‘Eu parei de andar e aprendi a voar’ chega ao público com uma mensagem poderosa sobre autonomia e transformação


São Paulo
Fotos: divulgação.
No dia 3 de setembro de 2022 (sábado), às 20h30, o Grupo Paranga realiza o show de lançamento do álbum instrumental “Redoma”, com os violonistas Negão dos Santos e João Gaspar, no Coreto Elpídio dos Santos, em São Luiz do Paraitinga. A apresentação faz parte da programação da 17ª Semana Elpídio dos Santos, que acontece anualmente na cidade para divulgar obras musicais do Vale do Paraíba, em especial a produção artística de Elpídio dos Santos, um ícone da música caipira e de muitos outros gêneros.
Além da apresentação presencial, a partir do dia 7 de setembro (quarta-feira), às 17h, o Paranga disponibiliza a versão online do show de lançamento no canal do youtube do grupo: www.youtube.com/parangaoficial.
Trazendo ao público um verdadeiro tesouro guardado pela família de Elpídio dos Santos, o álbum “Redoma” nasce com o objetivo de registrar e preservar 10 obras instrumentais inéditas desse artista, que é um genuíno representante da cultura musical brasileira.
O disco tem produção executiva de Lia Marques e Renata Marques; direção artística e musical de Negão dos Santos, filho de Elpídio; produção musical de João Gaspar, e conta com participações especiais de Gabriel Sater, Mestrinho, Neymar Dias, Toninho Carrasqueira, Salomão Soares, Choro das 3, Thadeu Romano e Léo Couto.
Nos shows o público poderá conferir um repertório das músicas instrumentais “Maria Regina”, “É assim o amor”, “Antes da hora”, “Pedro Peralta”, “Bota do Elpídinho”, “Na hora” e “Depois da hora”, compostas por Elpídio dos Santos na década de 1950, e “Carrinho do Paulo”, “Maria Cinira” e “Clea”, compostas por ele na década de 1960.
Dono de produção multifacetada, que reúne perto de mil composições em que se misturam toadas, foxes, sambas, guarânias, valsas, choros, dobrados para bandas e peças para corais, Elpídio ganhou notoriedade ao produzir 26 canções para trilhas sonoras de 19 filmes do cineasta Amácio Mazzaropi, de quem se tornara amigo.
Suas músicas foram também gravadas por nomes como Cascatinha e Inhana, Renato Teixeira, Tonico e Tinoco, Fafá de Belém, Almir Sater, Vanusa, Zeca Baleiro, Mariana Belém, Zé Geraldo, Chico Teixeira, Cláudio Lacerda, Juliana Caymmi, Gabriel Sater, entre outros, e integraram trilhas sonoras de novelas como “Cabocla”, “Pantanal”, “Meu pé de laranja lima”, “Rei do gado”, “Paraíso” e “Meu pedacinho de chão”.
O álbum “Redoma” busca reforçar e reconhecer a importância da obra deste artista que deixou sua marca na música popular do país ao criar verdadeiros clássicos como “Você vai gostar” (conhecida como Casinha branca) e “A dor da saudade”. Com esse projeto, o Paranga pretende mostrar toda a potência e a criatividade deste relevante compositor da música popular brasileira que não se prendeu a gêneros ou a rótulos. “Como diz minha irmã Maria Regina, a obra do meu pai é um tesouro que quanto mais repartido, mais cresce e finalmente chegou a oportunidade de compartilhar sua obra instrumental, ainda muito pouco explorada”, comenta o Negão dos Santos.
Elpídio faleceu em 3 de setembro de 1970, deixando por volta de mil composições, que servem como fonte de inspiração para novas gerações da música brasileira como um todo. “Passados mais de 50 anos do falecimento do maestro, é notável que a obra musical de Elpídio dos Santos ainda mantenha o viço e o frescor – e, de quebra, reserve gratas surpresas a quem se dispuser a garimpar as preciosidades de seu acervo. A permanência no tempo e no espaço é a prova maior de sua universalidade”, afirma o jornalista Luis Egypto sobre o álbum.
Sobre o Grupo Paranga
O Grupo Paranga, formado na década de 1970 em São Luiz do Paraitinga, tem como base de seu trabalho a obra de Elpídio dos Santos e a cultura do Vale do Paraíba, como Congada e Moçambique, dentre outros.
Seus integrantes foram os responsáveis pelo ressurgimento do carnaval luizense em 1981, caracterizado por tocar exclusivamente marchinhas compostas na cidade. O grupo participou do Festival MPB 80 da Rede Globo, fez parte do movimento de vanguarda Lira Paulistana, lançou seu primeiro LP “Chora viola canta coração” em 1983 e em 2009, na comemoração ao centenário de nascimento de Elpídio, gravou seu primeiro DVD com participações de Fafá de Belém, Renato Teixeira, Zeca Baleiro, entre outros. Além do Redoma, seus trabalhos mais recentes são o DVD “Festas, fogos, para-raio” (2019) e o EP “Que carnaval é esse” (2020).
O grupo é formado por Negão dos Santos, filho do compositor Elpídio dos Santos, que é músico (tendo o violão como seu principal instrumento), compositor, arranjador e produtor musical; João Gaspar, que é educador, compositor e produtor musical; além das cantoras Renata Marques e Lia Marques, que no CD instrumental “Redoma” atuam na produção executiva.
Mais informações: www.facebook.com/GrupoParanga e www.instagram.com/grupoparanga.
Serviço:
Show de lançamento do álbum “Redoma” com Grupo Paranga
Grátis – Classificação Livre
Show presencial – Quando: 3 de setembro de 2022 (sábado) – Horário: 20h30
Onde: 17ª Semana Elpídio dos Santos – Endereço: Coreto Elpídio dos Santos, Praça Dr Oswaldo Cruz, São Luiz do Paraitinga- SP
Show online – Quando: 7 de setembro de 2022 (quarta-feira) – Horário: 17h00
Onde: 17ª Semana Elpídio dos Santos
Onde assistir: www.youtube.com/parangaoficial.
(Fonte: Assessoria de Imprensa Luciana Gandelini)
Foto: Marcos Santos/USP Imagens.
Importante fonte de informação para o consumidor sobre produtos alimentícios, os rótulos de alimentos comercializados no Brasil ganharão um novo modelo a partir de outubro. Segundo determinação da Anvisa, opções que tiverem quantidades excessivas de sódio, açúcares adicionados e/ou gordura saturada terão essas informações destacadas por meio de um ícone de lupa. Apesar disso, a presença de alegações nutricionais (como “rico em vitaminas”) podem confundir o consumidor. É o que concluem pesquisadores das universidades federais de Minas Gerais e do Paraná em estudo publicado na “Frontiers in Nutrition” nesta segunda-feira (22).
Para avaliar a interação entre selos e alegações, os cientistas fizeram um experimento com 720 participantes, expondo-os a diferentes tipos de rótulos. A ideia era testar três tipos de selos: o octógono bem-sucedido no Chile, o modelo da lupa a ser implementado no Brasil e o modelo de triângulo proposto mas não aceito pela Anvisa, além de um grupo controle que não teve a exibição de alertas. Foram escolhidos produtos de três categorias (barras de cereal, biscoitos integrais e lanches do tipo snack), com um ou dois nutrientes em excesso e com alegações nutricionais (ora presentes, ora ausentes).
Após a exposição aos diferentes rótulos, os participantes deveriam responder a perguntas sobre nutrientes em excesso, sobre o grau de saudabilidade do alimento (em uma escala de 1 a 7 — de “não saudável” a “muito saudável”) e sobre sua intenção de compra do produto. Também foram feitas questões sobre o interesse de cada participante em manter uma alimentação saudável.
Os resultados indicaram que a presença de selos é melhor que a ausência deles: facilita a compreensão das informações nutricionais do produto pelo consumidor, além de reduzir a percepção de saudabilidade do alimento bem como a intenção de compra. “Na comparação entre os diferentes tipos de selos, os modelos de octógono e triângulo foram mais eficazes do que o modelo de lupa adotado pela Anvisa na redução da percepção de saudabilidade dos alimentos com dois nutrientes em excesso “, diz Sarah Morais, uma das autoras do estudo. “Isso pode ser explicado pelo fato de que o octógono e o triângulo são símbolos mais familiares para os consumidores e, em geral, transmitem a ideia de alerta.” Além disso, a exibição de dois alertas em um mesmo rótulo (indicando excesso em dois nutrientes) foi mais eficaz do que uma única exibição da lupa destacando as mesmas informações.
Apesar dos efeitos positivos dos alertas, sua presença não foi capaz de cancelar a ideia de positividade trazida pelas alegações nutricionais. A pesquisadora explica que ambos — selos e alegações — têm impacto na escolha do consumidor, mas funcionam de forma independente um do outro. “Enquanto o selo pode indicar que o alimento tem alto teor de gordura saturada, por exemplo, uma alegação pode destacar uma redução em sódio, o que poderia causar certa confusão no consumidor”, diz.
As alegações também tiveram efeito sobre os participantes do estudo: reduziram sua compreensão das informações nutricionais, aumentaram a percepção de saudabilidade dos alimentos e, no caso dos biscoitos e snacks, também aumentaram a intenção de compra.
O estudo mostra que, embora a rotulagem a ser adotada em outubro não tenha obtido os melhores resultados no estudo, a presença dos selos gera benefícios ao consumidor, principalmente em seu entendimento e julgamento sobre percepção da saudabilidade do produto e em sua intenção de compra. O tema, no entanto, deve ser investigado de forma mais detalhada para que se esclareçam as possíveis mudanças no comportamento do consumidor ao interagir com a rotulagem.
(Fonte: Agência Bori)
Tocheiro em exibição na mostra. Fotos: divulgação/MAS.
O Museu de Arte Sacra de São Paulo exibe a exposição “Te Deum” em comemoração ao bicentenário da Independência. Sob curadoria de Beatriz Cruz e João Rossi, a mostra rememora um costumeiro ato litúrgico, à época, utilizado para a recepção de autoridades tanto políticas como eclesiásticas.
Recorte da História
No dia 14 de agosto de 1822, o Príncipe Regente deu início à jornada de 634 km, com início na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, pela Real Estrada de Santa Cruz com destino a São Paulo, aonde chegaria 12 dias depois. Todas as paradas do percurso – Lorena, Guaratinguetá, Pindamonhangaba, Taubaté, Jacareí, Mogi das Cruzes – haviam sido estrategicamente planejadas na sua passagem pelo Vale do Paraíba, um dos motores econômicos do País à época, para que pudesse encontrar com as lideranças locais e firmar alianças. No momento em questão, a viagem – que se estenderia por quase um mês – era importante do ponto de vista político. A província de São Paulo vivia um momento conturbado, com um princípio de motim em que parte da elite ameaçava se recusar a cumprir ordens da capital.
Retrato de D. Pedro I.
Conforme progredia a viagem, a comitiva de cinco integrantes que deu início à jornada chega ao destino com muito mais de 30, uma vez que pessoas vão se incorporando a ela no decorrer do percurso. O grupo chega a São Paulo na manhã do dia 25 de agosto, onde participa de missa na capela de Nossa Senhora da Penha. Logo após, segue para a Capital e, na Sé, assiste com sua comitiva à solene Te Deum e depois recebe o beija-mão de autoridades e do povo.
TE DEUM
“Recepcionando o Príncipe Dom Pedro e sua comitiva, após a jornada de 13 dias vindo do Rio de Janeiro, o antigo costume religioso – Te Deum – aconteceu na igreja da Sé, no bispado de Dom Matheus de Abreu Pereira, onde o Príncipe Regente foi recebido com grande solenidade”, explica o curador João Rossi. Esse ato solene, até hoje utilizado em cerimônias importantes, foi explicado pelo Papa Bento XVI: “no ‘Te Deum’ está contida uma sabedoria profunda, aquela sabedoria que nos leva a dizer que, apesar de tudo, existe o bem no mundo e este bem está destinado a vencer graças a Deus, o Deus de Jesus Cristo encarnado, morto e ressuscitado”. No séc. XIX, “as cerimônias civis possuíam início nas igrejas, dado o vínculo entre a Igreja e o Estado, fundindo assim os dois poderes”, explica João Rossi.
Em 25 de agosto de 1822, o hino do Te Deum Laudamus (A Ti Deus louvamos), entoado em eventos solenes de ação de graças, foi regido pelo mestre de capela da Sé André da Silva Gomes em homenagem a Dom Pedro e sua comitiva. Como costume colonial, as orações cantadas sempre tiveram grande importância artística e cultural no Brasil. Grandes compositores dessas peças fizeram história na música brasileira, a exemplo do Mestre de Capela da Antiga Sé do Rio de Janeiro, Pe. José Maurício Nunes Garcia. “Seu contemporâneo em São Paulo, André da Silva Gomes, compôs e regeu muitos atos litúrgicos na Velha Sé Paulopolitana”, exemplifica João Rossi.
Partitura do “Te Deum”.
Na exposição do Museu de Arte Sacra, relíquias da Antiga Sé e outras peças históricas e de mobiliário compõem a ambientação da Igreja primacial de São Paulo, produzindo uma atmosfera que evoca a Velha Sé paulistana e oferecendo ao visitante a sensação de estar presente à cerimônia da recepção pública do futuro Imperador do Brasil, Dom Pedro. Uma peça que faz as vezes do altar mor utilizado na antiga igreja estará adornado com peças originais da cerimônia, como tocheiros, palmas, imaginária, ornamentos e mobiliário pertencentes ao acervo do museu. Manequins trajados com réplicas dos vestuários da época compõem a nave da igreja.
Exposição “TE DEUM”
Curadoria: Beatriz Cruz e João Rossi
Período: de 26 de agosto a 23 de outubro de 2022
Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo | MAS/SP
Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo (ao lado da estação Tiradentes do Metrô), SP
Estacionamento (entrada opcional) – Rua Dr. Jorge Miranda, 43 (sujeito a lotação)
Tel.: (11) 3326-5393 – informações adicionais
Horários: de terça-feira a domingo, das 10 às 17h (entrada permitida até às 16h30).
(Fonte: Balady Comunicação)
ANDREA MANTEGNA – “Batalha dos deuses do mar”, lado direito do friso | Battle of the Tritons, right side of frieze.
Os trabalhos reunidos em “O Rinoceronte: 5 Séculos de Gravuras” do Museu Albertina são provenientes do maior acervo de desenhos e gravuras do mundo, o The Albertina Museum Vienna, fundado em 1776, em Viena, que conta com mais de um milhão de obras gráficas. A seleção das 154 peças para esta mostra, organizada pelo curador chefe do museu austríaco, Christof Metzger, em diálogo com a equipe de curadoria do Instituto Tomie Ohtake, é mais um esforço da instituição paulistana de dar acesso ao público brasileiro a uma coleção de história da arte não disponível em acervos do país.
Com trabalhos de 41 mestres, do Renascimento à contemporaneidade, a exposição, que tem patrocínio da CNP Seguros Holding Brasil, chega a reunir mais de dez trabalhos de artistas célebres para que o espectador tenha uma visão abrangente de suas respectivas produções em série sobre papel. “A exposição constrói uma ponte desde as primeiras experiências de gravura no início do século XV, pelos períodos renascentista, barroco e romântico, até o modernismo e à arte contemporânea, com gravuras mundialmente famosas”, afirma o curador.
GIOVANNI ANTONIO CANAL, conhecido como | a.k.a. CANALETTO –
“Santa Giustina, Prato della Valle”, 1740-1745 – Água-forte | Etching
Folha | Print: 29,7 × 42,8 cm – The ALBERTINA Museum, Vienna.
O recorte apresentado traça um arco, com obras de 1466 a 1991, desenhado por artistas marcantes em suas respectivas épocas por meio de um suporte que, por sua capacidade de reprodução, desenvolvido a partir do final da Idade Média, democratizou ao longo de cinco séculos o acesso à arte. O conjunto, além de apontar o aprimoramento das técnicas, consegue refletir parte do pensamento, das conquistas e conflitos que atravessaram a humanidade no período.
Do Renascimento, cenas camponesas, paisagens, a expansão do novo mundo pautado pela razão e precisão técnica desatacam-se nas calcogravuras (sobre placa de cobre) de Andrea Mantegna (1431–1506), as mais antigas da mostra, e de Pieter Bruegel (1525–1569), e nas xilogravuras de Albrecht Dürer (1471–1528), pioneiro na criação artística nesta técnica, cuja obra “Rinoceronte” (1515) dá nome à exposição. O artista, sem conhecer o animal, concebeu sua figura somente por meio de descrições. O processo, que ecoou em Veneza, fez com que Ticiano (1488–1576) fosse o primeiro a permitir reprodução de suas obras em xilogravura por gravadores profissionais. Já a gravura em ponta seca, trabalho direto com o pincel mergulhado nas substâncias corrosivas, possibilitava distinções no desenho e atingiu o ápice nas obras de Rembrandt (1606–1669), que acrescentou aos valores da razão renascentista a sua particular fascinação pelas sombras.
EUGENE DELACROIX – “Leão devorando um cavalo”, 1844 – Litografia; papel chinês – Folha: 17 x 23,5 cm – Corte do passe-partout: 16,4 x 22,9 cm – The ALBERTINA Museum, Vienna.
Nos séculos XVII e XVIII, possibilitou-se, com a meia tinta, o efeito sfumato e, com a água tinta, a impressão de diversos tons de cinza sobre superfícies maiores. Francisco José de Goya y Lucientes (1746–1828) foi um dos mestres desta técnica, aprofundando a questão da sombra em temas voltados à peste e à loucura. Enquanto Giovanni Battista Piranesi (1720–1778) tem a arquitetura como tônica de suas gravuras em água forte, na mesma técnica Canaletto (1697–1768) constrói panoramas de Veneza.
A exposição, realizada com a colaboração da Embaixada da Áustria no Brasil, reúne outros nomes seminais da história da arte moderna como Paul Klee (1879–1940), um conjunto de várias fases de Pablo Picasso (1881–1973), Henri Matisse (1869–1954) e Marc Chagall (1887–1985); alcança ainda artistas pop, que se utilizaram particularmente da serigrafia a partir de 1960, como Andy Warhol (1928–1987), até chegar nos mais contemporâneos como Kiki Smith (1954–), além de outros mestres do século XX.
Serviço:
Exposição “O Rinoceronte: 5 Séculos de Gravuras do Museu Albertina” – Coleção Museu Albertina, Viena
Visitação: 2 de setembro a 20 de novembro de 2022 – de terça a domingo, das 11h às 20h
Patrocínio: CNP Seguros Holding Brasil, Aché, AB Concessões, BMA Advogados, Fronius e Villares Metals.
Parceiros Institucionais: Align, Bloomberg, Comolatti, Seguros Unimed.
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima 201 – Complexo Aché Cultural (Entrada pela Rua Coropés, 88) – Pinheiros, SP
Metrô mais próximo – Estação Faria Lima/Linha 4 – Amarela
Fone: (11) 2245 1900
www.institutotomieohtake.org.br.
(Fonte: Pool de Comunicação)
Fotos: Renato Nascimento.
Quantas camadas uma artista da magnitude de Maria Rita possui? Cantora, produtora, mãe, dona de oito Grammy’s Latinos e de um legado imenso, Maria tem uma força que transborda quando canta. Como ela mesmo diz, “se querem saber como eu sou, basta ouvir meus trabalhos”. Está tudo ali, na intensidade da entrega. Por isso, depois de um hiato de 4 anos e de uma quarentena reclusa e reflexiva, essa artista brasileira apresenta seu novo álbum, “Desse Jeito”, em que incluiu pela primeira vez composições autorais e em que gravou, de uma vez só, sua voz para as faixas – ouça aqui. O EP chegou em todas as plataformas digitais pela Som Livre o dia 19 de agosto, com clipe da faixa homônima no canal da artista no YouTube.
Quando Maria Rita terminou de passar a voz guia de “E eu?”, primeira faixa do disco, ela sentiu que não precisava regravar. De primeira, ela conseguiu transmitir vários sentimentos enquanto cantava a composição de Fred Camacho, Fabrício Fontes e Cassiano Andrade, e isso bastava. Ali estava a força da música, que reflete sobre um relacionamento em que uma pessoa se anula pelo bem do amor – uma doce ilusão: “E eu fingi que nunca foi assim / E eu fugi de tudo até de mim / E eu menti por nós em nome do amor”. E Maria decidiu que assim seriam as outras faixas, com a sua voz crua, sem tratamento.
A ideia inicial era soltar uma música de cada vez, “como os mais jovens estão fazendo”, brinca ela. Mas, ao final das gravações, as faixas conversavam, tinham unidade juntas. E, por sugestão da equipe, o lançamento não mais deveria ser fragmentado, mas, sim, um bloco que representa a potência da Maria neste álbum carregado de Axé. Como ela canta em “Desse Jeito”: “Quem cuspiu a cangibrina do santo / Veste branco em dia de Oxalá / Tem a ginga do andar do malandro / Não é qualquer um que vibra na força de Ogum / Valei-me Deus um Saravá / Axé, Mojuba, Zambi, Kolofé / Qual é? Cada um com a sua fé / Eu vou desse jeito que o rei mandou / Kaô, Cabecilê, meu pai Xangô”.
Faixas como “De bem com a vida” e “Correria” são outras provas de que “Desse Jeito” é um EP de samba legítimo, popular, com um time de músicos virtuosos e a voz da Maria à vontade no meio deles. E, além de exímia cantora, ela entrega mais um projeto em que concilia outras funções (produtora, compositora, mãe…) e apresenta participações ilustres. Em “Canção da Erê Dela”, composição de Maria com Pretinho da Serrinha e Rachell Luz, ela convida Teresa Cristina para mais uma faixa que saúda o candomblé. Thiaguinho, por sua vez, participa de “Por Vezes”, outra música que Maria também assina e em que as vozes se complementam em um samba apaixonante e de tirar o fôlego.
Para Maria, “esse projeto é um apontar pros próximos 20, 40 anos do que eu entendo ser meu lugar na música — cantora, produtora e compositora. Busco trazer mais pessoas que admiro, que respeito e amo para perto, busco explorar meus limites, quebrar meus próprios telhados de vidro. Proponho uma identidade visual um pouco distante do que já apresentei, no anseio de separar e distinguir momentos. Inspirar e buscar inspiração, ensinar e aprender, sempre trazendo as minhas verdades para esse ofício, sendo a mais plena operária que eu puder ser!”.
EP “Desse Jeito” – Maria Rita
Lançamento Som Livre – 19 de agosto/2022
Confira o clipe aqui.
Ficha técnica MR EP 2022
1 – E Eu?
Autoria: Fred Camacho / Fabricio Fontes / Cassiano Andrade
Arranjo: Wilson Prateado
Produzido por Maria Rita
Leandro Pereira: violão
Fred Camacho: cavaco, banjo
Diogo Gomes: trompete
Wilson Prateado: baixo
Jorge Quininho: tantan, tamborim, repique de mão, cuíca
Adilson Didão: pandeiro, surdo, repique de anel
2- Desse Jeito
Autoria: Fred Camacho / Luiz Antonio Simas
Arranjo: Leandro Pereira
Produzido por Maria Rita
Leandro Pereira: violão, violão 7 cordas
Fred Camacho: cavaco, banjo
Diogo Gomes: trompete
Jorge Quininho: pandeiro 1, tantan, tamborim, cuíca, tambor
Adilson Didão: surdo, pandeiro 2, repique de anel, repique de mão, ganzá, tambor, agôgô, caxixi Maria Rita, Leandro Pereira, Fred Camacho, Diogo Gomes, Jorge Quininho, Adilson Didão, Veronica Falcão, Musa das Panelas e Leandro Amaral: palmas, farra.
3 – De Bem Com a Vida
Autoria: Xande de Pilares / Gilson Bernini
Arranjo: Leandro Pereira
Produzido por Maria Rita
Leandro Pereira: violão
Fred Camacho: cavaco
Diogo Gomes: trompete
Jorge Quininho: tantan, tamborim, reco-reco
Adilson Didão: surdo, pandeiro
4 – Por Vezes (part. Thiaguinho)
Autoria: Maria Rita / Magnu Sousá / Maurilio Oliveira
Arranjo: Wilson Prateado
Produzido por Maria Rita
Leandro Pereira: violão
Fred Camacho: cavaco
Diogo Gomes: flugel
Wilson Prateado: baixo
Jorge Quininho: tantan, ganzá, cuíca
Adilson Didão: pandeiro, surdo, repique de anel
5 – Correria
Autoria: Nego Álvaro / Elvis Marlon
Arranjo: Leandro Pereira
Produzido por Maria Rita
Leandro Pereira: violão
Fred Camacho: cavaco
Diogo Gomes: trompete
Jorge Quininho: tantan, tamborim, cuíca
Adilson Didão: pandeiro, surdo, repique de mão
6 – Canção da Erê Dela (part. Teresa Cristina)
Autoria: Maria Rita / Pretinho da Serrinha / Rachell Luz
Arranjo: Eduardo Brechó / Fabio Leandro
Produzido por Maria Rita
Coprodução: Leandro Pereira
Leandro Pereira: violão
Fred Camacho: cavaco
Diogo Gomes: trompete
Jorge Quininho: tambor, tantan, reco-reco
Adilson Didão: tambor, pandeiro, agôgô, surdo
Maria Rita, Leandro Pereira, Fred Camacho, Diogo Gomes, Jorge Quininho, Adilson Didão, Veronica Falcão, Musa das Panelas e Leandro Amaral: palmas, farra.
Gravado por Flavio Senna na Cia dos Técnicos entre os dias 25 e 28 de abril de 2022. Assistente de gravação: Raphael
Mixado por Flavio Senna
Masterizado por Carlos Freitas.
Sobre a Som Livre | Com sua capacidade única de entender e antecipar preferências, aspirações e comportamentos dos brasileiros, a Som Livre é o reflexo do gosto musical do brasileiro. É uma empresa de música digital totalmente integrada com um modelo comprovado para identificar, desenvolver e promover a música e os artistas que os fãs continuarão a abraçar nas próximas décadas. A Som Livre tem forte atuação em eventos ao vivo, sendo produtora de festivais no país por meio de diversas marcas, como Festeja e Samba Demais. Ela também tem sua plataforma de distribuição de música, a Fluve, e operações adicionais em sua editora musical.
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(Fonte: InPress Porter Novelli)