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Capital Inicial apresenta show Acústico 25 anos no Qualistage no dia 31 de maio

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Capital Inicial. Fotos: Fernando Schlaepfer.

A turnê do Acústico 25 Anos do Capital Inicial está esgotando casas de shows pelo Brasil. Agora, o Rio de Janeiro se prepara para receber uma das maiores bandas de rock do país. No dia 31 de maio, o Qualistage, na Barra da Tijuca, levará o público à loucura com o show em comemoração do emblemático álbum. A turnê passará por mais de 25 cidades, reproduzindo na íntegra, e na ordem original, as músicas do famoso disco.

Por trás do acústico – Em 2025, o Capital comemora os 25 anos da gravação do seu álbum mais conhecido, influente e aclamado: o Capital Inicial Acústico MTV. A banda havia se reunido um pouco antes, em 1998, cinco anos após a saída de Dinho Ouro Preto. A retomada da banda tinha pretensões bastante modestas – a ideia era fazer apenas alguns shows para celebrar a sua história e o legado do rock de Brasília.

No entanto, poucos meses após os primeiros shows, chega um convite da nascente Abril Music para gravar um disco de inéditas. O álbum, depois chamado de ‘Atrás dos Olhos’, foi gravado em Nashville com o produtor David Z, o mesmo de Prince e Billy Idol, em agosto de 1998 e marca a retomada fonográfica e o ressurgimento do Capital Inicial.

Pouco depois, chega o segundo convite, também inesperado, para gravar o Acústico MTV. A banda se dá conta da visibilidade e dos desafios do projeto e passa quase dois meses ensaiando de manhã e à tarde no Teatro Mars. Para a produção musical, é convidado Marcelo Sussekind, um velho amigo e produtor de álbuns anteriores do Capital. Para acompanhá-los na gravação, do começo ao fim, é convidado outro grande amigo, o Kiko Zambianchi e, para uma participação especial, dessa vez uma amiga de escola do Dinho, a Zélia Duncan. Nesse time ainda são chamados mais dois músicos, o Denny Conceição na percussão e o Aislan Gomes nos teclados.

Horas, dias e semanas se arrastam enquanto todos ensaiam ininterruptamente. Enquanto isso, algumas perguntas surgem: que canções incluir?  Qual o critério a ser usado na seleção do repertório? Qual a sonoridade a ser buscada?  Que cara dar ao projeto? Chega-se ao consenso de que o som deveria ser cru e simples, quase elementar. Algo que remetesse às origens da banda. Na escolha do repertório é feito algo similar, as músicas mais conhecidas e mais emblemáticas dos discos anteriores são escolhidas. Porém, toma-se também a decisão de incluir canções mais recentes e duas inéditas, ‘Natasha’ e ‘Tudo Que Vai’. É feita ainda uma versão de ‘Primeiros Erros’ do Kiko Zambianchi.

O registro dessa noite singular, literalmente única – pois tudo foi gravado em uma única noite –, é bastante próximo do desejo de todos os envolvidos. O espírito e a essência da banda estavam presentes, mas com o pé no freio. Tudo muito calmo, como se estivessem tocando na sua sala ou em volta de uma fogueira a céu aberto.

Registro feito, gravação terminada, alívio generalizado e pronto: agora era só lançar. O começo desse processo foi como tudo que envolveu a banda desde a sua reunião – modestamente. Mas o que se seguiu não poderia ser mais diferente. O álbum se viu gradualmente abraçado por mais e mais gente. Aos poucos as vendas ficam cada vez maiores. Os shows começam a ficar cada vez mais lotados. A agenda já não cabe no calendário. Até que, no Rock in Rio de 2001, a performance do Capital e a reação do público lançam a banda a uma dimensão até então inédita. O disco, cujas vendas já iam bem, explodem. Os shows passam a ser em ginásios e estádios.

Um ano inteiro após seu lançamento, o Capital se vê entre os maiores nomes da música brasileira. Passa a ver a sonoridade do disco copiada. E não só no rock, em outros gêneros também, como na música sertaneja. A partir daí, o disco rapidamente alcança um milhão de discos vendidos. Ele é pirateado de norte a sul e mesmo assim as vendas não param. Recebe todos os prêmios que havia no país. A banda não consegue mais chegar aos seus próprios shows. O Capital passa a ser acompanhado por uma escolta para abrir o caminho. Há gritaria na porta dos hotéis.

E as vendas continuam. Até hoje não se sabe qual é o número final das vendas. Em parte, porque nunca parou de vender. Até hoje algumas canções do disco estão entre as mais ouvidas do Capital nas plataformas de streaming.

O Capital Inicial quis aproveitar esse bom momento para lançar discos novos e escrever mais capítulos de sua história. Assim foi feito – eles lançaram um disco a cada dois anos até a pandemia. A banda quer continuar a olhar para o futuro, mas uma data como essa e um disco como este merece e vai ser celebrado. A banda vai fazer mais de 25 shows com quase a mesma formação da gravação original. Vai também lançar um EP de músicas inéditas para acompanhar a turnê. Os shows terão produção musical de Marcelo Sussekind, cenografia do Zé Carratu, Studio Curva e MangoLab e design de luzes de Césio Lima. Vai ser uma comemoração à altura de sua dimensão. O Capital Inicial espera ver vocês para reviver toda a emoção desse disco em alguma dessas datas.

TURNÊ

Maio: 10/5 – Recife / PE – 17/5 – Belém / PA – 23/5 – Aracaju / SE – 24/5 – Salvador / BA – 31/5 – Qualistage no Rio de Janeiro / RJ

Junho: 7/6 – São José (Florianópolis) / SC – 14/6 – Curitiba / PR – 21/06 – Campo Grande / MS – 27/6 – Maringá / PR – 28/6 – Londrina / PR

Julho: 4/7 – Juiz de Fora / MG – 5/7 – Piracicaba / SP – 12/7 – Belo Horizonte (Festival Prime Rock) / MG – 18/7 – Jundiaí / SP – 19/7 – Divinópolis / MG – 25/7 – Goiânia / GO

Agosto: 2/8 – Jaguariúna / SP

Setembro: 27/9 – Patos de Minas / MG

Outubro: 3/10 – Lauro de Freitas / BA – 25/10 – Vitória / ES – 31/10 – Rio Verde / GO

Novembro: 1/11 – São Paulo / SP – 15/11 – São Paulo / SP – 29/11 – Toledo / PR

Informações e ingressos: https://www.eventim.com.br/artist/capital-inicial/.

FICHA TÉCNICA: Capital Inicial Acústico 25 anos

Capital Inicial – Com Dinho Ouro Preto – Flávio Lemos – Fê Lemos -Yves Passarell – Músicos de apoio: Fabiano Carelli (Guitarrista) – Nei Medeiros (Tecladista)

Músicos Convidados: Kiko Zambianchi (Violão e Backing Vocal)

Denny Conceição (Percussão)

Produção musical: Marcelo Sussekind

Realização: Bonus Track

Assessoria de Imprensa Capital Inicial: Ágata Cunha

Apresentação: 31 de maio – sábado – única apresentação

Qualistage

Endereço: Av. Ayrton Senna, 3000 – Barra da Tijuca – RJ

Show: às 22h

Abertura dos portões: 20h

A partir de R$ 90,00

Classificação etária: 18 anos – Menores de 18 anos, apenas acompanhados dos responsáveis legais. Sujeito a alteração por decisão judicial.

Vendas on-line: https://www.eventim.com.br/event/capital-inicial-acustico-25-anos-qualistage-19422821/?esid=3768277&promo_id=128245 ou na Bilheteria Oficial – Shopping Via Parque – Av. Ayrton Senna, 3000 – Barra da Tijuca, RJ – De segunda a sábado das 11h às 20h / domingo e feriados das 13h às 20h

Em dias de shows, o horário de atendimento sofre alterações. Confira a programação do local.

Capacidade da casa: 9 mil em pé / 3.500 sentados

Acessibilidade.

(Com Rozangela Silva/BT Assessoria de Comunicação)