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Museu da Casa Brasileira apresenta concerto que homenageia o centenário da Semana de 22

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Paulo Serau, Luciano Ruas, Carla Casarim e Guilherme Kafé. (Divulgação)

Realizado pelo Museu da Casa Brasileira, instituição administrada pela Fundação Padre Anchieta, o projeto Música no MCB apresentará neste domingo (3/7), às 11h, o show ‘Brasil Profundo’. Com Paulo Serau na viola e Luciano Ruas ao piano, o concerto também tem participação especial dos cantores Carla Casarim e Guilherme Kafé.

Criada em celebração ao centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, a apresentação propõe um recorte estético sobre o nosso cancioneiro que se desfaz das amarras da obviedade, que foge do lugar comum e trafega no pensamento modernista criando intersecções entre o erudito e o popular. Serão apresentadas obras de Heitor Villa-Lobos, Mario de Andrade, Waldemar Henrique, Luiz Gonzaga e Tom Jobim, entre outros.

Sobre a Semana de Arte Moderna de 1922 | A Semana de Arte Moderna de 1922 foi um movimento que marcou a ruptura dos padrões estéticos tradicionais, buscando uma identidade artística nacional, original e analítica que conversasse com o seu tempo – um mundo que reaprendia as relações humanas modificadas pela Revolução Industrial –, apresentando a diversidade cultural do vasto território brasileiro e expondo também suas questões sociais.

Serviço:

Show Brasil Profundo

Concerto com Paulo Serau, Luciano Ruas, Carla Casarim e Guilherme Kafé

Data: 3 de julho, domingo, às 11h

Local: terraço do Museu da Casa Brasileira

Av. Brig. Faria Lima, 2.705 – Jardim Paulistano – SP

Próximo à estação Faria Lima da Linha Amarela do Metrô.

Entrada: R$20,00 | Meia-entrada: R$0,00

Sobre Paulo Serau | Serau já trabalhou com nomes como Alaíde Costa, Ângela Maria, As Irmãs Galvão, Ayrton Montarroyos, Carlinhos Vergueiro, Carlos Lyra, Cauby Peixoto, Claudette Soares, Cristóvão Bastos, Elba Ramalho, Inezita Barroso, João Donato, Leci Brandão, Leny Andrade, Marcelo Jeneci, Maria Alcina, Mônica Salmaso, Sergio Santos e Zezé Motta. Já realizou a direção musical e arranjos para os projetos: “Elizeth Cardoso 100 Anos ao Vivo” (Biscoito Fino, 2020); “As Canções de Garoto” (Independente, 2019); “Canta Inezita! ” (Kuarup, 2019); “Duas Noites Para Dolores Duran” (Canal Brasil, 2015); “Cabocla Eu Sou”, de Inezita Barroso (TV Cultura, 2013), dentre outras produções. Lançou dois livros: “Choro para Big Band” (2011) e “O Choro de Luiz Gonzaga” (2013), com o prêmio Funarte Centenário de Luiz Gonzaga 2012. Além disso, contribuiu com a produção de artigos para as publicações “Direito e Cinema Brasileiro” (Lisbon International Press, 2020) e “Direito e Música Brasileira” (Lumen Júris, 2020). O músico também realiza pesquisas sobre campo musical, sendo elas: “O papel do arranjo na música brasileira – História, Escuta e Debate” (SESC São Paulo, 2021) e “Pixinguinha e Radamés em 78 rpm: escuta de discos de 78 rpm”, análise estética e transcrição dos arranjos de Pixinguinha e Radamés Gnattali (Centro de Pesquisa e Formação do SESC São Paulo, 2019).

Sobre Luciano Ruas | O pianista e arranjador nascido em São Paulo possui um currículo altamente relacionado à música popular de qualidade. Seu repertório passeia pela bossa nova e jazz, choro e música tradicional brasileira. Estudou com grandes nomes do cenário musical paulistano como Wilson Curia, Evaldo Soares, Frank Herzberg, Alexandre Zamith, Debora Gurgel e André Marques, e participou de festivais e Master Classes com os mestres do Piano Brasileiro Cesar Camargo Mariano, Cristóvão Bastos, Laercio de Freitas e Fábio Torres. Possui vasta experiência tocando em diversas formações, seja em duos com a cantora Hilda Maria e o cantor Bruno Vicenzi, em trio no “Living Room Jazz trio” ou orquestrais com Paulo Serau na “Grande Banda”, que já acompanhou grandes nomes da música brasileira como Roberto Sion, Derico, Sergio Santos, Mônica Salmaso, Cristóvão Bastos, Ayrton Montarroios, Alaíde Costa e Claudete Soares.

Sobre o MCB | O Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, administrada pela Fundação Padre Anchieta, dedica-se, há 52 anos, à preservação e difusão da cultura material da casa brasileira, sendo o único museu do país especializado em arquitetura e design. A programação do MCB contempla exposições temporárias e de longa duração, com uma agenda que possui também atividades do serviço educativo, debates, palestras e publicações contextualizando a vocação do museu para a formação de um pensamento crítico em temas como arquitetura, urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. Dentre suas inúmeras iniciativas destacam-se o Prêmio Design MCB, principal premiação do segmento no país realizada desde 1986; e o projeto Casas do Brasil, de resgate e preservação da memória sobre a rica diversidade do morar no país.

Site do MCB

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(Fonte: Museu da Casa Brasileira)