Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Arte & Cultura

Belém

Eventos fora do eixo: Após Lady Gaga no Rio, Mariah Carey, em Belém, lidera a descentralização de eventos no Brasil

por Kleber Patrício

O Brasil presencia uma transformação no cenário de grandes eventos musicais. O show gratuito de Lady Gaga em Copacabana, realizado em 3 de maio, reuniu aproximadamente 2,1 milhões de pessoas, tornando-se o maior da carreira da artista e o maior já realizado por uma mulher na história. O evento, parte do projeto ‘Todo Mundo no […]

Continuar lendo...

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Samy e Taly Cohen inauguram mostra na galeria de arte A Hebraica

São Paulo, por Kleber Patricio

Obra de Taly Cohen. Fotos: divulgação.

Com o tema Caminhos Paralelos, Samy e Taly Cohen expõem de 8 a 29 de agosto, na galeria de arte A Hebraica, localizada no Jardim Paulistano, em São Paulo, seguindo todos os protocolos de segurança contra o Covid-19. Com a curadoria de Olivio Guedes, a exposição será aberta ao público, incluindo não sócios da Hebraica, e contará com um total de 27 obras criadas durante o isolamento da pandemia.

Para a mostra, o designer Marroquino Samy Cohen, que já mora no Brasil há mais de 40 anos, transformou gestos e palavras em poesia criando um diálogo com a arte da Taly, que reinventou o espaço urbano através da sua arte. “Que honra viver esse momento ao lado do meu pai. Alegria indescritível”, comemora a artista.

Obra de Samy Cohen.

Taly Cohen é uma artista abstrata contemporânea representada pela galeria Chase Contemporary em Nova York e PicTrix em Lausanne, Suíça. Participou de importantes mostras como SPArte, Coletiva Galeria Eixo (RJ), X Salão Paulista de Arte Contemporânea, Projeto Galerias (Funarte), Anual de Artes (Faap), ArtSoul e Coletivo na White Porch Gallery, em Miami, entre outros. Além disso, foi citada pela revista americana Forbes e no site Artnet pela empresária Paris Hilton como um dos novos talentos de sua geração.

Samy Cohen é designer formado pela reconhecida Academia de Artes e Design Israelense, Betzalel. Sua paixão sempre foi transformar grandes ideias em realidade. Dedicou-se por muitos anos ao desenvolvimento de móveis para grandes marcas como Aspecto (fábrica própria), Oppa e Etna, sendo também designer de expositores publicitários para Honda, Deca, Elo Carpetes, Staroup e Arezzo, até que o Mestre Dante Dado di Giacomo, famoso escultor italiano (escultura em barro, cobre e metal) chegou em sua vida, abrindo seus horizontes artísticos e o fazendo reencontrar sua essência artística.

Desde a redemocratização, maioria dos ministros é homem, com mais de 55 anos e do Sudeste

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Alan Santos/Presidência da República.

Quando um presidente da República toma posse, é esperada a escolha dos nomes dos que vão chefiar os ministérios. Entender os critérios que levam à escolha desses nomes é o tema de um estudo feito por um pesquisador brasileiro e uma pesquisadora japonesa, professora nos Estados Unidos, publicado no dia 2 de agosto na Revista de Administração Pública (RAP).

Os pesquisadores Pedro Neiva, da Universidade de Brasília (UnB), e Taeko Hiroi, da Universidade do Texas (EUA), quiseram entender o que mais caracteriza a escolha de um ministro e se os fatores regionais influenciam na escolha do nome para esse cargo, principalmente quando se leva em consideração certos ministérios como Saúde, Fazenda ou Educação. Eles analisaram de que forma os critérios políticos, técnicos e de proximidade ao presidente podem influenciar na hora de indicar um ministro. “Na hora de escolher alguém para fazer parte da sua equipe, os presidentes precisam fazer um cálculo muito complexo, que não envolve apenas o relacionamento com o legislativo, mas também as forças políticas regionais, os grupos organizados da sociedade, o contentamento dos eleitores, a implementação de políticas públicas, as caraterísticas pessoais dos ministros e as suas próprias intuições e convicções”, explica Neiva.

Para chegar aos resultados, os pesquisadores analisaram a nomeação de todos os 578 ministros que tomaram posse no período pós-redemocratização brasileira, ou seja, de 1985 a 2021. Os autores tomaram como base um índice de importância ministerial criado por três outros cientistas políticos. Encontraram-se então alguns resultados sobre o tema: os ministros da chamada Nova República, em sua maioria, são homens, com uma média de 55 anos, formação superior, sendo 24% mestres e 20,6% doutores, vindos principalmente da região Sudeste — especificamente do estado de São Paulo.

Outro dado encontrado nessa pesquisa é que o quadro de nomeação dos ministros do atual governo de Jair Bolsonaro (sem partido) é o que mais se distancia da seleção histórica. O governo Bolsonaro foi o que mais escolheu ministros empresários e militares e foi também o que menos selecionou ministros com doutorado e a menor proporção dos que são oriundos do estado de São Paulo.

Para os pesquisadores, esse estudo é importante para conhecermos melhor os diversos fatores que influenciam na escolha dos ministros. “Não se trata de uma estratégia única. Além da negociação com os partidos, entram também no cálculo do presidente as questões técnica, regional, a relação do ministro com a sociedade, a sua lealdade e a própria estratégia de governo”, explica Neiva.

Os pesquisadores deixam como sugestão para trabalhos futuros o debate em torno da Presidência da República e a predominância de militares oriundos do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. E sobre o papel de Minas Gerais, que, no passado, já foi chamada de “fiel da balança da federação”.

(Fonte: Agência Bori)

Funssol prorroga Campanha do Agasalho 2021

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A Campanha do Agasalho 2021, que estava prevista para encerrar no último dia 30, vai se estender até o dia 15 de agosto. Devido às temperaturas, que vão até o próximo mês, e a alta busca por cobertores e roupas, o Funssol (Fundo Social de Solidariedade de Indaiatuba) decidiu prorrogar as arrecadações e doações por mais tempo levando em conta a necessidade da população.

Os interessados que quiserem contribuir com agasalhos, cobertores, calças, toucas e peças de frio em geral podem realizar a doação de abrigos novos ou seminovos que estejam em bom estado. Os pontos de coleta são a Prefeitura de Indaiatuba, Ponto Cidadão, Supermercado Sumerbol unidades 1 e 2, Supermercado Pague Menos e na Paróquia Santa Rita de Cássia.

Camerata Filarmônica de Indaiatuba apresenta concerto beneficente no próximo dia 22

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: website da orquestra.

Um dos principais objetivos da Associação Camerata Filarmônica de Indaiatuba (Acafi) é contribuir com o desenvolvimento de talentos da música clássica, colaborando para que consigam viabilizar seus estudos em grandes centros de música mundiais. Assim, no domingo dia 22 de agosto, às 18h, a Acafi realizará, na Colônia Helvetia, o concerto beneficente Jovens Talentos.

A sugestão de contribuição voluntária é de R$20,00. O propósito do evento é auxiliar o jovem flautista e monitor dos projetos Camerata Aprendiz e Jovem, Lucas Martins Pedro, de 27 anos, com os custos de vida na Suíça, onde foi aceito no programa de mestrado da Universidade de Artes de Zurique, na classe de Philippe Racine, renomado flautista suíço. O curso terá início em setembro de 2021 e duração de dois anos. Para que Lucas consiga se manter durante esse período, serão necessários, em média, R$120.000,00.

Durante a semana que antecede o dia do concerto, de 16 a 21 de agosto, os ensaios, que acontecerão das 19h às 22h no mesmo local da apresentação, serão abertos à imprensa. Lucas Martins Pedro, atração principal e motivação do concerto, estará disponível para entrevistas durante esse período.

Seguindo os protocolos estabelecidos pelo governo do estado de São Paulo para a Covid-19, o concerto terá capacidade limitada, com espaço para 30 pessoas. O evento também será transmitido pelo canal do Youtube da Acafi e as doações podem ser feitas via PIX, pela chave 20.939.604/0001-05.

Lucas é bacharel em flauta transversal pela Universidade de São Paulo (USP). Durante sua graduação, o flautista tocou nos mais importantes grupos jovens da América Latina, como Orquestra Jovem do Estado, Banda Jovem do Estado e Orquestra Jovem do Theatro São Pedro, além de importantes orquestras profissionais do país, como a Orquestra Sinfônica da USP (Osusp) e a Orquestra do Theatro São Pedro (Orthesp). Entre os grandes festivais de música nacionais e internacionais que Lucas participou estão o Festival Internacional de Campos do Jordão e 8th Annual Texas Summer Flute Symposium, em Dallas, TX, nos Estados Unidos. Em 2020, de maneira remota, participou da Youth Orchestra of Americas (YOA), festival de orquestras mais importante das Américas na atualidade.

Abaixo, confira o repertório do concerto Jovens Talentos:

Vivaldi – Abertura da ópera L’olimpiade (I movimento – 5 min)

Vivaldi – Concerto para piccolo em Dó maior, RV 443 (12 min) – solista: Lucas Martins

C. P. E. Bach – Concerto para flauta Wq 166 H. 430 (20 min) solista: Lucas Martins

Fauré – Elegy (6 min) solista: Déverson Correio

Clovis Pereira – Aboio (6 min)

Bis

Villa-Lobos – Assobio a Jato – Solistas: Lucas Martins e Déverson Correia

Sobre a Camerata Filarmônica de Indaiatuba | A Camerata Filarmônica de Indaiatuba é uma associação sem fins lucrativos (Acafi), atuante no segmento musical com propósitos artísticos, educacionais e sociais. Sua equipe conta com músicos profissionais, educadores musicais e cargos de apoio de gestão, além da Diretoria Executiva, Conselho Diretor e Conselho Fiscal. A Acafi mantém a atuação de grupos musicais como a Camerata Filarmônica Brasileira, Camerata Filarmônica de Indaiatuba, Camerata Filarmônica Jovem, Camerata Filarmônica Aprendiz e Quarteto Guarany, além do Projeto Camerata Comunidade, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Indaiatuba e a Prefeitura Municipal de Indaiatuba.

De pai para filha: nordestina transforma grãos do cacau do pai em chocolate na periferia de São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

O cacau é uma fruta nobre e tradicional da agricultura brasileira. Ele tem função medicinal como diurético, energético, lenitivo nas inflamações e está presente como componente de diversos cremes e pomadas cicatrizantes. Consagrado no mundo inteiro por fornecer a matéria prima do chocolate a partir da torra de sua amêndoa, o doce mais amado da história surgiu há centenas de anos e existem muitas variações de produção e consumo dele. Uma das mais recentes novidades neste universo é “bean to bar”, que significa do grão à barra. O movimento, que surgiu no final da década de 1990 nos Estados Unidos no Estado da Califórnia, tem feito muito sucesso no Brasil e atualmente mobiliza 5% do mercado mundial.

Foi sabendo desta informação que a fundadora da Luzz Cacau, Josiane Luz, passou a se interessar pelo assunto. Filha de um cacauicultor do Sul da Bahia, a chocolate maker e fundadora da Luzz Cacau trabalhava como gestora em uma multinacional. Ela afirma que sempre ouvia seu pai dizer que cacau dava prejuízo e, um dia, já morando em São Paulo, recebeu uma informação sobre o tamanho do mercado. O assunto despertou sua atenção e ela enxergou a oportunidade de alavancar o negócio que sustentou a família por anos.

A história da Luzz Cacau, que vem muito antes do acesso ao fantástico mundo das barras de chocolate, inicia quando um lavrador, que dedicou sua vida ao cultivo do cacau no centro-sul da Bahia, ensina o que significa sustentar uma família com o fruto da terra. “Muitas vezes, não prestamos atenção à forma como os negócios nascem, mas com a Luzz Cacau não foi assim, pois ela se mistura com a nossa história de vida. No cultivo, dedicação, valor e tradição no fruto”, conta Josiane, que foi a fundo sobre o beneficiamento das amêndoas, estudou todo o processo e, quando já dominava o assunto, precisou enfrentar um novo desafio: convencer o pai a mudar o formato do negócio em que atuava há décadas. O resultado, como já sabemos, foi positivo e a Luzz Cacau tem 64 pontos de venda por todo o País, loja online da marca e também de parceiros.

A empresa, que surgiu em 2020, é especializada em chocolates “tree to bar”, termo utilizado para designar a produção realizada pelo mesmo fabricante, desde o cultivo até a produção da barra. O “tree to bar” consiste em produtos de que se sabe todo o processo, desde o cultivo da terra, plantação do cacau, colheita, secagem da amêndoa, processamento e a produção do chocolate. Os chocolates Luzz Cacau são feitos de maneira artesanal, com grãos selecionados do cacau fino, advindos de agricultura familiar e com apenas três ingredientes. “O nosso chocolate não é apenas um produto disponível na gôndola para compra. Ele é uma história de família repleta de sustentabilidade e consciência de mundo”, afirma a CEO da empresa, que monitora 100% da rota de produção.

Chocolateria de origem | O cuidado em toda a produção, somado às modernas técnicas de produção de modo a posicionar o cacau como o verdadeiro “ouro” nacional, proporciona uma experiência gustativa única. Logo no primeiro ano de operação, a Luzz Cacau já conquistou o terceiro lugar no pódio dos melhores chocolates brasileiros – prêmio “bean to bar” –, com o produto barra ao leite.

Josiane Luzz.

O projeto de expansão já começa a ganhar forma e deve deslanchar ainda em 2021. Atualmente, no leque de produtos é possível encontrar seis sabores: o Chocolate Intenso 71%, Chocolate Intenso 62%, Chocolate Intenso 52%, Chocolate Intenso 62% com Pitanga Nativa, Chocolate Branco 36% com Açaí e o Chocolate Branco 36% com Gengibre. “Todos os nossos chocolates são 100% naturais e prezamos sempre pelo sabor de maneira saudável”, finaliza Josiane Luz.