Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Em 2017, emprego formal em Indaiatuba tem menor déficit desde 2013

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Crédito da foto: Giuliano Miranda.

A Prefeitura de Indaiatuba analisa a evolução do emprego formal com dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados no Ministério do Trabalho (Caged). Em 2017, foram 26.895 admissões, contra 27.367 desligamentos, resultando em um saldo de -472 e variação de -0,69%. Mesmo com saldo desfavorável, é o melhor déficit na geração de empregos desde 2013. Para efeito de comparação, em 2016 o saldo de vagas ficou em -1.647 vagas formais, com variação de -2,38%. Em 2015, o saldo ficou negativo em 1.955, com variação de -2,83 e em 2014, o saldo também foi negativo em 821 vagas, com variação de -1,20%.

De acordo com o relatório, o setor com o melhor resultado em 2017 foi o de Serviços, com 10.625 admissões e 10.101 desligamentos, permanecendo com saldo positivo de 524 vagas. Em seguida está a Indústria da Transformação, com 6.747 admissões e 6.650 desligamentos e saldo de 97 vagas. O comércio também mostrou bons resultados: foram 6.686 admissões, contra 6.615 desligamentos e saldo de 71 vagas. O setor de Agropecuária contratou 262 e desligou 212, ficando com saldo de 50 vagas. O Serviço Industrial de Utilidade Pública admitiu 207 e desligou 177 e ficou com saldo positivo de 30 vagas. Os dois setores que ficaram com saldo negativo foram a Extrativa Mineral, que admitiu 5 e desligou 11 e o saldo ficou -6 e a Construção Civil, que admitiu 2.363 e desligou 3.601, ficando com saldo negativo de 1.238 vagas.

O secretário de Governo Renato Stocchi avalia o resultado com otimismo. “Os dados apontam uma reação do mercado de trabalho e estamos otimistas para um novo crescimento em toda região. O setor de Construção Civil foi o que puxou o saldo de Indaiatuba para baixo e isso não foi surpresa para nós, pois em 2017 a atuação da construção civil reteve a recuperação da economia brasileira, segundo um levantamento do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon). Já de acordo com o IBGE, desde o 2º trimestre de 2013 a queda na Construção Civil acumulada é de 14,3%. Aqui em Indaiatuba também sentimos essa dinâmica e agora esperamos uma recuperação neste setor para a retomada completa da economia”, avaliou Stocchi.

O prefeito Nilson Gaspar acredita que isso é reflexo do aquecimento da economia. “Eu acredito que o Brasil possui todos os elementos para superar essa crise e acredito que esse resultado do emprego formal é um demonstrativo. Apesar de toda a crise, Indaiatuba possui um panorama diferenciado de outros municípios, pois continua a desenvolver obras, a manter e ampliar serviços à população”, comentou.