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Refugiados idosos estão sob alto risco de exclusão enquanto Covid-19 continua a atingir as Américas

Genebra, por Kleber Patricio

Mulheres venezuelanas da comunidade de refugiados indígenas Warao produzem artesanato em Manaus (AM). Foto: Felipe Irnaldo/ACNUR.

O ACNUR – Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados e a HelpAge International alertaram ontem (26) que a pandemia da Covid-19 está colocando em risco pessoas idosas que se deslocam pela América Latina, prejudicando seu bem-estar e limitando seu acesso a direitos e serviços essenciais.

Uma avaliação conjunta na Colômbia, Equador, El Salvador, Honduras e Peru revelou que a pandemia está exacerbando as ameaças pré-existentes à saúde física e mental, nutrição, autonomia financeira e situação legal de refugiados idosos e pessoas idosas em deslocamento. Metade dos entrevistados descreveu ter sofrido discriminação, enquanto um número preocupante descreveu incidentes de abusos. “Há muito tempo, pessoas idosas em situação de deslocamento forçado se deparam com abandono e proteção insuficiente. Sua plena inclusão nas respostas nacionais à pandemia, inclusive nos planos de vacinação da Covid-19, é fundamental para garantir sua dignidade e direitos”, afirma Jose Samaniego, diretor do Escritório Regional do ACNUR para as Américas.

O relatório Uma reivindicação pela dignidade: Envelhecer em movimento pode ser lido em https://ageingonthemove.org/. Clique aqui para acessar o texto completo no site oficial do ACNUR.