançado em 1986, o Roda Viva está completando 34 anos no ar. O programa é amplamente reconhecido como o mais tradicional e o mais respeitado espaço de debates da televisão brasileira. Desde a primeira entrevista com o então senador Paulo Brossard, em setembro de 1986, passaram pelo Roda Viva os grandes nomes da política – presidentes, governadores, prefeitos, senadores, deputados, ministros de Estado –, da Economia, da Educação, da Cultura, e das Artes.

Ao longo de três décadas, o programa se consolidou como o principal palco de discussões dos grandes desafios nacionais e tem contribuído para levar à população as opiniões de representantes dos mais diversos setores da sociedade. O alcance nacional é garantido pela rede de afiliadas da TV Cultura, que chega a 27 unidades da Federação.

Realização: Fundação Padre Anchieta, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal – Lei de Incentivo à Cultura.

Covid-19: só 57% dos estados divulgam dados de etnias indígenas

Brasil, por Kleber Patricio

62% dos óbitos de pessoas identificadas como indígenas nas bases oficiais estão na Amazônia Legal. Foto: Fernando Crispim/Amazônia Real – Fotos Públicas.

Depois de mais de seis meses do início da pandemia no Brasil, o país ainda não conhece a real extensão do impacto da Covid-19 entre sua população indígena. Isso acontece porque ainda falta transparência nos dados divulgados pelas secretarias municipais e estaduais de saúde. Um a cada quatro casos de Covid-19 e SRAG suspeitos ainda não informa raça/cor, apesar de ser item obrigatório. A omissão dos dados de etnias indígenas é bem maior quando comparada a outros indicadores de raça/cor – apenas 57% dos estados e 15% das capitais brasileiras divulgam o dado. As informações são de relatório especial da Open Knowledge Brasil (OKBR), publicado nesta terça (22).

Nesta primeira edição de uma série de boletins especiais sobre a Amazônia, a OKBR aponta os problemas de gestão da informação e de falta de transparência que dificultam o atendimento a essas populações. A série tem apoio da Hivos, por meio de sua iniciativa Todos os Olhos na Amazônia.

A Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) contabiliza 426 mortes, mas não considera indígenas que vivem fora de terras homologadas. Na base de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que inclui os casos graves de Covid-19 que levaram à hospitalização, estão registrados 529 óbitos de pessoas registradas como indígenas em todo o país, em 183 municípios. Há, ainda, 106 mortes por SRAG de tipo “não especificado” entre indígenas; ou seja, pessoas que tiveram sintomas semelhantes aos provocados pela Covid-19, mas não houve testagem para confirmar a doença.

Ainda que somados, esses números oficiais podem estar subestimados por pelo menos três motivos: (i) não consideram óbitos existentes entre as notificações registradas no eSUS-Notifica, onde estão os casos inicialmente considerados leves e sem hospitalização; (ii) os registros de Raça/Cor podem ser inconsistentes (por exemplo, um indígena pode ser classificado como “pardo”); (iii) um quarto da base completa de casos (25%) ainda não tem especificado o campo Raça/Cor, seja por falta de preenchimento ou por classificar o caso como “ignorado”.

(Fonte: Agência Bori).