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Manaká lança “Paraprapapar” no YouTube e nas plataformas digitais

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Imagem: divulgação.

Manaká lança o divertido clipe de “Paraprapapar”, segundo single do projeto “SIM, viver é um presente!”, que chega ao YouTube no dia 18 de novembro – onde o brincar e a nutrição se completam na potencialização do corpo em desenvolvimento dos pequenos. Quem nunca preferiu colocar a brincadeira na frente da hora “do papá”? Não à toa, o Manaká faz deste momento uma forma alegre de refletir para a importância de brincar e o momento da alimentação das crianças – e restabelecer as energias para voltar à brincadeira.

Se na vida adulta a gente tem que ter pique para conciliar trabalho, família, relacionamentos, saúde, é na infância que esse pique se apresenta – e em sua melhor forma – como brincadeira.

Num momento em que o mundo se atenta ao livre brincar como preservação da saúde da infância e a Sociedade Brasileira de Pediatria enxerga como necessidade emergencial o retorno das crianças à natureza, o Manaká reúne essas diretrizes numa série de videoclipes (e músicas) que estimulam crianças e adultos a vontade pelo brincar, pelo afeto e pela integração a ambientes naturais.

“Cada um dos clipes bebeu de um universo da brincadeira. Ao longo dos últimos 7 anos vivenciamos uma jornada atenta ao brincar livre como estruturante da infância – e da vida. Participamos de congressos, vivências, experimentações (na arte, em escolas, em hospitais), transformamos nossa própria casa em uma casa de cultura infância reconhecida pelo Governo do Estado e constatamos o poder mágico que há nessa simples atividade”, diz Xá.

Em parceria com a mestra em Educação e Desenvolvimento humano Rosa Mariano, a dupla Manaká começou a fundamentar os brincares e seus efeitos no desenvolvimento da criança. E foi além, percebendo o quanto essas brincadeiras podem trazer também aos adultos, um convite e estímulo ao retorno para uma vida vivida em estado de graça. “Nos invadiu o desejo de preservar a INFÂNCIA VIVA, retardar o amadurecimento precoce que o mundo já oferta, preservando a pureza, a espontaneidade e a liberdade que existe em cada uma das crianças e que deve nos acompanhar por toda vida”, ressalta Liv.

Em seu primeiro clipe, lançado em outubro, “Ondas do Rio, Ondas do Mar”, o brincar com as mãos está no criar histórias, fazer castelos na areia da praia, catar conchinha e até mesmo na base do “virar estrela”.

Já em “Paraprapapar”, o brincar de pique como “per-formador” do corpo foi a inspiração. Composta por Xá, a música diz sobre uma criança que, no auge da brincadeira, quando consegue o melhor esconderijo, é flagrado pela mãe lhe pedindo para “parar para papar”. A música já propõe um brincar imediato na letra, como um trava-línguas gostoso e fácil de cantar. E serve como recurso para mães e pais que precisam que seus filhos comam “na hora certa”.

O brincar de correr que o pique produz também retroalimenta a energia da criança. Auxilia em seu processo desperto: amplia sua atenção e escuta, potencializa seus cálculos matemáticos, traz noções espaciais e físicas além do desenvolvimento motor implícito e toda a liberação eletroquímica acionada pelo sistema neuro-motor. “O pique requer estratégia, astúcia, paciência, concentração. Ferramentas essenciais no bem suceder da vida. E quando você corre, salta os obstáculos. E, se cai, levanta já trabalhando a autoestima, a superação, a técnica, a noção do próprio corpo. Tem algo mais completo do que brincar?”, observa Xá.

“Em termos motores, o pique trabalha a motricidade ampla, a noção de baixo e alto, por exemplo. A nível de sociabilização sempre envolve relações, afinal o pique só se brincar em grupo. E até mesmo a disputa quando trabalhada de forma saudável é bem-vinda: se diverte quem ganha e quem perde e, por ser ágil, você pode ganhar e perder várias vezes”, fundamenta Rosa Mariano.

Brincar provoca emoções, aprendizado, cognição. E gera inteligência, memória, percepção e autoconhecimento. E o que isso pode auxiliar na vida de quem já é adulto? Tudo. Primeiro, a consciência de que ganhar ou perder faz parte da brincadeira da vida. Depois de que seu corpo é um presente que merece cuidado – um veículo poderoso e muito sábio, cheio da melhor engenharia. E por fim, mas não menos importante, a certeza de que, brincando bem, com astúcia, alegria e em grupo, você é capaz de no final, salvar o mundo.

YouTube: https://www.youtube.com/manakaoficial

Siga o Manaká: www.instagram.com/manaka.oficial.

ParaprapaparAutoria: Francisco Abreu

Quanto eu to brincando,

No melhor da brincadeira

O suor caindo

Adrenalina tá na veia

O melhor esconderijo eu consegui pra mim

Logo eu vou correndo, eu to curtindo, eu to afim

Só que chega a minha mãe sem entender e grita assim:

– Filho! Para pra papar! 

Para pra papar! Para pra papar! Refrão

Para pra papar! Papar! 

Pô mãe, eu não sou um menininho,

Me chama no cantinho, mais discreto pra falar.

Além de estragar a brincadeira

E me queimar na rua inteira com esse: “Para pra papar”

Tá bom, eu já sei que tu me ama e eu também te amo tanto

Não precisa exagerar

Se bem que é o meu prato preferido

Bem melhor eu ter perdido

Eu ter parado pra papar. 

Para pra papar! Para pra papar! Refrão

Para pra papar! Papar!

Confira o clipe em https://www.youtube.com/watch?v=YFyAZb9ipDY.

Sobre o Manaká  

Tudo começou com o encontro profissional entre Xá e Liv, que se tornaram um casal e formaram uma família. Desta vivência, surgiu a ideia de produzir músicas para o público infanto-juvenil e formar o Manaká. Ela, curitibana formada em rádio e TV, atriz premiada, compositora e cantora. Ele, mineiro, estudante de antroposofia e pedagogia Waldorf, teve passagem pela novela “Chiquititas” (anos 1990) e escreve músicas, espetáculos, séries e filmes. O Manaká é uma dupla de música para infância que canta em suas composições o livre brincar, o afeto nas trocas intergeracionais e o contato íntimo com a natureza – como pilares de uma infância plena. A dupla evidencia o bem, o bom e belo da vida, com liberdade de gêneros musicais e com referência aos hinos da infância dos anos 80 e 90. Eles fazem um trabalho a partir da criança de hoje, para a família inteira curtir junto, estreitando e fortalecendo vínculos. O Manaká existe para tornar a vida mais radiante e feliz.

(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)