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Shoppings de Campinas reabrem na segunda com 103 lojas fechadas

Campinas, por Kleber Patricio

Imagem de PublicDomainPictures por Pixabay.

Com a reclassificação de Campinas no Plano São Paulo, passando da fase vermelha para a laranja a partir da próxima segunda-feira, dia 27, as lojas localizadas nos shoppings centers da cidade poderão voltar às atividades no horário das 16h às 20h. O retorno das atividades nestes locais ocorrerá com um número reduzido de operações – pelo menos 103 estabelecimentos já anunciaram o encerramento definitivo das atividades, segundo um levantamento realizado pela Comissão de Shoppings Center da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Campinas. Este número é o dobro em relação ao último levantamento, realizado no inicio de junho.

A retomada das operações ocorrerá em horário restrito e sem a permissão das operações nas áreas de alimentação e não deve melhorar a situação financeira dos lojistas. Esta é a avaliação do presidente da Comissão de Shoppings Centers da OAB Campinas Gustavo Maggioni. “Se a restrição de horário de funcionamento continuar por muito tempo, nossa projeção é de que o número de lojas fechadas aumente até o final da pandemia.”

Segundo apurou a comissão junto aos lojistas, o fim das atividades se deve à falta de capital de giro e recursos financeiros no período de fechamento – quatro meses – para pagar contas e salários. Muitos empresários também informam que com a restrição de horário e número reduzido de clientes, as vendas devem ser insuficientes para cobrir as despesas operacionais.

Gustavo Maggioni, presidente da Comissão de Shoppings Center da OAB Campinas. Foto: deivulgação.

“Esta é uma realidade não só de Campinas, mas de todo o Brasil. Com horário reduzido, limitação de pessoas e medo dos clientes, os shoppings têm relato perdas de 68,7% nas vendas após a autorização de reabertura”, explica Maggioni.

Ele orienta os empresários que ainda continuam com as operações nestes centros de compras a buscarem uma negociação com as administradoras no sentido de reduzir despesas como aluguel e taxas de condomínio e marketing ou mesmo obter a isenção por um período maior, até que seja retomado o faturamento anterior a pandemia.