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Arte & Cultura

Belém

Eventos fora do eixo: Após Lady Gaga no Rio, Mariah Carey, em Belém, lidera a descentralização de eventos no Brasil

por Kleber Patrício

O Brasil presencia uma transformação no cenário de grandes eventos musicais. O show gratuito de Lady Gaga em Copacabana, realizado em 3 de maio, reuniu aproximadamente 2,1 milhões de pessoas, tornando-se o maior da carreira da artista e o maior já realizado por uma mulher na história. O evento, parte do projeto ‘Todo Mundo no […]

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Demora na regulamentação de bebidas açucaradas pode prejudicar controle de obesidade no Brasil

Brasil, por Kleber Patricio

Imagem de Igor Ovsyannykov por Pixabay.

As propostas de regulamentação de bebidas açucaradas caminham a passos lentos no Congresso Federal. É o que mostra um estudo da Universidade de São Paulo (USP) publicado na revista “Cadernos de Saúde Pública” na quarta (14). A análise ainda aponta que, se continuarem nesse ritmo, pode ser que nenhum dos projetos em tramitação sobre o tema se converta em lei até 2025, o que prejudica as metas do Brasil de controle da obesidade assumidas diante da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os pesquisadores analisaram a situação de dez propostas sobre regulamentação de bebidas açucaradas apresentadas entre 2016 e 2019 na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Seis delas, que visam ao aumento da tributação, ainda se encontram em apreciação de comissões na Câmara dos Deputados, enquanto quatro, que buscavam sustar um ato normativo de aumento de tributação sobre concentrados de refrigerantes, foram registradas e arquivadas.

A tributação de bebidas açucaradas é uma política pública adotada por mais de 40 países – como Chile, México e alguns estados dos Estados Unidos, como a Pensilvânia – e tem sido eficiente na redução do consumo destes produtos. O México, por exemplo, viu a venda de bebidas açucaradas cair em média 6% após a adoção desta política de taxação, em 2013, segundo estudo publicado na revista BMJ. O efeito foi sentido, particularmente, na camada da população com nível socioeconômico mais baixo, que reduziu em até 17% seu consumo de bebidas adocicadas. “No Brasil, é necessária vontade política para que essas propostas tramitem de uma forma mais ágil e, sendo aprovadas, impactem positivamente a saúde da população brasileira”, comenta a pesquisadora Aline Mariath, uma das coautoras do estudo.

Segundo a pesquisadora, há dois fatores que podem estar contribuindo para a morosidade desses processos no Congresso Nacional. Um deles é a resistência em se aprovar aumentos de impostos, mesmo quando se trata de um produto associado ao adoecimento da população e que, consequentemente, contribui para os elevados custos do Sistema Único de Saúde.

Outro fator salientado pelos autores é a pressão da indústria de bebidas açucaradas, setor com histórico de financiamento de campanhas eleitorais e de lobby junto aos parlamentares do Congresso. A atuação das grandes indústrias de refrigerantes, inclusive, já contribuiu para derrubar, no Senado Federal, um ato do Poder Executivo editado em 2018 que aumentava indiretamente a tributação das empresas do setor na Zona Franca de Manaus.

O Brasil foi o primeiro país a assumir metas ambiciosas de controle de obesidade e de consumo de bebidas açucaradas na Década de Ação em Nutrição da ONU – esforço que pode ser colocado em risco caso a lentidão dos processos continue. “Corremos o risco de que não haverá tempo hábil para qualquer impacto do ponto de vista da saúde pública ainda dentro da Década da Ação em Nutrição mesmo que os projetos sejam convertidos em lei e a política seja implementada”, comenta Mariath.

(Fonte: Agência Bori)

Documentário “Luana Muniz – Filha da Lua” estreia nos cinemas dia 12 de agosto

São Paulo, por Kleber Patricio

Luana. Foto: Ana Carolina Fernandes.

“Travesti não é bagunça!” – o grito ouvido em uma das esquinas da Lapa, quando uma travesti bate num possível cliente, ecoou em milhões de televisores pelo programa Profissão Repórter em 2010. A frase virou bordão, letra de funk e agora será ouvida em som surround nos cinemas. O documentário Luana Muniz – Filha da Lua revela os bastidores deste episódio e outras polêmicas na vida da Rainha da Lapa, como era conhecida.

Luana saiu de casa na adolescência para se prostituir, modificou seu corpo durante a ditadura e trabalhou em diversos países da Europa. E não tem papas na língua, quando o assunto é drogas, sexo, violência e mercado de prostituição. Administrava um Casarão na Lapa que hospedava travestis, onde cuidava de comportamento, prevenção e documentação. Sobretudo, se colocava como um exemplo para as outras, e conseguiu impor respeito num momento em que travestis continuam sendo brutalmente agredidas no país.

Foto: Guilherme Correa.

Não é à toa que era presidente da Associação de Travestis do Rio de Janeiro. A última temporada da peça Gisberta, com Luis Lobianco, prestou homenagem a Luana Muniz. A autora Gloria Perez a citou na novela A Força do Querer. E Padre Fabio de Melo fez um famoso sermão inspirado nela. São muitas as histórias curiosas. Desde a aproximação com a cantora Alcione, por conta do trabalho social e do espiritismo, até fofocas engraçadas passadas nos bastidores dos shows, que envolvem atrizes como Luma de Oliveira e Elke Maravilha.

A direção fica por conta da dupla Rian Córdova e Leonardo Menezes. Ambos saíram da TV para montar filmes mapeando a cena LGBTQI+. O primeiro foi sobre a transformista Lorna Washington no filme Sobrevivendo a Supostas Perdas, em 2016. “Luana é uma daquelas personagens que vivem uma saga de heroína e a gente torce para que ela vire o jogo e vença no final”, destaca Leonardo. “Ela é uma das pessoas mais humanas e contundentes que conheci. Espero que a fome de viver dela inspire as pessoas”, declara Rian.

Luana se definia como uma “puta atriz” e conciliava as duas profissões. Ela se dividia entre as performances em cabarés e os programas com clientes. Agora é hora de conhecer sua vida mais de perto.

Foto: Igor Motta.

Entre os entrevistados, estão a cantora Alcione, o ator Luis Lobianco, o padre Fabio de Melo, o repórter Felipe Suhre, a transformista Lorna Washington e muitos outros.

Luana Muniz – Filha da Lua conquistou o Prêmio de Melhor Longa no Festival de Gênero e Sexualidade do Rio no Cinema, Prêmio Escolha do Público no MixBrasil, Prêmio de Melhor Longa para Documentário no DIGO – Festival de Diversidade Sexual e Gênero de Goiás e Prêmio de Reconhecimento do Impact Docs Awards, da Califórnia. O filme estreia nos cinemas dia 12 de agosto.

Luana Muniz – Filha da Lua

Brasil, 72 min, cor, 16 anos

Direção: Rian Córdova e Leonardo Menezes

Produção Executiva: Rian Córdova e Leonardo Menezes

Montagem: Luisa Breda

Roteiro: Rian Córdova

Direção de Fotografia: Leonardo Menezes

Produção: Denilson Vieira e Conceição Gomes

Uma Produção: Guaraná Conteúdo

Distribuição: Lira Filmes

O documentário revela a intimidade de Luana Muniz, autora do bordão “Travesti não é bagunça”. Ela se divide entre a prostituição, o ativismo LGBT e os shows em cabarés. A Rainha da Lapa é conhecida em todo o Brasil pela participação no programa Profissão Repórter e sua aproximação inesperada com o Padre Fabio de Melo e Alcione.

Diretores:

Leonardo Menezes é diretor de Conhecimento e Criação do Museu do Amanhã e já desenvolveu conteúdo de programas para canais como TV Globo, Canal OFF e Canal Futura.

Rian Córdova criou campanhas de eventos como o Réveillon de Copacabana, Cerimônias Olímpicas Rio 2016 e Copa 2014, além de campanhas para canais como Universal, Discovery e, atualmente, Curta.

Facebook: https://www.facebook.com/LuanaMunizFilhaDaLua/

Trailer: https://youtu.be/QbdlqtRI2IA.

48ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela acontece de 24 a 31 de julho

Ilhabela, por Kleber Patricio

Crédito da foto: Marco Yamin.

A 48ª edição da Semana Internacional de Vela de Ilhabela acontece de 24 a 31 de julho. A competição, considerada a maior da América Latina, reunindo atletas olímpicos, profissionais e amadores, volta a ser disputada na cidade depois de dois anos. Na temporada passada, ocorreu a edição virtual de 2020, com o aplicativo Virtual Regatta e o Talks, série de palestras online sobre o mundo do mar.

Conhecida como a Capital Nacional da Vela, Ilhabela atrai velejadores brasileiros e de países vizinhos com seu regime de correntes e ventos no Canal do Toque-Toque, que faz da Ilha um local privilegiado para velejar e competir – tanto que, na última edição presencial da Semana Internacional de Vela, participaram mais de 120 veleiros entre as diversas categorias integrantes. Para 2021, haverá regatas das principais classes da vela oceânica, como ORC, RGS e Clássicos C30, entre outras, além de regatas virtuais.

A competição principal ocorre entre 24 e 31 de julho no Yacht Club de Ilhabela, mas, uma semana antes, entre 16 e 18 de julho, como já é tradição, ocorre também a Semana de Monotipos, com barcos de classe olímpica, pan-americana e de vela jovem. “Nós estamos muito contentes com a volta da Semana de Vela de Ilhabela. O evento, além de movimentar grande parte dos velejadores, principalmente aqui da nossa região, do Brasil, traz também velejadores do Chile e da Argentina. E assim como a maioria dos eventos esportivos realizados em Ilhabela, traz muito turismo pra cidade. Esse ano nós vamos ter o tradicional Race Village, por conta ainda da pandemia, e as provas, todas elas, desde a Semana de Monotipos até a Internacional de Vela, seguirão todos os protocolos de saúde. Continuaremos pedindo o teste negativo da Covid-19 e todos velejadores de tripulações serão testados dois dias antes do início das provas”, afirma o secretário de Esportes da cidade, Harry Finger.

Foto: divulgação.

O evento é aberto a velejadores das classes convidadas: Sniper, Hobie Cat 16, Optimist, 420, Dingue, Laser Standard, laser Radical Masculino e Feminino, Laser 4.7, Open Bic, 29er, Kitesurf e Finn, e contará ainda com o Campeonato Paulista das Classes 420 e 29er e a 1ª Etapa do Circuito Rei da Ilha de kitesurf Hydrofoil.

Os esportes de vela, assim como o turismo náutico, de experiência, de base comunitária e de natureza, vêm ganhando destaque nas cidades integrantes do Circuito Litoral Norte com o objetivo de desenvolver uma atividade turística sustentável e segura nesse momento de retomada. “Ficamos muito felizes com o retorno da Semana Internacional de Vela, um dos eventos que fazem parte da vocação do turismo esportivo da região do Litoral Norte. Com segurança, protocolos e público de alto nível, vemos que gradualmente os principais eventos que movimentam a economia local seguem retomando”, acrescenta o presidente interino do consórcio turístico, Gustavo Monteiro.

Rica em biodiversidade e atrativos naturais, a região turística também vem apostando em roteiros intermunicipais e integrados para oferecer cada vez mais atrações completas para os seus visitantes.

As inscrições da Semana Internacional de Vela de Ilhabela vão até 19 de julho e podem ser feitas pelo site: https://www.sivilhabela.com.br/inscricoes-para-a-siv-ilhabela/.

Cantor e compositor Otto apresenta músicas inéditas no Inhotim em Cena

Brumadinho, por Kleber Patricio

Foto: Raval Filmes.

Música, arte e natureza se unem em mais uma superprodução do Inhotim em Cena 2021. Neste sábado (17), o cantor e compositor Otto estreia na programação cultural, com patrocínio do Instituto Cultural Vale. O show entra no ar no site e nas redes sociais do Inhotim às 11h e foi gravado na Estufa Equatorial. O ambiente, dedicado ao cultivo de plantas da coleção que precisam de condições controladas de umidade e temperatura, é um espaço restrito, aberto ao público apenas em situações especiais.

Bastante emocionado durante as gravações, Otto comparou o lugar a um templo de renascimento. Cercado de plantas das mais diversas espécies, ele lembrou que esses são seres sensíveis e, ao mesmo, importantíssimos para nossa sobrevivência. “Considero um renascimento meu estar aqui com todo esse verde e, neste momento tão difícil para o Brasil, ficar em meio à ciência e à arte”, disse.

Em primeira mão para o Inhotim em Cena, Otto preparou um repertório com canções de álbuns lançados ao longo da carreira e duas músicas inéditas do disco Canícule Selvagem. Canícule, a canção título do álbum, é uma homenagem à música francesa, com uma pegada mais eletropop. Já Anna, mais eletrônica, tem participação de Nina Miranda. “Vivo por meio dos sonhos e, aqui, parece que estou dentro de um”, completou Otto.

Programação cultural 2021

O Inhotim em Cena 2021 tem sido uma importante ferramenta de fomento da produção de artistas durante a pandemia.

O show de Arnaldo Antunes continua disponível em redes como o YouTube do Inhotim e já teve mais de 27 mil visualizações. A próxima atração é Pedro Luís e Orquestra de Câmara Inhotim, dia 14/8.

Funcionamento do Inhotim | Durante o período de recesso escolar (até 1º de agosto), o Instituto Inhotim está de portas abertas aos visitantes de quarta a domingo, com limitação da capacidade de público (500 pessoas) e uso de máscara e álcool em gel, entre outras medidas – lembrando que o parque está sujeito à capacidade máxima e os ingressos devem ser adquiridos antecipadamente on-line pela Sympla, tiqueteira oficial do Inhotim. Confira no site todas as regras de visitação.

Ingressos Inhotim

Inteira: R$44 | Meia: R$22

Na última sexta-feira de cada mês (exceto em feriados), a entrada é gratuita. Para quem puder visitar o instituto em mais de um dia, os passaportes estão com preços atrativos. Para os moradores de Brumadinho cadastrados no programa Nosso Inhotim, todos os dias são de entrada gratuita.

Rua B, 20, Inhotim, Brumadinho/MG.

Selo SESC lança álbum com canções de Jorge Salomão

São Paulo, por Kleber Patricio

Jorge Salomão em foto de Renan Abreu.

Jorge Salomão (1946-2020) viveu entre as artes e, por transitar entre o teatro, a poesia, a performance e a música, costumava dizer que era malabarista. Seu pensamento original, espirituoso e apaixonado marcou seu modo de criar – e de viver. Poéticas é o primeiro álbum com suas músicas reunidas e será lançado em meados de agosto pela gravadora do SESC São Paulo. Mas no próximo dia 9 de julho, o Selo SESC apresenta o single Pseudoblues, que poderá ser ouvido em todas as plataformas. O Selo SESC também oferece o conteúdo gratuitamente. Confira aqui.

O disco foi gravado ao longo do ano de 2019 e início de 2020. Jorge Salomão acompanhou o processo de escolhas das canções, dos artistas envolvidos e chegou a ouvir as gravações antes de vir a falecer, em 7 de março do ano passado, aos 73 anos. Na observação de Luiz Nogueira, diretor artístico do álbum, essa seleção foi feita por afinidades e as 14 faixas fazem um passeio por antigos sucessos.

Pseudoblues, na voz de Mônica Salmaso, faixa escolhida para abrir o lançamento do disco, foi lançada inicialmente por Marina Lima no álbum Virgem, de 1987. “A gravação conhecidíssima desta canção, cantada pela Marina, é muito forte na minha lembrança, mas a sonoridade linda que o Webster Santos trouxe para o arranjo, somada à participação do Edu Ribeiro, que gravou ao vivo comigo, me ajudaram a encontrar a minha forma de cantá-la”, afirma Mônica.

Embora com alguns traços comuns nos timbres, as duas cantoras têm trajetórias diferentes e as duas versões mostram esse caminho. Também revelam a elasticidade do poeta, capaz de ir do rock à música popular brasileira com facilidade.

Na direção e produção musical de Mario Gil, os arranjos e harmonias de Poéticas procuraram dar mais liberdade aos cantores. Ele trouxe ainda outros dois arranjadores Webster Santos e Cezinha Oliveira para que as letras trafegassem entre as várias vertentes que Jorge Salomão passeava como letrista.

Monica Salmaso durante a gravação do single. Foto: Tomada Produções.

Poéticas | É o primeiro disco que reúne suas composições. Em conversas durante a gravação, Jorge Salomão dizia que era o momento de “exercitar a linguagem” e, apesar da situação do País, era importante estar atento e criar. Ele também lembrava que escrevia e declamava em voz alta suas letras para perder o rigor da imagem do poeta e deixar suas criações mais perto das pessoas. Poéticas ele desejava assim: elaborado musicalmente e acessível aos ouvintes.

Além de Mônica Salmaso, o disco traz as vozes de Almério, Renato Braz, Áurea Martins, Zélia Duncan, Jussara Silveira, Zeca Baleiro, Wanderléa, Dani Black, Khrystal, Chico Chico, Patrícia Mellodi e Frejat.

O disco também reuniu um time grande de músicos. Mario Gil, além de diretor, produtor, violonista, dividiu os arranjos Webster Santos (guitarra e slides) e Cezinha Oliveira (violão e baixo elétrico). Pariticiparam os músicos Sizão Machado (baixo elétrico), Guilherme Ribeiro (sanfona e piano), Daniel Allain (Flauta), Guello (Percussão), Marcelo Mariano (baixo elétrico), Edu Ribeiro (bateria), Vana Bock (cello), Daniel Alcântara (Trompete) e Daniel Alcântara (Flugel).

Jorge Salomão | Poeta, letrista, diretor de teatro e performer, Jorge Salomão nasceu no interior da Bahia, em 1946. Estudou Ciências Sociais e Teatro em Salvador e, entre 1967 e 1969, também dirigiu peças como O macaco da vizinha, de Joaquim Manuel de Macedo, A boa alma de Setchuan, de Bertolt Brecht, e alguns shows.

Em 1969, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde sua presença foi marcante na cena cultural da cidade. Trabalhou na revista Navilouca, criada por Waly Salomão, seu irmão, e Torquato Neto. Dirigiu o show Luiz Gonzaga Volta Pra Curtir, em 1972, que apresentou o músico pernambucano às novas gerações. Também produziu capas de discos e publicou os livros Mosaical (1996), O olho do tempo (1997), Campo da Amerika (1998), Sonoro (1999), Alguns poemas e + alguns (2016) e 7 em 1 (2020).

Como letrista, conquistou alguns grandes sucessos com algumas canções como Noite, na voz de Zizi Possi, e Pseudoblues, com Marina Lima. Foi parceiro de Frejat, Adriana Calcanhoto e Nico Rezende, entre outros.

Ficha técnica

Pseudoblues – Nico Rezende | Jorge Salomão

Voz: Mônica Salmaso

Guitarra e slides: Webster Santos

Baixo elétrico: Marcelo Mariano

Bateria: Edu Ribeiro

Arranjo: Webster Santos.

Serviço:

Selo SESC lança o single Pseudoblues, de Nico Rezende e Jorge Salomão

No SESC Digital e nas demais plataformas de streaming.

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