Pesquisadores da USP e do Hospital Sírio-Libanês alertam para impactos da pandemia e recessão no cenário atual


São Paulo
O MIS – Museu da Imagem e do Som anuncia o tema da sua nova megaexposição, que homenageia um dos cineastas mais célebres do século 20, diretor de clássicos como ‘Crepúsculo dos deuses’ e ‘Quanto mais quente melhor’: Billy Wilder. A mostra inédita, concebida inteiramente pelo MIS, tem curadoria do diretor-geral do Museu, André Sturm, e abre para o público no dia 15 de agosto.
Com recriações de cenários e um panorama de seus trabalhos mais influentes, a exposição vai ocupar os três andares do MIS São Paulo, convidando os visitantes a mergulhar na piscina de Norma Desmond, dançar com Marilyn Monroe, tramar golpes de indenização no cinema noir, desvendar casos de tribunal concebidos por Agatha Christie, escapar do inferno número 17 e se render aos encantos de Sabrina.
A exposição faz um percurso pela extensa filmografia de Billy Wilder, destacando 13 dos seus 27 longas-metragens, e conta com a consultoria e pesquisa de Ana Lúcia Andrade, especialista na obra do cineasta, autora do livro ‘Entretenimento inteligente – o cinema de Billy Wilder’. Entre cartazes, fotografias de bastidores, stills de filmes, cenas selecionadas e editadas exclusivamente para a mostra, objetos de cena, figurinos originais usados nas gravações e depoimentos em vídeo de pessoas que conviveram com o diretor, a exposição consegue aproximar o visitante do fazer cinematográfico ao mesmo tempo em que apresenta e instiga o público sobre a trajetória profissional do homenageado. “Billy Wilder foi um dos maiores diretores e roteiristas de todos os tempos, um cineasta criativo, genial, corajoso e ousado”, afirma André Sturm. “Seus filmes foram feitos dentro do sistema de Hollywood e conseguiam ser sucesso de bilheteria, ao mesmo tempo em que eram repletos de segundas leituras, fazendo com que o público se interesse por eles até hoje. Seus roteiros ironizavam, de forma sutil e outras vezes nem tanto, hábitos, tabus e assuntos delicados num tempo de forte censura.”
O MIS conta com diversos parceiros de conteúdo para a realização desta exposição, como a Biblioteca Margaret Herrick (responsável pela entrega dos prêmios Oscar), a Western Costume Company, o Festival Cannes Lions 2024, a Cinemateca Francesa e o Bison Archives. Como de costume, o Museu oferecerá uma programação especial paralela, que exibe todos os filmes presentes na exposição, além de debates, cursos, masterclasses e bate-papos sobre o cineasta e o cinema de seu tempo.
Percurso: a obra de Billy Wilder encontra a história do cinema
Indo desde o primeiro longa-metragem que dirigiu, ‘Semente do mal’ (1934), a exposição faz um passeio que vai muito além da obra de Wilder ao proporcionar uma viagem pelo próprio cinema. O percurso vai num crescente, exibindo não só a habilidade de comunicação do seu criador, como também expondo os anseios de uma plateia cada vez mais ávida por histórias envolventes e contagiantes.
Nesse ritmo, a mostra apresenta ao público salas dedicadas exclusivamente a filmes selecionados pela curadoria, entre eles ‘Pacto de sangue’ (1944), sua mais clássica incursão no cinema noir; ‘Se meu apartamento falasse’ (1960), comédia ácida sobre as relações profissionais e pessoais, com Shirley MacLaine no elenco; ‘Farrapo humano’ (1945), um drama sensível sobre a doença do alcoolismo, e ‘A vida íntima de Sherlock Holmes’ (1970), um suspense bem-humorado sobre o personagem criado pelo britânico Sir Arthur Conan Doyle.
A mostra não deixa de lado as contribuições incontornáveis de Billy Wilder que contaram com a musa e ícone pop Marilyn Monroe no elenco: ‘Quanto mais quente melhor’ (1959), uma espécie de conto shakespeariano vanguardista sobre dois amigos fugindo da máfia, travestidos de mulher, e ‘O pecado mora ao lado’ (1955), responsável por uma das cenas mais icônicas do cinema ocidental: Marilyn com seu vestido branco esvoaçante em cima da grade do metrô.
Entre as galerias exclusivas, está também a do filme que se tornou seminal para o cinema moderno, ‘Crepúsculo dos deuses’ (1950), vencedor dos prêmios Oscar de Melhor Roteiro Original, Melhor Direção de Arte e Melhor Trilha Sonora. O filme mostra uma versão pouco explorada dos bastidores da fama e do poder em Hollywood, protagonizado por uma estrela decadente e um roteirista em busca de ascensão.
Os destaques da exposição contam, ainda, com os longas ‘A montanha dos sete abutres’ (1951), ‘O inferno nº 17’ (1953), ‘Sabrina’ (1954), ‘Testemunha de acusação’ (1957) e ‘Irma La Douce’ (1963).
Mais informações sobre a exposição, como valores dos ingressos e programação paralela, serão divulgadas em breve. A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
A mostra conta com apoio de mídia da Folha de São Paulo, JCDecaux e AdoroCinema. O MIS tem patrocínio institucional das empresas Livelo, B3, John Deere, NTT Data, TozziniFreire Advogados e Grupo Comolatti e apoio institucional das empresas Vivo, Grupo Travelex Confidence, PWC, Colégio Albert Sabin, Unipar e Lenovo. O apoio operacional é da Telium, Kaspersky, Pestana Hotel Group, Quality Faria Lima, Hilton Garden Inn São Paulo Rebouças, illycaffè e Sorvetes Los Los.
(Fonte: Museu da Imagem e do Som)
O que para uns é lixo, para outros é fonte de renda e esperança. O Brasil enfrenta um enorme desafio na gestão de resíduos: 33 milhões de toneladas de lixo são descartadas de forma inadequada – o que corresponde a 43% do total gerado no país. Esse cenário afeta a economia e o meio ambiente de maneira significativa e exige soluções urgentes e eficazes. Além dos altos custos econômicos, há mais gastos com a saúde pública para doenças diretamente relacionadas ao lixo. A ausência de um sistema eficiente de gestão de resíduos impede a criação de empregos em setores como reciclagem e compostagem, que poderiam crescer significativamente.
Não dá para as pessoas normalizarem um outro ser humano puxando uma carroça e catando lixo por falta de gestão dos governos e de descarte incorreto da população. É possível levar condições mais dignas de trabalho e melhor geração de renda. Ambientalmente, o descarte incorreto polui solo, água e ar. Os lixões liberam gases de efeito estufa, como o metano, que é muito mais potente que o CO2. A contaminação dos lençóis freáticos com substâncias tóxicas prejudica a biodiversidade.
Há desafios, mas também propostas de muitas soluções, como a implementação do Marco Legal do Saneamento, que prevê a terceirização dos serviços de saneamento, com investimentos privados para melhorar a infraestrutura de coleta e tratamento de resíduos. A expectativa é reduzir drasticamente o número de lixões e aumentar a capacidade de reciclagem e compostagem. Programas de educação ambiental também podem ajudar a mudar a mentalidade da população. Nesse último, a nova lei, sancionada no dia 17 de julho, que inclui a mudança do clima e a proteção à biodiversidade no currículo escolar, pode ajudar a conscientizar a sociedade para a separação correta de resíduos – o que pode fazer uma grande diferença em longo prazo. Há ainda tecnologias avançadas para monitorar e gerenciar resíduos e aumentar a eficiência – sistemas de coleta seletiva, sensores para monitoramento de aterros sanitários e aplicativos que incentivam a reciclagem são alguns exemplos.
Patrícia Costa é jornalista, com especializações em ESG, Gestão ambiental e Sustentabilidade Corporativa. Atualmente é apresentadora do quadro JP Sustentável, na Jovem Pan News e colunista no site jovempan.com.br. Foto: Divulgação.
A economia circular, onde os resíduos são vistos como recursos, pode transformar o lixo em novos produtos e reduzir a necessidade de matérias-primas. Empresas que investem em reciclagem e reaproveitamento de materiais estão na vanguarda dessa mudança. Com investimentos em infraestrutura, educação e tecnologia, o Brasil pode transformar o cenário atual e garantir um futuro mais sustentável. A implementação dessas soluções não só resolverá os problemas atuais, mas também abrirá caminho para um desenvolvimento mais consciente e equilibrado.
(Fonte: Xanndi Poletto Assessoria de Imprensa)
Mais de 20 mil alunos do público da educação especial foram atendidos por ano por organizações parceiras da Secretaria da Educação do Estado de SP. Foto: Felipe Schiarolli/Unsplash.
No Brasil, a inclusão de alunos público da educação especial em classes comuns é uma prática recomendada e prevista em lei. Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) mostra, no entanto, que a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo terceiriza para organizações da sociedade civil parceiras o atendimento de boa parte desses alunos, o que impede sua inclusão escolar. A constatação está em artigo publicado nesta sexta (2) na ‘Revista Educação e Pesquisa’.
Os dados da pesquisa mostram que, de 2017 a 2022, houve um crescimento de 20,6% das despesas com convênios com organizações da sociedade civil para atendimento de alunos da educação especial. Os gastos, de R$129 milhões em 2017, passaram para R$156 milhões em 2022. Além disso, o número dessas organizações parceiras se manteve entre 283 e 285 no período, o que indica estabilidade nestas contratações.
O trabalho analisou a política de financiamento da educação especial na educação básica do estado de São Paulo, com ênfase nas relações público-privadas, a partir de dados de 2017 a 2022 dos portais da Secretaria de Estadual Educação de São Paulo, da Assembleia Legislativa e da Secretaria da Fazenda e Planejamento. A cada ano do período, foram atendidos mais de 20 mil estudantes público da educação especial com deficiência intelectual, transtorno do espectro autista e deficiência múltipla.
Segundo a pesquisadora Marcia Maurilio Souza, da USP, na prática o estudo revela que a Secretaria de Educação de São Paulo não se responsabiliza pela educação de pessoas atendidas pela educação especial. As despesas com essas parcerias são consideráveis, na visão da pesquisadora. Para ela, os recursos financeiros públicos deveriam ser prioritariamente direcionados para a educação pública.
O financiamento da educação especial é feito, entre outros mecanismos, pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que repassa recursos para os estados e municípios de acordo com o número de matrículas de alunos. As secretarias de educação dos estados são responsáveis pelo repasse de verbas para as organizações parceiras.
A pesquisa também evidencia um aumento de mais de 90% no atendimento de pessoas com transtorno do espectro autista em 2022, com um acréscimo de 60% nas organizações da sociedade civil atendendo a essa categoria. O valor repassado às instituições por aluno com essa condição é de R$13.515,00, mais do que o dobro do valor para deficiência intelectual e múltipla. “Isso demonstra que, por essa categoria ter um per capita anual muito maior, há o interesse por parte das organizações da sociedade civil de manter os recursos financeiros elevados e, assim, ter maior sustentabilidade”, pontua Souza.
(Fonte: Agência Bori)
A Casa do Olhar Luiz Sacilotto, em Santo André, tem em cartaz a segunda exposição do artista andreense Guilherme Callegari. A mostra, intitulada Redução, que traz sete trabalhos do artista, que tem se dedicado à pesquisa sobre as relações do design e da indústria com a pintura, com a qual esteve envolvido nos últimos quatorze anos. A exposição, gratuita, segue no equipamento cultural até 24 de agosto. A Casa do Olhar fica na rua Campos Sales, 414, Centro.
Serão exibidos um conjunto de quatro pinturas e três desenhos em papel de grande formato, juntamente com texto crítico do designer e amigo Denis Freitas. Nesta exposição, Callegari pontua sua trajetória, que, segundo o artista, é o início de uma nova caminhada dentro da pintura.
De acordo com Denis Freitas, não é necessária uma pesquisa extensa no universo do design atual para perceber que o trabalho de Guilherme se conecta perfeitamente ao design contemporâneo quando busca a gestualidade e o autoral para se destacar do design mecânico gerado por máquinas. “Ao criar e trabalhar sobre símbolos universais pré-estabelecidos, como logos e tipografias, ele mostra que é possível fazer design com identidade construindo e negando estéticas através do óleo sobre tela, uma técnica difundida na pintura há séculos. Isso nos leva a uma viagem no tempo, onde o design contemporâneo resulta na tela que não segue briefings”, escreveu Freitas.
Sobre o artista
Guilherme Callegari nasceu em 1986 em Santo André. Graduou-se em Design Gráfico com ênfase em tipografia em 2011. Sua obra lida com temas do Design Gráfico/Comunicação e da pintura. Depois de sua formação, o artista se deixa contaminar por suas pesquisas em Design Gráfico na faculdade e passa a assumir essa temática como objeto de pesquisa em sua pintura.
Callegari ganhou prêmios em salões de Praia Grande e Santo André, participou de exposições coletivas na BARÓ Galeria, Zipper Galeria e duas individuais na Casa Nova Arte e Cultura Contemporânea, apresenta sua primeira exposição individual na Verve em julho de 2019. Seus trabalhos integram coleções em São Paulo, Rio de Janeiro, Peru e Holanda e os Acervos Públicos do Museu de Arte do Rio (MAR), Casa do Olhar Luiz Sacilotto (Santo André – SP), e do Palácio das Artes (Praia Grande – SP).
Serviço:
Exposição Redução, do artista visual Guilherme Callegari
Visitação: até 24 de agosto de 2024 | terça a sexta, das 10h às 12h e das 13h às 17h |
sábados, das 10h às 15h
Local: Casa do Olhar Luiz Sacilotto
Rua Campos Sales, 414 Centro – Santo André – SP
Site: https://culturaz.santoandre.sp.gov.br/espaco/5/
Tel: (11) 4992-7730
Valor: gratuito
Faixa etária: livre
Redes sociais: Guilherme Callegari | Casa do Olhar.
(Fonte: Marmiroli Comunicação)
É difícil traduzir ‘saudade’ para outras línguas. É uma emoção universal, mas de significado profundamente brasileiro. O sentimento fica ainda mais tupiniquim quando embalado pelo xote nordestino, proposta apresentada por Lito do Brasil no seu novo single. No dia 12 de julho o artista lançou a faixa ‘Esperando Por Você’, uma produção que combina o ritmo característico do xote com uma poesia sobre espera, nostalgia e saudade.
Como autor da letra e da música, Lito do Brasil mergulha nas raízes culturais brasileiras celebrando não apenas o amor e a saudade, mas também a diversidade musical do país. Em suas próprias palavras, Lito comenta: “A música gravita em torno das saudades e da espera ansiosa por alguém especial, expressando emoções profundas e ternas. É perfeita para dançar bem juntinho, proporcionando um momento íntimo e envolvente, repleto de sentimento de alegria e tradição.”
Manoelito Martins, conhecido como Lito do Brasil, é um violonista brasileiro com uma carreira internacional consolidada. Iniciou seus estudos musicais aos 9 anos e formou-se em Violão Clássico pela Escola Técnica de Música e Dança de Cubatão. Obteve licenciatura em Música pela Fundação Lusíadas (Unilus), em Santos. Desde o final da década de 1990, Lito tem se destacado no cenário musical internacional como intérprete, arranjador e compositor. Ao longo de sua carreira, lançou sete álbuns de violão solo e quatro singles com músicas autorais, todos sob selo independente. Lito é reconhecido não apenas por sua habilidade técnica, mas também por sua significativa contribuição cultural e formativa, influenciando uma geração de músicos dentro e fora do Brasil.
Esperando por você
Letra e Música: Manoelito Martins
Bateria: Rodrigo Dias
Percussão: Leo Mucuri
Baixo Elétrico: Alexandre Cavallo
Piano Elétrico: Leo de Freitas
Acordeom: Kiko Horta
Violão: Rafael dos Anjos
Guitarra: Felipe Eyer
Rafael Pereira: Teclados e programações
Coral: Janeh Magalhães, Romulo Nascimento, Fael Magalhães
Voz: Lito do Brasil
Arranjos: Diego do Valle e Michael Machado, Hugo Pereira
Estúdio: Oasis Música Vídeo, MZA Music.
Mixagem: Diego do Valle Materna Coutinho
Masterização: Carlos Freitas
Produção Musical: Manoelito Martins.
(Fonte: Beatriz Merched Assessoria de Imprensa)