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Empresa Júnior de Jornalismo da USP produz reportagens sobre direitos humanos e lutas sociais

São Paulo, por Kleber Patricio

A Covid-19 dominou os noticiários de 2020 devido à sua gravidade e à sua escala global. Mas também houve outros acontecimentos marcantes do ano, ligados ao movimento negro, às questões de saúde mental no sistema público e ao aprofundamento de crises sociais e econômicas. Como o debate humanitário é constante e necessário, a Jornalismo Júnior, veículo jornalístico formado por estudantes da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), dedicou parte de suas produções a diferentes aspectos dos direitos humanos e dos movimentos sociais. Confira algumas delas nas áreas de cultura, sociedade, ciência e esportes.

Cultura (editoria ‘Sala 33’)

Vogue: ‘Ballroom’, resistência e protagonismo negro e transexual

O Vogue, que tem sua origem ligada aos balls nova-iorquinos, se construiu como espaço de empoderamento de pessoas socialmente marginalizadas, como transexuais, gays, negras e latinas. A influência da cantora Madonna e do filme Paris is Burning alçou o estilo ao gosto popular nos anos 90, mas seu histórico de resistência atravessa várias décadas. Atualmente o Vogue voltou à tona e tem influenciado coreografias de grandes nomes como Beyoncé, Rihanna e Ariana Grande. Para entender a história da dança, seus significados e como se modificou ao chegar ao Brasil, leia a reportagem completa acessando o link.

Longas Reportagens (editoria ‘J. Press’)

Maiorias inviabilizadas em São Paulo

Desemprego prolongado, agravamento de crises econômicas, vícios e abusos são alguns dos fatores que provocam a vivência nas ruas, sem mencionar o preconceito e a falta de equiparação de salários. Historicamente e sob uma perspectiva higienista, os cortiços –  taxados como locais de insalubridade e proliferação de doenças – foram proibidos em centros urbanos brasileiros. Com isso, surgiram os primeiros reflexos do que seria viver em situação de rua no Brasil. Não coincidentemente, o perfil dos moradores de cortiços é similar ao daqueles que vivem nas ruas atualmente. Confira a reportagem da J. Press para saber mais sobre a vivência em situação de rua entre as minorias sociais.

Ciências (editoria ‘Laboratório’)

América Latina: a luta pela liberdade, ainda que tan-tan

Instituições dedicadas à saúde mental na América Latina historicamente foram lugares de aprisionamento de pessoas que não se encaixavam nos padrões conservadores da sociedade. Ainda hoje, a ideia de loucura está ligada não só a aspectos psiquiátricos, mas também ao colonialismo, ao racismo e a questões de classe e gênero. Ao falar sobre o histórico da luta antimanicomial, a reportagem do Laboratório explora as relações com a democracia e o capitalismo, além de discutir a herança dos manicômios nos dias atuais. Confira o texto completo e saiba mais sobre o passado, o presente e o futuro da saúde mental na América Latina.

Esportes (editoria ‘Arquibancada’)

Refugiados se conectam ao poder transformador do esporte

A divergência cultural é um fator muito presente na vida das pessoas que tiveram de se exilar em um novo país. Por isso, o esporte muitas vezes se torna uma oportunidade de inclusão e adaptação. Mesmo assim, ainda são grandes as dificuldades encontradas para terem melhores condições de sobrevivência e trabalho, além de terem que encarar a distância de seus países de origem. Para saber mais sobre a relação entre refugiados e esporte, confira a reportagem aqui.

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