Na próxima semana, entre quinta-feira (24/abr) e sábado (26/abr), a Sala São Paulo convida a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, grupo artístico ligado à Escola de Música do Estado de São Paulo – Emesp Tom Jobim, para um programa especial: o Gala Lírica, recheado de momentos marcantes de óperas que fazem parte da história da música. A regência será do Diretor Musical e Regente Titular da Ojesp, Cláudio Cruz.
Nas vozes das cantoras solistas Marília Vargas (soprano), Rosana Lamosa (soprano) e Ana Lucia Benedetti (mezzo soprano), ouviremos composições clássicas de Vivaldi, Händel, Bizet, Verdi, Puccini, Mascagni, Delibes e do brasileiro Carlos Gomes. Os ingressos têm preço único de R$ 42,00 (valor inteiro) e podem ser adquiridos neste link.
De acordo com o maestro Cláudio Cruz, “este programa foi pensado como uma ‘gala diva’, isto é, escolhemos três cantoras que apresentarão uma cronologia das árias mais impactantes, vamos dizer assim, das divas da ópera. Ele começa com árias barrocas, com a soprano Marília Vargas. Também inserimos algumas Aberturas famosas de óperas, algumas delas barrocas, de Vivaldi, Händel e na sequência Ana Lucia Benedetti e Rosana Lamosa irão cantar as árias românticas mais conhecidas, de nomes como Verdi, Carlos Gomes e Puccini. Será um repertório bastante inusitado e que vai encantar os ouvintes”.
Orquestra Jovem do Estado de São Paulo
Referência tanto por seu bem-sucedido plano pedagógico, quanto por sua cuidadosa curadoria artística, a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo é sinônimo de excelência musical no Brasil. Há mais de 40 anos contribui para o aprimoramento técnico e artístico dos bolsistas que a integram, ajudando-os a se prepararem para a vida profissional. Sob a direção musical do maestro Cláudio Cruz, o grupo já tocou nos principais palcos e festivais do Brasil e do mundo, com a participação de renomados solistas, gravou discos e recebeu prêmios. Em parceria com o Machado Mayer Advogados, realiza o Prêmio Ernani de Almeida Machado desde 2012. A Orquestra Jovem do Estado é um grupo artístico ligado à EMESP Tom Jobim, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo gerida pela organização social Santa Marcelina Cultura.
Cláudio Cruz regente
É Diretor Musical e Regente Titular da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo. Já regeu a Sinfonia Varsovia, New Japan Philharmonic, Hiroshima Symphony, Svogtland Philharmonie (Alemanha), Jerusalem Symphony, Orquestra de Câmara de Osaka, Orquestra de Câmara de Toulouse, Sinfônica de Avignon, Northern Sinfonia, Filarmônica de Montevideo, Osesp, Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Orquestra Sinfônica do Paraná, Sinfônica Brasileira e Sinfônica de Porto Alegre, entre outras. Foi Regente Titular da Orquestra Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Orquestra Sinfônica de Campinas, Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, da Orquestra do Festival de Inverno de Campos de Jordão, do Festival da Carinthia e Festival Internacional de Cartagena, e Diretor da Oficina de Música de Curitiba (Núcleo Erudita). Cláudio Cruz foi premiado pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), Prêmio Carlos Gomes, Prêmio Bravo! e Grammy Awards, entre outros.
Marília Vargas soprano
Marília Vargas começou a estudar música aos cinco anos. Inicialmente com o violino, mas logo descobriu seu gosto pelo canto. Debutou nos palcos aos 12 anos de idade, como Pastor na ópera Tosca, sob direção do maestro Alceo Bocchino no Teatro Guaíra, em Curitiba (PR). Formada em Canto Barroco na Schola Cantorum Basiliensis e em Lied e Oratório no Conservatório de Zurique, na Suíça, estudou com Neyde Thomas, Montserrat Figueras, Christoph Prégardien e Silvana Bartoli. Uma das mais ativas e respeitadas sopranos de sua geração, Marília Vargas divide seu tempo entre concertos, aulas, masterclasses e festivais de música. Marília é também professora de Canto Barroco da EMESP Tom Jobim e professora da Oficina de Música Barroca da Escola Municipal de Música de São Paulo.
Rosana Lamosa soprano
A carioca Rosana Lamosa é uma das mais importantes sopranos brasileiras, sendo reconhecida pela crítica e meio cultural que lhe agraciou com os Prêmios APCA (1996), Carlos Gomes (1998 e 2002) e a Ordem do Ipiranga (2010) no grau de Comendadeira. Em sua carreira destacam-se os papéis de Manon, Melisande, Mimi, Violetta, Juliette e Marie (Fille du Regiment), Lucia de Lammermoor, Norina, Gilda, Rosalinde, Anne Truelove, Nannetta, Hanna Glavari, Micaela, Lucy, Condessa, tendo participado da primeira produção brasileira do Anel do Nibelungo, de Wagner. Cantou O Guarany em Lisboa, Armide no Festival de Buxton na Inglaterra, Rigoletto nos Estados Unidos, tendo atuado também como concertista em apresentações no Carnegie Hall e no Concert Hall de Seoul. Protagonizou as estréias brasileiras de Magdalena, de Villa-Lobos, Alma, de Claudio Santoro, e A Tempestade, de Ronaldo Miranda. Apresentou-se para o Papa João Paulo II durante sua visita ao Brasil e na Nona Sinfonia de Beethoven, sob regência de Kurt Masur. É professora de canto da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Ana Lucia Benedetti mezzo soprano
Brasileira, natural de São Paulo, é bacharel em Canto pela Faculdade Mozarteum. Orientou-se com Hildalea Gaidzakian, Marcos Thadeu, Regina Elena Mesquita, Francisco Campos Neto, Rosana Lamosa, Gabriel Rhein-Schirato, Eliane Coelho, Rafael Andrade e Isabel Maresca. Venceu o 1º lugar no IX Concurso de Canto Maria Callas, o prêmio Melhor Voz Feminina no IV Concurso de Canto Carlos Gomes, 3º lugar no IX Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão e 2º lugar no Prêmio I Solisti. Vem se destacando no cenário lírico como Amneris (Aida), Ulrica (Un Ballo in Maschera), Santuzza (Cavalleria Rusticana), Isabella (L’italiana in Algeri), Ježibaba (Rusalka), Olga (Eugene Onegin), Marguerite (A danação de Fausto), Fidalma (Il Matrimonio Segreto), entre outros e, no repertório sinfônico, no Requiem de Verdi; Sinfonias nº 2, nº 3 e nº 8, Rückert-Lieder e Das Lied von der Erde de Mahler; Sinfonia nº 9 e Fantasia Coral de Beethoven; Magnificat Aleluia de Villa-Lobos; Oratório de Natal de Saint-Säens; Stabat Mater de Pergolesi, Missa a seis vozes de Claudio Santoro e outros, apresentando-se nos palcos do Theatro Municipal de São Paulo e do Rio de Janeiro, Sala São Paulo, Sala Minas Gerais, Auditorio Nacional Adela Reta/Sodre, Teatro Municipal de Santiago, Palácio das Artes e Theatro da Paz, entre outros.
PROGRAMA
GALA LÍRICA
ORQUESTRA JOVEM DO ESTADO
CLÁUDIO CRUZ regente
MARÍLIA VARGAS soprano
ROSANA LAMOSA soprano
ANA LUCIA BENEDETTI mezzo soprano
Antonio VIVALDI
Griselda: Excertos
Bajazet: Sposa son disprezzata
Georg Friedrich HÄNDEL
Alcina: Excertos
Rinaldo: Lascia ch’io pianga
Georges BIZET | Carmen: Excertos
Giuseppe VERDI
La forza del destino: Abertura
Falstaff: Sull fil d’un soffio etesio
Il trovatore: Condotta ell’era in ceppi
Giacomo PUCCINI
Manon Lescaut: Intermezzo
La Bohème: Si, mi chiamano Mimi
Pietro MASCAGNI | Cavalleria Rusticana: Voi lo sapete
Léo DELIBES | Lakmè: Sous le dôme épais
Antonio Carlos GOMES | Fosca: Abertura.
Serviço:
24 de abril, quinta-feira, 20h00
25 de abril, sexta-feira, 20h00
26 de abril, sábado, 15h30
Endereço: Praça Júlio Prestes, 16, Luz, São Paulo, SP
Capacidade: 1.388 lugares
Recomendação etária: 07 anos
Ingressos: R$ 42,00 (valor inteiro)
Bilheteria (INTI): salasaopaulo.byinti.com
(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.
Estacionamento: Rua Mauá, 51 | R$ 39,00 (noturno, sábado e domingo após às 12h30) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.
Mais informações no site oficial da Sala São Paulo
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
(Com Fabio Rigobelo/Fundação Osesp)