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Mostra “Ar: Acervo Rotativo” chega ao MARP

Ribeirão Preto, por Kleber Patricio

Fotos: Laerte Ramos/Divulgação.

A exposição coletiva “Ar: Acervo Rotativo” acontece até 4/5/2024 no MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi, no centro de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Com organização e curadoria de Laerte Ramos, a mostra reúne 400 artistas visuais com obras medindo até 5 x 5 cm.

O projeto foi premiado pelo edital ProAC nº 13/2023 – Artes Visuais/Circulação de Exposição, sendo apresentado no MACS – Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba (11/2023 a 1/2024), no interior de São Paulo. Previamente, foi mostrado no Lux Espaço de Arte (16/9–14/10/2023), no Edifício Vera, no centro, e na Oficina Cultural Oswald de Andrade (28/10-19/11/2021), no Bom Retiro, ambas em São Paulo, com realização do Adelina Instituto.

O projeto segue somando artistas por onde passa e, em sua plataforma no Instagram [@acervorotativo], apresenta com transparência seu acervo público-independente em construção e a possibilidade de conexão aos artistas via depoimentos em vídeo na plataforma do IGTV e seus perfis em redes sociais para contatos e pesquisas. O acervo tem obras de artistas do Brasil – assim como do Japão, Nova Zelândia, Bélgica, Uruguai e Argentina – possibilitando em breve parcerias com instituições culturais também no exterior.

Sobre Ar: Acervo Rotativo

A missão do projeto é a formação de um acervo público-independente com obras de artistas visuais contemporâneos brasileiros e estrangeiros. Os artistas são instigados a sintetizar sua poética de trabalho nas dimensões 5x5cm ou até 5x5x5cm. Todas as obras em exibição física ou na plataforma on-line são doadas pelos próprios artistas ao “Ar: Acervo rotativo” e serão expostas em museus, centros de cultura e instituições culturais.

O pequeno formato pode ou não ser interpretado como um desafio dentro da poética e pesquisa do artista, mas trará consigo a preciosidade do gesto e sua essência. O “Ar – Acervo rotativo” visa criar este acervo por meio da participação dos artistas para atuar como um agente em diversas regiões, possibilitando um recorte significativo da produção nacional e internacional.

Sobre o curador

Laerte Ramos (Brasil/São Paulo, SP, 1978) destaca-se no panorama da arte contemporânea brasileira especialmente pela produção em gravura e instalações em cerâmica. Trabalha com diversas linguagens como xilogravura, serigrafia, pintura, escultura, tapeçaria, objetos, utilizando técnicas e materiais que o desafiam como artista-pesquisador.

Graduado Bacharel (2001) e Licenciatura (2002) em artes plásticas pela Fundação Armando Alvares Penteado-FAAP, as pesquisas por ele empreendidas têm como principal eixo condutor os meios reprodutivos da imagem, as seriações em diferentes suportes e a relação com as cidades em que são produzidas ou expostas. Seus trabalhos excedem o caráter de meras peças unitárias e cruzam diferentes linguagens para modificar o compreensão destas e do espaço em que se inserem. Desde a segunda metade da década de 1990, Laerte Ramos tem participado de importantes mostras coletivas e, nos últimos 26 anos, realizou diversas exposições individuais no Brasil e no exterior. Participou de programas de residência artística (França, Suíça, Holanda, Portugal, Estados Unidos e China) e foi contemplado com prêmios, dentre os quais podem ser destacados o prêmio suíço Lelocleprints (2004), o Prêmio Marcantônio Vilaça – Pró Cultura/ MinC (edições de 2012 e 2013) e o Prêmio Mostras de Artistas no Exterior da Fundação Bienal de São Paulo/Phoenix Institute of Contemporary Arts (2011).

Representou o Brasil na Expo Milano/2015 com uma grande instalação de cerâmica que ocupou o Octógono da Pinacoteca de São Paulo no ano anterior. Tem o recorde de 54 exposições individuais, 8 participações em residências artísticas e 32 prêmios como artista.

Já como curador, Laerte possui 13 exposições e três prêmios, destacando o Prêmio Marcantônio Vilaça em 2020 com a mostra “Compreensão do Ar” ou (E = M2). Atua desde 2017 também como curador e é diretor do Ar: Acervo Rotativo – uma coleção independente de arte contemporânea em pequenas dimensões. A frente da produtora “Studium Generale” possibilita diversas frentes de troca de saberes com residência em seu ateliê e projetos de exposições entre outras parcerias culturais. Vive e trabalha em São Paulo. https://www.laerteramos.com.br/

Sobre o MARP

O prédio onde está instalado o MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi foi construído no início do século passado para ser a primeira sede da Sociedade Recreativa de Ribeirão Preto.

O projeto para a sede da Sociedade Recreativa é de autoria do arquiteto Affonso Geribello e, a execução da obra, pelo construtor Vicente Lo Giudice. O Baile inaugural da Sociedade Recreativa aconteceu em 31/12/1908.

Aproximadamente em 1922, o terreno ao lado da sede foi adquirido para construção da primeira ampliação, que ocorreu por volta de 1924. Novas adaptações para melhoria das acomodações do prédio, para conforto dos sócios, aconteceram em 1935.

Em 1945, foi aprovado pelo Conselho Deliberativo da Sociedade Recreativa, a construção de uma nova sede em substituição ao antigo prédio, a ser demolido, pois foi considerado inadequado às necessidades do momento. Este fato não chega a se concretizar e em 1951 a Sociedade Recreativa institui um concurso para projeto de construção da nova sede social em terreno da sede de campo.

Em 1956, a antiga sede da Sociedade Recreativa, após reforma efetuada pela Prefeitura, passa a ser ocupada pela Câmara Municipal de Ribeirão Preto, que funcionava desde 1917 no Palácio Rio Branco, juntamente com a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto.

No piso térreo do prédio foram instalados a Sala das Comissões, da Secretaria, dos secretários, da Presidência, o Arquivo e Bar. No piso superior localizava-se a Sala de Jornalistas, Sala dos Edis e Sala das Sessões. A Câmara Municipal funcionou neste local até o ano de 1984, quando foi transferida para o pavimento superior da Casa da Cultura.

Após uma grande reforma no antigo prédio da Sociedade Recreativa e, posteriormente, Câmara Municipal, é inaugurado em 22 de dezembro de 1992 o MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto, com o objetivo de reunir todo o acervo de artes plásticas da Prefeitura – obras do SARP – Salão de Arte de Ribeirão Preto e do SABBART – Salão Brasileiro de Belas Artes adquiridas pelo poder público, bem como obras doadas, como o conjunto de obras.

Em 2000, o MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto recebeu o nome de Pedro Manuel-Gismondi. https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/portal/marp

Serviço:

Exposição “Ar: Acervo Rotativo”

Organização e curadoria: Laerte Ramos

Visitação: até 4/5/2024 – terça a sexta, das 9h30 às 12h e das 13h às 17h30 (exceto feriados e pontos facultativos); aos sábados, nos dias 6/4, 20/4 e 4/5, das 9h às 15h

Obs.: Exceto feriados e pontos facultativos.

MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi

Rua Barão do Amazonas, 323 – Centro – Ribeirão Preto – SP

Tel: (16) 3635 2421

Site: https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/portal/marp

E-mail: marp.cultura@rp.ribeiraopreto.sp.gov.br

Valor: gratuito

Redes sociais:

Acervo rotativo @acervorotativo

Laerte Ramos @laertertamos

MARP @marpmuseudearte.

(Fonte: Marmiroli Comunicação)