Mulheres pretas são o grupo mais afetado: 72% relataram sofrer discriminação por dois ou mais motivos; 21,3% dos pretos relatam ser seguidos em lojas, índice 2,5 vezes o de brancos (8,5%)


Brasil
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Nos dias 22, 23 e 24 de outubro de 2021, sexta-feira e sábado às 21h, domingo às 20h, a Companhia dos Solilóquios realiza apresentações presenciais do espetáculo de teatro jovem Café no SESC Rio Preto, que fica na Avenida Francisco das Chagas Oliveira, 1333 – Chácara Municipal, São José do Rio Preto/SP.
Os ingressos serão vendidos antecipadamente no site do SESC (www.sescsp.org.br/programacao/225456_CAFE) e também na bilheteria da unidade, com valores entre R$20,00 e R$40,00. Pessoas com idade a partir de 12 anos devem apresentar comprovante de vacinação contra a Covid-19, com pelo menos a primeira dose.
Criada a partir de um poema escrito pelo dramaturgo Herácliton Caleb, Café é uma peça que aborda as expectativas e rituais de passagem dos romances juvenis para a fase adulta, com verdade e empatia, convidando o público de todas as idades para um momento de aproximação com o universo juvenil.
Com direção e dramaturgia de Bruna Vilaça, atuações de Felipe Herculano e Weslley Nascimento, Café busca um diálogo sincero com público, fugindo de estereótipos e formas caricatas de retratar a juventude. A obra adentra a vida de dois rapazes que vivenciam uma trajetória romântica permeada somente por assuntos sobre café – conflitos, inseguranças, paixões, fantasias, um misto de sensações que permeiam o período da juventude, retratadas com sensibilidade, cuidado e empatia.
Foto: Vinicius Santos.
O espetáculo traz uma encenação que transpassa o convencional teatro realista, misturando linguagens como artes plásticas, dança-teatro e musicalidades, facilitando a aproximação e a conexão entre a obra e o público. “Neste momento em que as apresentações começam a voltar ao formato presencial, propomos um encontro afetivo entre jovens. Queremos que essa história de amor e seus ritos de passagem cheguem até as pessoas levando sabor e energia, assim como um bom café”, comenta o grupo.
Idealizada em 2018, a Companhia dos Solilóquios tem como proposta a montagem de obras inéditas, propagando dramaturgias exclusivamente brasileiras e de novos formatos cênicos que possuam um grande poder de comunicação com o público, partindo sempre das temáticas sociais inerentes ao tempo presente.
A estreia de Café aconteceu no Centro Cultural São Paulo em 2019, onde realizou uma temporada de grande sucesso de público e mídia. E já passou por espaços emblemáticos como SP Escola de Teatro, SESC 24 de Maio, Programa Biblioteca Viva, Centro Cultural da Diversidade, #EmCasacomSesc e Casa de Cultura Vila Guilherme – Casarão, entre outros.
Em 2021, o grupo estreou o espetáculo de teatro jovem Doa-se um sofá verde menta no Centro Cultural da Diversidade e realizou a ocupação Fragmentos de Nós Dois no Centro Cultural São Paulo voltada ao público jovem, com diversas atividades artísticas como oficina e sarau. Em tom celebrativo, a ocupação também contou com as primeiras exibições do corte atual do longa-metragem Fragmentos de nós dois, que leva simbolicamente para o universo do audiovisual as histórias de amores e desamores de jovens do Brasil.
Mais informações em: www.facebook.com/ciadossoliloquios ou @ciadossoliloquios.
Ficha Técnica:
Direção e Dramaturgia: Bruna Vilaça | Poema: Café, de Herácliton Caleb | Elenco: Felipe Herculano e Weslley Nascimento | Concepção de Cenário e Figurino: Weslley Nascimento | Execução de figurino: Diamante Negro | Cenotécnico: Ivanildo Alceu | Desenho de luz e operação: Rafael Araújo | Trilha sonora e operação de sonoplastia: Henrique Berrocal | Produção: Jean Salustiano | Assessoria de imprensa: Luciana Gandelini | Assistente de produção: Bruna Vilaça.
Serviço:
Espetáculo Café, com Companhia dos Solilóquios
Sinopse: Dois jovens se conhecem em uma cafeteria da avenida central e vivenciam uma trajetória amorosa, na qual suas fases são comparadas às de um café sendo feito. O espetáculo adentra cenas das personagens em diferentes momentos do amor e através de analogias sobre café conseguem expressar sentimentos e retratar um romance projetado para o futuro, mas perdido no tempo. Duração: 60 minutos.
Drama, teatro, narratividade.
Classificação: 14 anos
Quando: 22, 23 e 24 de outubro de 2021
Horário: sexta-feira e sábado às 21h / domingo às 20h
Onde: SESC Rio Preto – Endereço: Av. Francisco das Chagas Oliveira, 1333 – Chácara Municipal, São José do Rio Preto – SP – Telefone: (17) 3216-9300
Formato presencial
Teatro com capacidade reduzida
Ingressos: R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia-entrada)
Venda on-line e presencial na bilheteria: https://www.sescsp.org.br/programacao/225456_CAFE
Outras informações: Pessoas com idade a partir de 12 anos devem apresentar comprovante de vacinação contra a Covid-19, com pelo menos a primeira dose. O comprovante pode ser físico (carteirinha de vacinação) ou digital e um documento com foto. O uso da máscara é obrigatório durante toda sua permanência na Unidade.
(Fonte: Luciana Gandelini Assessoria de Imprensa)
Evento conta com mais de 100 expositores. Fotos: Daniel Cardoso .
A APAE Indaiatuba confirmou a realização da 21ª edição da Feira da Bondade. O evento, que conta com parceria da Prefeitura de Indaiatuba, acontece de 9 a 12 de dezembro no Pavilhão da Viber.
Com o lema Ser Bom Faz Bem, a Feira, que está celebrando 21 anos, reunirá expositores com produtos e serviços de diferentes segmentos; entre eles, acessórios, moda, papelaria criativa, plantas, decoração, cosméticos, produtos veganos, artesanato (incluindo o que é produzido na APAE) e gastronomia. Além dos expositores, a Feira terá ainda uma praça de alimentação com opções variadas – de pastel, lanches, yakissoba, pizza, crepe, tempurá, bolo, sorvete e churros.
Além das exposições, o tradicional evento de Indaiatuba promete uma programação cultural recheada de shows, apresentações musicais, danças e coral, entre outras atividades já previstas para acontecer nesta edição, que ganhou dois dias com entrada gratuita e uma recepção especial para grupos de terceira idade nos dias 9 e 10 (quinta e sexta-feira).
Feira também conta com programação cultural.
A Feira marca a volta dos eventos presenciais da APAE, que estavam em pausa devido à pandemia. “Estamos muito felizes por recomeçar a nossa programação de eventos presenciais este ano, pois, nesta edição, vamos comemorar também os 191 anos de Indaiatuba, a reinauguração do Pavilhão da Viber, os 45 anos da APAE e os 21 anos da Feira da Bondade. Queremos compartilhar nossa alegria e felicidade com todos. A Feira está ficando belíssima, com mais de 100 expositores muito empenhados em trazer o melhor a nossa população”, conta Mariza Bernardinetti Muller, coordenadora de eventos da APAE e presidente da Feira da Bondade.
Funcionamento | A Feira da Bondade faz sua abertura no mesmo dia em que a cidade celebra seu 191º aniversário – 9 de dezembro –, a partir das 14h e encerra o expediente às 22h. Já nos dias 10, 11 e 12, o horário de funcionamento da Feira será das 10h às 22h. A entrada é gratuita, porém nos dias 11 e 12 – como nos anos anteriores – haverá o Ingresso Solidário no valor de R$2, que será totalmente revertido à APAE. O evento conta também com estacionamento gratuito.
Pensando em oferecer um evento tranquilo e seguro por conta da pandemia de Covid-19, a Feira seguirá todas as medidas preventivas e sanitárias, como controle de acesso, pontos com álcool em gel e uso obrigatório de máscara.
Participação | Para quem quer expor sua marca, dá tempo: ainda existem cotas de patrocínio master e led disponíveis para expositores. Além disso, a novidade da edição é a área do artesão, um espaço de exposição exclusivo para pequenos artesãos, com valor mais acessível. Interessados devem entrar em contato pelo telefone (19) 3801-8898 ou por e-mail, no endereço comercial@apaeindaiatuba.org.br.
A 21ª Feira da Bondade tem patrocínio de GTA Segurança, V&S Limpeza, Thunder Monitoramento, Disk Chopp do Alemão, Fran’s Café, Monark Bicicleta, HAOC Saúde, RIP Serviços Industriais e Ameripan. O Pavilhão da Viber está localizado à Rua Almirante Tamandaré, 675, no bairro Cidade Nova II – Indaiatuba (SP). Mais informações pelo telefone (19) 3801-8898 ou e-mail comercial@apaeindaiatuba.org.br.
Vídeos:
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Áudio: clique aqui.
(Fonte: Armazém da Notícia)
Foto: Eliandro Figueira.
As bandas DVS, Black Mapache, Cálibra, Cries for Help, Hutal, Insone, Mephysto, Panapaná, Projeto RG 10, Reggae’n Roll, Stupid e Triunfo são as finalistas do Festival de Rock Virtual de Indaiatuba 2021, promovido pela Secretaria de Cultura de Indaiatuba. Todas entram em estúdio para gravação da música concorrente e os vídeos serão disponibilizados no portal Cultura Online entre os dias 29 de outubro e 7 de novembro.
No total, foram 20 bandas inscritas e 17 participações efetivadas, seguindo todas as regras estabelecidas pelo Edital de Participação do festival. Os trabalhos foram enviados para análise dos jurados, que definiram os 12 finalistas. A comissão é formada pelo guitarrista Rafael Bittencourt, do Angra; o cantor, compositor e produtor Marcelo Pompeu, da Korzus e o guitarrista, vocalista e compositor Clemente Nascimento, um dos fundadores da banda Inocentes.
Nesta etapa eliminatória, os vídeos enviados pelos participantes foram analisados pela Comissão Julgadora por meio dos seguintes critérios de pontuação: Interpretação (expressão musical, afinação, dicção e presença de palco), Composição (letra, estrutura poética, prosódia musical e contexto da obra) e Desempenho Musical (criatividade, arranjo, técnica e entrosamento).
Votação | Agora, as bandas entram em estúdio para gravação da música concorrente e os vídeos serão disponibilizados no portal Cultura Online (www.indaiatuba.sp.gov.br/cultura-online/) entre os dias 29 de outubro e 7 de novembro. As três bandas mais votadas pelos internautas receberão três, dois e um ponto, respectivamente, que serão acrescidos à média da pontuação oferecida pela Comissão Julgadora.
A divulgação do resultado acontece dia 8 de novembro. Os prêmios serão de R$6 mil para o primeiro colocado, R$4.500 para o segundo e R$3.500 para o terceiro. Melhor Composição e Melhor Intérprete levam ainda R$2 mil cada.
A banda Stupid venceu a edição 2020 do Festival de Rock Virtual ao ficar em primeiro lugar na votação entre os jurados e em segundo na votação popular. A segunda colocação geral ficou com a banda Mephysto, seguida pela Medo da Noite.
Jurados | Rafael Bittencourt formou-se Bacharel em Composição Musical e Regência em São Paulo, em 1996, pela Faculdade de Artes Santa Marcelina. Poucos anos antes, em 1991, fundou a mundialmente famosa Angra, uma das primeiras bandas de symphonic metal do mundo. O primeiro álbum da Angra, Angels Cry, alcançou disco de ouro no Japão e levou a banda a uma história de sucesso pelo mundo todo, alcançando a marca de mais de um milhão de discos vendidos. Ao longo de sua carreira, seja pelo Angra ou em seu projeto solo, Rafael tem uma discografia de 24 títulos, incluindo singles, CDs, EPs e DVDs.
Marcello Pompeu iniciou sua carreira em 1982 em um festival de escola, sem pretensões profissionais, mas logo descobriu seu talento para a música. No ano seguinte, foi um dos fundadores da Korzus, banda brasileira de trash metal, considerada uma das maiores do gênero na América Latina. Como produtor, venceu o Grammy Latino 2009 de Melhor Álbum Cristão em Língua Portuguesa, com Depois da Guerra, do Oficina G3. Com a Korzus, tocou no Rock in Rio 2011 e recebeu o Prêmio Especial Homenagem Trajetória Internacional Quatro Décadas, do Prêmio Dynamite de Música Independente.
Clemente Nascimento é guitarrista, vocalista e compositor, um dos fundadores da Inocentes, clássica banda de punk rock paulistana, nascida em 1981, e desde 2004 também assumiu um dos vocais e guitarras da Plebe Rude, clássica banda de rock de Brasília. Em 2016, lançou seu primeiro disco solo, Clemente & A Fantástica Banda Sem Nome, pelo selo HBB e seu livro em parceria com Marcelo Rubens Paiva, intitulado Meninos em Fúria, pela Companhia das Letras.
É apresentador dos programas Estúdio Showlivre, no site Showlivre.com e na TVT (44.1 da TV Digital); o Heavy Lero, em parceria com Gastão Moreira no canal do YouTube Kazagastão; e apresenta o Filhos da Pátria na rádio Kiss FM de São Paulo.
(Fonte: Assessoria de imprensa/PMI)
Eva Castiel, Fanny Feigenson e Fulvia Molina inauguram experiência imersiva Mátria – Êxodos Contemporâneos, no Museu da Imigração de São Paulo. Foto: divulgação.
Mátria – Êxodos Contemporâneos é o nome da instalação de arte multimídia das artistas Eva Castiel, Fanny Feigenson e Fulvia Molina no Museu da Imigração sobre mulheres imigrantes contemporâneas e o elo afetivo fundamental estabelecido entre mães e filhos por meio das cantigas de ninar, que passa a ocupar 2.900m² dos jardins do Museu.
Mátria, cujo conceito é intrinsecamente ligado às origens, histórias e antepassados de todos nós, é composta de uma instalação sonora e um vídeo. Constituída de mais de uma dezena de caixas de som espalhadas pelos jardins do entorno do museu, a instalação sonora reproduz, continuamente, canções de ninar originárias de Portugal, Argentina, China, Japão, Espanha, Itália, Hungria, Brasil e nossa Amazônia , entoadas em suas línguas de origem materna, inclusive em iídiche, por mulheres contemporâneas, gravadas especialmente para o projeto. Estas canções estão disponíveis em uma playlist no Spotify.
Mátria também incluirá uma extensão colaborativa, paralela à instalação, para que o público possa contribuir e incluir suas canções de ninar e memórias preferidas da infância, gravadas em áudio ou vídeo, no Instagram do projeto (@expomatria), ampliando a experiência para além dos muros do Museu.
“Muitas das músicas são apenas cantadas entre os dentes: o sono vem com o ritmo sozinho e a vibração da voz nesse ritmo”, afirma o curador Márcio Seligman-Silva no texto de apresentação e, citando o poeta espanhol Federico García Lorca, destaca que as canções de ninar têm uma origem popular entre mulheres que sentem a maternidade como um desafio diante de sua pobreza contínua. “As letras das canções vão contra o sono e seu rio tranquilo. O texto provoca na criança emoções e estados de dúvida, terror, contra os quais a mão borrada da melodia tem que lutar, penteando e domando os cavalos empinados que esvoaçam nos olhos da criatura.
Mátria – Êxodos Contemporâneos, instalação de Eva Castiel, Fanny Feigenson e Fulvia Molina no Museu da Imigração. Imagem: divulgação.
O medo é tema nestas canções, despertado na criança através de personagens como o “bicho papão”, e “empurra-a para o mundo do sono, na sua busca por proteção. Também as suas mães foram empurradas de suas pátrias. Também elas buscam, aqui, construir uma Mátria entre nós”.
Já o vídeo, com o depoimento da jovem universitária venezuelana Saray, que descreve as agruras pelas quais passou – teve que parar os estudos, vender tudo que tinha, para poder sobreviver, até o desafio de migrar para um país estranho – será exibido em looping em uma instalação na antiga plataforma ferroviária, aonde chegavam os imigrantes que vinham do Porto Santos. Ela fez parte, com seu marido, do primeiro grupo de venezuelanos que chegou a São Paulo, em 2019, através da Missão Paz.
A exposição será inaugurada em 29 de outubro e ficará em cartaz até 26 de dezembro, no Museu da Imigração, edifício no qual funcionou por quase um século (1887–1978) a Hospedaria de Imigrantes do Brás, que fazia o acolhimento dos imigrantes que chegavam a São Paulo. Desde 1993, a instituição preserva a história dessas pessoas e fomenta o diálogo sobre as migrações como um fenômeno contemporâneo. “Toda a arte que se põe no mundo é política”, afirma Fulvia sobre Mátria – nome que presentifica o universo cultural, afetivo, subliminar, maternal, feminino da terra-mãe e faz um contraponto com pátria, que remete, subliminarmente, ao poder territorial, armado, colonialista, essencialmente masculino. O olhar para o outro, como mulheres, que sofrem preconceito e discriminação (de gênero, etnia e religião), é refletido no conceito da mostra, cujo propósito é o resgate, com foco na mulher migrante, da memória afetiva e da importância da mulher nas migrações, um processo sempre difícil, realizado em meio às incertezas e à dor de deixar para trás família, língua, costumes e, levando consigo a prole, a enfrentar preconceitos e o desafio de fazer a travessia para um novo ambiente físico, econômico e cultural. “Nos unimos através do viés da estrangeira. Não somos de nenhum lugar, somos de nós mesmas”, afirmam as artistas, que juntas, em 2019, apresentaram a exposição [IN]VISÍVEIS – Polacas: Memória e Resistência na Oficina Cultural Oswald de Andrade, em São Paulo – também sob a curadoria de Seligmann-Silva, sobre o destino de jovens mulheres traficadas para a América.
A imigração no Brasil | A população brasileira tem suas origens na imigração, como se nota nos nomes, nos costumes, na gastronomia e nas concentrações das diferentes nacionalidades em seus bairros – como na Liberdade, com os japoneses, e o Bom Retiro, no início com os imigrantes espanhóis e italianos, seguidos de judeus e, agora, com os coreanos e bolivianos, para citar apenas dois. Na atualidade, a imigração passa por uma grande mudança e, ao invés da imigração de populações do norte, tem predominado a parcela de imigrantes do Sul Global, com a vinda de senegaleses, angolanos, haitianos, congoleses e venezuelanos, entre outros. Entre 2011 e 2019, segundo o relatório do Observatório das Migrações Internacionais, recebemos no Brasil 1.085.673 imigrantes. Outra mudança observada é que nos últimos cinco anos da década passada houve um aumento da imigração feminina, com destaque para paraguaias, venezuelanas, haitianas e cubanas. De acordo com a ONU, no mundo, entre os que trabalham e vivem fora de seu país, 272 milhões (47,9%) são mulheres. Entre 2010 e 2019, 688.367 mulheres imigrantes se estabeleceram no Brasil. “Mas elas sofrem discriminação tanto para conseguir trabalho digno como na sua remuneração. Elas ainda são submetidas a uma máquina econômica que tende à reprodução de papéis de gênero no campo laboral. Essas imigrações têm em sua origem seja questões econômicas, seja uma situação política que produziu um deslocamento forçado”, explica o curador Márcio Seligmann-Silva, tradutor, teórico e crítico literário, professor na Unicamp, ganhador do Prêmio Jabuti de Literatura em 2006 e finalista na mesma premiação em 2000.
Sobre as artistas | Eva Castiel – artista multimídia, iniciou sua formação artística no final dos anos 70, sob orientação de Anna Barros, Carmela Gross e Carlos Fajardo. Nos anos 90, estuda com Menashe Kadishman em Nova York. Realizou diversas exposições individuais no Brasil e em países como Alemanha, Israel, Inglaterra, Hungria, Estados Unidos e China, entre elas: Em si, na Biblioteca Mário de Andrade; Feelings não têm fronteiras, na Galeria Mônica Filgueiras; Infinita, na Valu Oria Galeria e, Kalk, na Galeria Barsikow. Participou de várias exposições coletivas, entre elas: Corpoinstalação, no SESC Pompéia; Paralela Bienal de São Paulo; (in)corporatura, na Galeria Mônica Filgueiras e São Vito no Arte Cidade Zona Leste. Em 2018, lançou o livro Estrangeira, sua primeira monografia, em que percorre cronologicamente desde as instalações mais recentes até as pinturas dos anos 80.
Fanny Feigenson graduou-se em Comunicação e Artes pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1974), onde também fez seu mestrado em Comunicação e Artes (1996) sob orientação de Teixeira Coelho e doutorado em Poéticas Visuais pela Universidade de São Paulo (2003) sob orientação de Carlos Fajardo, que resultou na instalação Cerejas e Framboesas, no Centro Universitário Maria Antonia, da USP. Entre várias exposições no Brasil e Alemanha, ganhou um prêmio na Bienal da Sérvia em 2004, com um vídeo que questiona a Morte. Participou no mesmo ano da Arco, em Madri, pela galeria Valu Oria, local que abrigou sua mostra individual SexShop. Em 2008 desenvolve o conceito da loja de design Chic lab de criação. A exposição Harpias XXI, de 2018, participa da coletiva com as também artistas e professoras da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Maria Augusta Pisani, Ruth Verde Zein e Ana Gabriela Gordinho Lima, no Centro Histórico e Cultural Mackenzie (CHCM). Em 2019 inicia um estágio pós doutoral na PUC/ SP no grupo de subjetividade da Pós-graduação em Psicologia Clínica, com supervisão de Peter Pal Pelbar. Atualmente é professora no curso de Design e de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie e desenvolve trabalhos de arte nas áreas Moda, Design, Instalações e Intervenções Públicas. Lançou ainda o livro Ventania Solar, Pós Doc 2021.
Juntas, Eva Castiel e Fanny Feigenson participaram de diversas mostras, como A oeste o muro, que ocupou a Capela do Morumbi, em São Paulo, e foi exibida em Berlim e Colônia, na Alemanha, em 1998, Genius Loci no Instituto Maria Antônia, em 2002, e a participação na Paralela Bienal de São Paulo, 2006. A instalação e Intervenção sonora Por 1 Triz foi realizada no Ateliê de Fanny e no Museu Judaico de São Paulo, em 2016. Em Polacas, Memória e Resistência, na Oficina Oswald de Andrade, no ano de 2019, Eva e Fanny se uniram a Fulvia Molina.
A artista Fulvia Molina, nascida em Jeriquara, SP, em 1945, tem sua atenção voltada à memória política e social do país, principalmente nos aspectos ligados à violação dos direitos humanos, à condição feminina, à exclusão social e à migração. É Mestre em Artes pela Escola de Comunicações e Artes da USP, fez residência artística na Faculdad de Bellas Artes da Universidad Politécnica de Valencia, Espanha, no Centre de Diffusion Press Papier de Québec, Canadá, e no Frauen Kunst Forum em Hagen, Alemanha.
Vivendo e trabalhando em São Paulo, tem participado de exposições internacionais em Berlim, Essen, Hagen, Québec e Madrid, entre outras cidades, como as exposições MemoriAntonia (Centro Universitário Maria Antônia, 2004); A Alma dos Edifícios (Salão Negro, Congresso Nacional, Brasília, DF, 2004); Zwischen Revolution und Revolte: 1968 in Latinamerika (Ibero-Amerikanischen Institut, Berlim, Alemanha, 2008) , Hiatus: Arte, Memória e Direitos Humanos na América Latina (Memorial da Resistência-Estação Pinacoteca, 2018) e [IN]VISÍVEIS – Polacas: Memória e Resistência (Oficina Cultural Oswald de Andrade, São Paulo, 2019).
Serviço:
Mátria – Êxodos Contemporâneos
Instalação no Museu da Imigração – de Eva Castiel, Fanny Feigenson e Fulvia Molina
De 29 de outubro a 26 de dezembro de 2021
Museu da Imigração
Rua Visconde de Parnaíba, 1.316 – Mooca – São Paulo/SP
Tel.: (11) 2692-1866
Funcionamento: de terça a sábado, das 9h às 18h, e domingo, das 10h às 18h (fechamento da bilheteria às 17h).
R$10 e meia-entrada para estudantes e pessoas acima de 60 anos | Grátis aos sábados
Acessibilidade no local – Bicicletário na calçada da instituição
Instagram: @expomatria
Spotify: https://open.spotify.com/show/4pMAZ2mlM8cUoEWWc7PgFz?si=50002b1bede84aed.
(Fonte: Vicente Negrão Assessoria)
Foto: divulgação.
A Intuição Companhia de Dança realiza presencialmente neste domingo, 24 de outubro, às 17h, o espetáculo O Antropólogo Viajante na Concha Acústica do Taquaral. A entrada é gratuita e o público-alvo é jovem e adulto. A quantidade de público no local será limitada obedecendo os protocolos sanitários. A apresentação tem apoio do governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo também apoia o evento.
O espetáculo interage com o meio ambiente em uma viagem com Charlie, um ambientalista contemporâneo que busca respostas sobre o presente com nossos ancestrais, desde 150 mil anos atrás. A duração é de 50 minutos e, ao término, abre uma roda de conversa com o público abordando temas como sustentabilidade, dicas de reciclagem, reutilização e redução de lixo. É obrigatório o uso de máscara e álcool em gel e distanciamento social.
As obras da Intuição Companhia de Dança abordam temas atemporais, inerentes à vida, instigando uma profunda reflexão sobre os caminhos do psicológico humano. Neste novo espetáculo, O Antropólogo Viajante, ela parte da constatação de que não fomos a única espécie de hominídeos a habitar o planeta.
A direção e coreografia é de Vinícius Anselmo, premiado em importantes festivais nacionais e internacionais de ballet como Tanzolymp (Alemanha), YAGP (Nova York) e Festival de Dança de Joinville (Brasil). Anselmo estudou em Paris, na França, o repertório e construção coreográfica de grandes nomes como Jiri Kilyan, Ohah Naharin, Cristal Pite e Sharon Eyal.
A locução é de Rodolfo Dias (Dipa) e os diálogos foram escritos por Rodrigo Vilalba, doutor em Comunicação e Letras e professor de Teoria da Comunicação, Antropologia Cultural e Filosofia. Vilalba integra o quadro da Intuição Companhia de Dança, formada ainda por professores renomados, musicistas e dez bailarinos.
Serviço:
O Antropólogo Viajante, com Intuição Companhia de Dança
Data e Horário: 24 de outubro, domingo, às 17h
Local: Concha Acústica – Auditório Beethoven. Av. Dr. Heitor Penteado, s/nº – Parque Portugal – Taquaral – Campinas/SP
Mais informações: https://www.intuicaocia.com.br.
(Fonte: Assessoria de imprensa/Secretaria de Cultura e Turismo de Campinas)