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Vegetação nativa e biodiversidade do cerrado são registradas em ensaio fotográfico

Perdizes, MG, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

A proteção e conservação da biodiversidade é um dos caminhos para combater as mudanças climáticas e evitar a consequente degradação da fauna e da flora. Com o objetivo de fomentar a conscientização ambiental em torno do Cerrado brasileiro, a BASF e a Fundação Espaço ECO, consultoria para sustentabilidade criada e mantida desde 2005 pela companhia, em parceria com a Bem Brasil Alimentos e a Fazenda Água Santa, realizaram uma iniciativa para celebrar a biodiversidade do Cerrado e para mostrar que conservação e produtividade agrícola convivem em harmonia.

O projeto resultou em diversas fotografias, vídeos, materiais de comunicação e a estruturação de um programa de visitação para as pessoas conhecerem a realidade de uma fazenda com alto grau de tecnologia na produção e que contribui para a conservação do Cerrado. As imagens foram registradas dentro da fazenda – uma instituição que mantém um sistema de manejo agrícola da bataticultura, além de contar com produção de cereais, café e eucalipto –, localizada em Perdizes (MG), que conta com uma expressiva área de reserva ambiental. A fazenda é lar de mais de 230 espécies de aves, o que representa cerca de 2% de todas as aves conhecidas no planeta. Além do número impressionante, os profissionais envolvidos no projeto documentaram jaguatiricas, lobos-guará, onças-pardas, sucuris, capivaras, queixadas, veados, tatus, raposas, gambás, tamanduás e pelo menos quatro espécies de primatas.

“O Cerrado é frequentemente descrito como uma savana, no entanto, é muito mais do que isso. É uma matriz complexa e multifacetada de muitos micro habitats. Um projeto como esse está ajudando a estabelecer um novo paradigma no agronegócio: produtividade e conservação da natureza podem andar juntos”, comenta Tiago Egydio, biólogo e consultor em Gestão para Sustentabilidade e em Projetos de Conservação Ambiental na Fundação Espaço ECO.

O Cerrado brasileiro tem papel fundamental na manutenção do equilíbrio da biodiversidade global, já que corresponde a quase 5% de toda a formação savânica existente no planeta. Além do destaque para fauna e flora, o bioma também abriga nascentes das principais bacias hidrográficas do país e da América do Sul.

“Para a BASF, a sinergia entre conservação ambiental e produção agrícola, algo que podemos ver de forma tão significativa nesta iniciativa da Fazenda Água Santa e a Bem Brasil Alimentos, é fundamental. Todas as nossas soluções e tecnologias desenvolvidas levam em conta este equilíbrio entre produzir mais preservando o meio ambiente. Os resultados fotográficos deste projeto mostram que a cooperação entre BASF e NASC está no caminho certo”, afirma Eduardo Novaes, diretor de Marketing de Soluções para Agricultura da BASF.

O material completo pode ser encontrado no website da Bem Brasil Alimentos.

Projeto NASC

Criado a partir da constatação de colaboradores e gestores da fazenda sobre a rica biodiversidade presente nas grandes áreas preservadas do cerrado, o NASC nasceu da parceria entre a Fazenda Água Santa, Bem Brasil Alimentos e BASF com o intuito de mostrar o protagonismo do produtor rural na conservação do meio ambiente e como é possível conciliar preservação e produtividade agrícola, estruturando uma cadeia de valor sustentável para a bataticultura do campo à mesa.

Além do projeto de educação ambiental, a Fazenda Água Santa mantém um sistema de manejo agrícola que adota práticas sustentáveis, estabelecendo uma sinergia entre conservação ambiental e produção. É um caminho onde todos saem ganhando, uma vez que há geração de emprego, renda e desenvolvimento, aliados ao respeito pelos recursos naturais.

Como funciona a visitação

Para despertar a consciência ambiental do público infanto-juvenil, a fazenda construiu uma estrutura para ser um espaço educativo, com um viveiro de mudas nativas do cerrado, ambientes para alimentação e sanitários. A partir da sede foi criado um conjunto de trilhas, com cerca de 1.500 metros, pelos quais é possível ter contato direto com as riquezas do bioma. Há ainda um ônibus safari, adaptado com itens de segurança para uma melhor experiência de visitação.

A fazenda construiu uma estrutura para ser um espaço educativo, com um viveiro de mudas nativas do cerrado, ambientes para alimentação e sanitários.

O foco do NASC é atender crianças e adolescentes que estão na escola como estratégia para complementar a Educação Básica com a educação ambiental. Trazendo esses estudantes para o campo, é possível mostrar a importância do agronegócio e da preservação do Cerrado.

Interessados podem entrar em contato com a equipe da Fazenda Água Santa por meio da responsável pelo projeto, Ana Carolina Viegas (anacvr@aguasanta.agr.br).

(Fonte: Máquina Cohn & Wolfe)