Nesta terça-feira, 21 de novembro, Hortolândia recebe a primeira oficina do projeto Ndapandula Mama África – Obrigada Mãe África, das 13h30 às 15h30, na escola municipal Taquara Branca Agenor Miranda da Silva. Orientada pela historiadora Dulce Braga, a atividade terá contação de histórias, brincadeiras e exercícios de leitura para crianças, que abordam pacificamente a problemática da descriminação e do racismo.

O projeto Ndapandula Mama África – que significa Obrigada, Mãe África, em umbundu, umas das línguas faladas em Angola além do português –, tem como proposta mostrar a influência e a importância da África na construção da identidade cultural brasileira. Os participantes serão conduzidos a redescobrir o tanto de África que há na gastronomia, música, dança, linguística e nas religiões no Brasil.

A historiadora Dulce Braga vai abordar de maneira pacífica o racismo contra o negro no Brasil, as desigualdades sociais e a diversidade étnica e cultural. O workshop se inicia com uma palestra cheia de histórias sobre a cultura africana em nosso país, como, por exemplo, as palavras que comumente usamos no dia a dia e que na verdade têm origem nas línguas africanas. A historiadora também fará contação de histórias, brincadeiras e dinâmicas com conteúdo recreativo para estimular a discussão e a reflexão nas crianças.

O Ndapandula Mama África nasceu da vontade de Dulce Braga de compartilhar com as crianças as histórias de sua infância na África. Nascida em Angola e morando no Brasil há muitos anos, ela descobriu a grande riqueza que seu continente nos trouxe e decidiu utilizar todo seu conhecimento para promover as belezas da cultura africana e contribuir para minimizar a descriminação.

O projeto é uma ação do Governo do Estado de São Paulo por meio do Programa de Ação Cultural (ProAC), com apoio da Prefeitura de Hortolândia e patrocínio da Reckitt Benckiser.

Serviço – A oficina Ndapandula Mama África – Obrigada, Mãe África acontece em Hortolândia na terça-feira, dia 21 de novembro, das 13h30 às 15h30, na EMEF Taquara Branca Agenor Miranda da Silva (Rua Moacir de Souza Campos, s/nº, Jardim Novo Horizonte). A oficina é gratuita e livre para todos os públicos.