Céu estrelado, com som de grilos ao fundo – este é o tom reconfortante e inspirador escolhido por Sandra Sahd para o lançamento de seu primeiro livro infanto-juvenil, cujo título é O Encanto da Minhoca. Compreender os ganhos advindos da gratidão também às coisas ruins da vida é a questão central da obra literária, inspirada em fatos reais. Marcado para o dia 14 de setembro, o evento é gratuito e acontece no Theatro Municipal de Paulínia a partir das 19h. Com a adaptação da obra também para o teatro, a noite contará com encenação da peça e sessão de autógrafos com a autora.

“A ideia de um livro que tivesse a minhoca como personagem surgiu na minha cabeça há algum tempo, especialmente por ser um animal que transforma as impurezas da terra em coisas boas. E como meu trabalho é baseado nas virtudes, quis criar essa relação com a gratidão. Então comecei a pensar nas pessoas que conheço e que tiraram algo de positivo de uma situação desagradável. Foi aí que me veio a inspiração real de Naldinho, um cara maravilhoso e que transformou a própria vida a partir de uma deficiência sem um quê de vitimismo”, comenta Sandra.

Em aproximadamente cem páginas, o livro (ilustrado por Dimaz Restivo) viaja na história de Naldinho, um menino apaixonado pela natureza que conversa com plantas e animais, sempre acreditando que eles o respondem. Depois de um acidente numa árvore, ele acaba perdendo os movimentos de um dos braços e se vê diante de um impasse: lamentar a imposição de um limite ou agradecer por estar vivo e ter a chance de superar-se? É a partir dos ensinamentos de suas duas amigas, Floris (uma flor de lótus) e Filó (uma minhoca encantada) que Naldinho descobre onde encontrar a resposta na gratidão.

O insight para a temática foi breve, mas o processo de escrita do livro levou um tempo. A inspiração de Sandra veio em março deste ano, quando escreveu os dois primeiros capítulos. Depois disso, a produção estagnou. Somente durante as férias de julho, numa viagem para a floresta amazônica, é que ela se reencontrou com as palavras que lhe faltavam. O motivo? A casa de Naldinho. “Eu nunca tinha ido a Manaus ou pesquisado sobre a cidade, mas tem um lugar em particular que menciono no livro que é literalmente a casa de Naldinho! Uma coincidência que, além de me chamar muito a atenção, me emocionou demais”, relembra a autora.

A partir da gratidão, a autora anseia despertar outra grande mensagem: “Quero que o público, principalmente as crianças, entenda que tudo o que é bom deve ser agradecido; mas a grande reflexão está nas experiências ruins, pois elas te impulsionam para frente. Essas coisas, esses momentos ditos ruins, te tiram da zona de conforto de alguma forma. E isso é fantástico. O poder que a gratidão exerce em nossa vida é enorme e ser capaz de agradecer a todas as coisas da vida, boas ou ruins, representa um nível grande de desenvolvimento humano e espiritual. Essa é a mensagem”.

O Encanto da Minhoca

Naldinho é um menino apaixonado pela natureza. Sua ligação com as plantas e os animais é tão forte que suas melhores amigas são uma flor de lótus e uma minhoca. Com apenas onze anos, ele demonstra uma sensibilidade incrível ao agradecer pela vida depois de sofrer um acidente que o deixa com sequelas. Embora o caminho para essa compreensão não tenha sido fácil, Naldinho conta com a ajuda de suas duas amigas para aceitar os desígnios da vida. E a resposta vem da gratidão.

Sandra Sahd

Sandra Sahd é uma sonhadora que acredita no ser humano e em seu potencial para transformar o mundo. Foi apresentadora de TV por dez anos, é escritora de livros, empreendedora e fundadora da organização social Embaixadores da Prevenção, cuja missão é disseminar as virtudes e o ideal de mundo melhor, que pode ser alcançado por meio de ações positivas. Afinal, tudo é questão de atitude.

Serviço:

O Encanto da Minhoca – Lançamento do primeiro livro infantojuvenil de Sandra Sahd

Data e Hora: 14 de setembro de 2017, quinta-feira, às 19h

Local: Theatro Municipal de Paulínia – Av. Pref. José Lozano Araújo, 1551, Parque Brasil 500

Evento gratuito – Ingressos limitados à capacidade do teatro, com distribuição uma hora antes do evento no próprio local.