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Quinta do Olivardo promove noite do ‘Vinho dos Mortos’

São Roque, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

A Quinta do Olivardo, restaurante português e adega em São Roque, promove a tradicional noite do “Jantar do Vinhos dos Mortos” no sábado, dia 21 de maio, das 19h às 22h.

No jantar, os participantes enterram uma garrafa de vinho resgatando parte da história de Portugal de 1807, quando o país foi invadido pelas tropas de Napoleão Bonaparte, levando os portugueses a enterrarem seus bens, incluindo garrafas de vinho. Posteriormente, com a saída dos soldados franceses, os lusitanos recuperaram suas propriedades e desenterraram os vinhos. Embora esperassem encontrar a bebida estragada, foram surpreendidos pelo sabor realçado. Surgiu daí a expressão “vinho dos mortos”. O mesmo acontece na Quinta do Olivardo, onde cada participante retorna ao local após seis meses para resgatar suas garrafas.

Participantes enterram garrafas de vinho, resgatando parte da história de Portugal de 1807.

Para deixar o ambiente no clima das casas do século XIX, o local fica iluminado apenas com tochas e velas, onde os visitantes também podem desfrutar do serviço de restaurante com gastronomia inspirada na Ilha da Madeira e apreciar clássicos da música portuguesa com a interpretação ao vivo da fadista Ciça Marinho.

Para reservas e mais informações, entre em contato pelo telefone (11) 97088-5401.

Serviço:

Quinta do Olivardo – São Roque

Jantar dos Vinhos dos Mortos

Quando: 21 de maio das 19h às 22h

Reservas: (11) 97088-5401

Endereço: Estrada do Vinho, km 4 – São Roque  – SP.

(Fonte: Máxima Assessoria de Imprensa)

Prêmio Jovem Jornalista abre inscrições para a 14ª edição

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: AbsolutVision/Unsplash.

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão (PJJ). Em sua 14ª edição, a premiação tem como mote “os gritos que o mundo dá e que o jornalismo precisa ouvir”.

Para marcar o início do ciclo de atividades do PJJ, todas e todos os estudantes inscritos terão uma aula magna com Boaventura de Sousa Santos, professor da Universidade de Coimbra e autor renomado de trabalhos sobre globalização, sociologia do direito, epistemologia, democracia e direitos humanos. “A ideia é que os participantes proponham reportagens sobre os temas que acreditam ser fundamentais na construção do mundo pós-pandemia”, explica Giuliano Galli, coordenador da área de Jornalismo e Liberdade de Expressão do Instituto Vladimir Herzog. “As possibilidades são muitas, as abordagens infinitas e o desafio é que as propostas de pauta identifiquem esses temas de uma forma criativa, relevante e atual.”

Ao todo, serão escolhidos 4 grupos vencedores que, além dos troféus desenhados pelo saudoso artista Elifas Andreato, também receberão microbolsas de até R$1.500,00 para o desenvolvimento de pautas produzidas com a mentoria de jornalistas indicados pela organização do Prêmio.

Os ganhadores participarão ainda de oficinas formativas em áudio e vídeo e poderão comparecer à roda de conversa e cerimônia de entrega dos troféus do Prêmio Vladimir Herzog, em São Paulo, com tudo pago.

É requisito da edição que 2 dos grupos premiados possuam ao menos 1 integrante que tenha sido beneficiado por políticas de inclusão (como cotas raciais ou sociais) na instituição de Ensino Superior onde está matriculado. As inscrições podem ser feitas por meio deste formulário entre os dias 16 de maio e 19 de junho de 2022. O 14º PJJ é uma realização do Instituto Vladimir Herzog com apoio da Abraji, Ajor, Intercom, Oboré e Periferia em Movimento, além de patrocínio do Google.

Sobre o Prêmio

Idealizado em 2009, o Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão tem o objetivo de oferecer aos estudantes de jornalismo a oportunidade de desenvolverem um trabalho jornalístico prático e reflexivo desde o projeto de pauta até a realização final de uma reportagem.

A iniciativa é uma homenagem ao jornalista Fernando Pacheco Jordão, que sempre se preocupou com o desenvolvimento dos jovens profissionais de imprensa, e a Vladimir Herzog, cuja vida foi dedicada a promover um jornalismo de qualidade, verdadeiro e, acima de tudo, responsável.

(Fonte: CDI Com)

SESC SP apresenta “Por que não vivemos?”, uma produção da companhia brasileira de teatro

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Nana Moraes.

Após temporadas de sucessos no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e em São Paulo, o espetáculo “Por que não vivemos?”, com direção de Marcio Abreu, reestreia no SESC Santo Amaro (R. Amador Bueno, 505 – Santo Amaro, SP) dia 20 de maio de 2022. A temporada vai até 12 de junho, sempre de sexta a domingo.

Após se dedicar à criação de dramaturgias originais, montagens e traduções de autores contemporâneos inéditos, a companhia brasileira de teatro retorna aos clássicos sem perder, no entanto, o caráter de inovação. Escrita pelo dramaturgo russo Anton Tchekhov (1860-1904) por volta dos 20 anos, a história do professor Platonov foi descoberta nos arquivos do seu irmão após a sua morte, e publicada em 1923.

A vontade da companhia de montar esse texto vem desde 2009. Marcio Abreu, Nadja Naira e Giovana Soar assinam a adaptação da obra, feita a partir de uma tradução original do russo por Pedro Alves Pinto e de uma publicação francesa. Embora não tenha um título oficial, a peça foi publicada em diversos países como “Platonov” em homenagem a um dos personagens, o professor Mikhail Platonov. Foi somente no final da década de 1990 que a obra ganhou traduções e montagens em diversos teatros da Europa. Em 2017, os atores Cate Blanchett e Richard Roxburgh estrearam uma versão do texto na Broadway, em Nova York, chamada de “The Present”. Giovana conta que o processo de adaptação também contou com atualizações sobre dinâmicas e relações que não fariam tanto sentido de serem postas em cena nos dias de hoje. “Também reduzimos o número de personagens, fizemos cortes e reposicionamos cenas para que os assuntos centrais do texto não fossem perdidos, mas sim condensados”, explica Giovana.

Camila Pitanga em cena de “Por Que Não Vivemos?”.

Por ser uma obra sem título oficial, o grupo batizou a peça com uma pergunta chave que está inserida no texto: por que não vivemos como poderíamos ter vivido?. “Essa questão, que se abre para tantas outras, é um pouco a alma dessa peça”, diz Marcio. “Quando esse texto foi resgatado, não havia capa nem título. Como outras peças em que o personagem principal dá nome ao texto, como Ivanov, se deu esse nome Platonov”, conta Giovana Soar, que ressalta que o título escolhido pela companhia traduz o drama que permeia o espetáculo. “São pessoas que gostariam de estar em outro lugar, mas não fizeram nada para isso. Mostra como a trama da vida vai se desenrolando e as pessoas vão caindo na armadilha de ficar onde estão”.

O diretor complementa ainda que o título estabelece uma dinâmica política ao apontar simultaneamente para o passado que não foi vivido e para uma convocação a um futuro que pode ser construído. Para ele, a encenação busca propor reflexões sobre as singularidades dos sujeitos, a conexão coletiva e uma consciência sobre as diferenças. “Os corpos dos atores se reconhecem na estrutura de um texto escrito no final do século XIX e as dinâmicas estabelecidas nos ensaios fizeram com que ele se atualizasse, conferindo ainda mais força à dimensão política da peça”, conclui.

A peça trata de temas recorrentes na obra de Tchekhov, como o conflito entre gerações, as transformações sociais através das mudanças internas do indivíduo, as questões do homem comum e do pequeno que existem em cada um de nós, o legado para as gerações futuras – tudo isso na fronteira entre o drama e a comédia, com múltiplas linhas narrativas. “É o primeiro texto de Tchekhov, um texto muito jovem, mas muito revisitado em diversos países porque tem nele o que depois vem a ser o cerne do Tchekhov”, diz o diretor.

A encenação propõe uma perspectiva de convivência e proximidade com o público através de deslocamentos dos atores pelo espaço e pela quebra da frontalidade. Dessa forma, o público deixa de ser apenas espectador para também se tornar coparticipante das ações que ocorrem em cena. “A montagem tem um foco muito específico nas personagens femininas. São elas que causam transformação, que caminham, que querem mudanças, contravenções e que enfrentam conceitos”, conta Giovana. A artista complementa que esses traços estavam no texto de Tchekhov, mas foram acentuados na adaptação. Para ela, o olhar do autor causava uma espécie de premonição para os movimentos futuros que se sucederam.

“Por que não vivemos?” estreou em julho de 2019 no CCBB do Rio de Janeiro e passou, no mesmo ano, pelos CCBBs Belo Horizonte e Brasília. Em 2020, o espetáculo estreou em São Paulo, no Teatro Municipal Cacilda Becker, mas com o início da pandemia teve que suspender sua temporada.

Sinopse curta | Na adaptação da companhia brasileira de teatro, a história não se desenrola num lugar definido, tampouco na época em que foi escrita. Ambientada numa propriedade rural de uma jovem viúva, a história se passa durante uma grande festa, na qual está presente Platonov, um aristocrata falido. Ele se tornou professor por despeito e para camuflar sua revolta contra seu falecido pai e a sociedade. Bem articulado, brilhante e sedutor, ele é admirado e invejado. Seu reencontro com Sofia, um amor de juventude, reaviva seu desespero.

Sobre a companhia | A companhia brasileira de teatro é um coletivo de artistas de várias regiões do país fundado pelo dramaturgo e diretor Marcio Abreu em 2000, em Curitiba, onde mantém sua sede num prédio antigo do centro histórico. Sua pesquisa é voltada sobretudo para a criação contemporânea. Entre suas principais realizações, peças com dramaturgia própria, escritas em processos colaborativos e simultâneos à criação dos espetáculos, como “Preto” (2017), “Projeto Brasil” (2015), “Vida” (2010), “O que eu gostaria de dizer” (2008) e “Volta ao dia…” (2002). Há ainda uma série de criações a partir da obra de autores inéditos no país: “Krum” (2015), de Hanock Levin; “Esta Criança” (2012), de Joël Pommerat; “Isso te interessa?” (2011), a partir do texto “Bon, Saint-Cloud”, de Noëlle Renaude e “Oxigênio” (2010), de Ivan Viripaev. A companhia realiza frequentes intercâmbios com outros artistas no país e no exterior. Estreou na França em 2014 o espetáculo “Nus, ferozes e antropófagos” em parceria com o coletivo francês Jakart. Mantém um repertório ativo e que circula com frequência. Recebeu os principais prêmios das artes no país. Mais informações: www.companhiabrasileira.art.br.

FICHA TÉCNICA

“Por que não vivemos?”

Da obra “Platonov”, de Anton Tchekhov

Direção: Marcio Abreu

Assistência de Direção: Giovana Soar e Nadja Naira

Elenco: Camila Pitanga, Cris Larin, Edson Rocha, Josy.Anne, Kauê Persona, Rodrigo Bolzan, Rodrigo Ferrarini e rodrigo de Odé

Adaptação: Marcio Abreu, Nadja Naira e Giovana Soar

Tradução: Pedro Augusto Pinto e Giovana Soar

Direção de Produção: José Maria

Produção Executiva: Cássia Damasceno

Iluminação: Nadja Naira

Trilha e efeitos sonoros: Felipe Storino

Direção de movimento: Marcia Rubin

Cenografia: Marcelo Alvarenga | Play Arquitetura

Figurinos: Paulo André e Gilma Oliveira

Direção de arte das projeções: Batman Zavareze

Edição das imagens das projeções: João Oliveira

Câmera: Marcio Zavareze

Técnico de som | projeções: Pedro Farias

Assistente de câmera: Ana Maria

Assistente de produção: Luiz Renato Ferreira

Operador de Luz: Henrique Linhares e Ricardo Barbosa

Operador de vídeo: Michelle Bezerra e Sibila

Operador de som: Bruno Carneiro e Felipe Storino

Cenotécnico e contrarregra: Alexander Peixoto

Máscaras: José Rosa e Júnia Mello

Fotos: Nana Moraes

Programação Visual: Pablito Kucarz

Assessoria de Imprensa São Paulo: Canal Aberto

Difusão Internacional: Carmen Mehnert | Plan B

Administração: Cássia Damasceno

Criação e Produção: Companhia Brasileira de Teatro.

Serviço:

“Por que não vivemos?”

20 de maio a 12 de junho de 2022

Sextas, às 20h, sábados e domingos, às 18h

Local: SESC Santo Amaro (R. Amador Bueno, 505 – Santo Amaro, SP)

Ingressos: R$ 40/ R$ 20/ R$ 12

Capacidade: 279 lugares

Duração: 150 min.

Gênero: Comédia Dramática.

Classificação indicativa: 16 anos.

(Fonte: Canal Aberto Comunicação)

Projeto ‘O que te assombra’ promove caminhada “Assombrações de Campinas”

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/PMC.

O projeto ‘O que te Assombra?’ realiza, no dia 22 de maio, mais uma edição da caminhada monitorada “Assombrações de Campinas”. O passeio é todo a pé. A concentração será às 9h no Largo Santa Cruz, no Cambuí. A caminhada é gratuita, mas haverá arrecadação de mantimentos para o Banco de Alimentos de Campinas. O projeto tem o apoio da Secretaria de Cultura e Turismo.

O percurso terá aproximadamente 5,5 km, que deve ser feito em um tempo estimado de duas horas e trinta minutos. É preciso fazer inscrições pelo e-mail oqueteassombra@gmail.com. Dúvidas por DM no Instagram @oqueteassombra.

Roteiro: Saída do Largo Santa Cruz (história de Elesbão) | Parada no pátio da Biblioteca Municipal (mistérios do Asilo das Meninas Desvalidas de Campinas) | Beco do Inferno | Monumento Túmulo de Carlos Gomes (fantasma de Carlos Gomes) | História do Menino Diabo (imediações do Largo do Rosário) | Cine Rink (histórias sobrenaturais posteriores à tragédia) | Catedral de Campinas (curiosidades sobre a Catedral Metropolitana e sua cripta subterrânea) | Túnel da Fepasa (fantasma do Túnel) | Cemitério dos cativos (Largo São Benedito) | Centro de Convivência (fim da caminhada).

(Fonte: Secretaria de Cultura e Turismo de Campinas)

Mães mais jovens tendem a oferecer alimentos menos saudáveis aos bebês, aponta estudo

Curitiba, por Kleber Patricio

Foto: Pixabay.

O aleitamento materno e a qualidade da alimentação complementar – o período entre uma alimentação exclusivamente láctea e a da família – são fatores essenciais para a sobrevivência dos bebês, especialmente dos prematuros, aqueles que nascem antes de completar 37 semanas gestacionais. Assim, identificar o padrão alimentar dessas crianças pode colaborar para a criação de estratégias nutricionais mais assertivas. Um estudo de pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) publicado na sexta (20) na Revista Paulista de Pediatria sugere que o consumo de alimentos menos saudáveis é maior entre os bebês cujas mães têm menos de 20 anos de idade.

A pesquisa, que contou com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), avaliou as práticas de alimentação complementar de 135 crianças entre 6 e 23 meses, nascidas prematuramente e assistidas pelo ambulatório de acompanhamento do recém-nascido de risco do Hospital de Clínicas da UFPR, em Curitiba. Os dados foram coletados entre maio de 2018 a abril de 2019, em duas etapas. Na primeira, os pais ou responsáveis informaram, por meio de um recordatório, os hábitos alimentares das crianças, além de responderem sobre as condições socioeconômicas e demográficas da família. Informações sobre o nascimento e o histórico de saúde dos bebês foram obtidas de prontuários.

Com base na descrição do consumo alimentar do dia anterior à avaliação, os alimentos e bebidas foram registrados em quantidade, modo de preparo e apresentação, conforme as refeições realizadas. Depois, foram reunidos de acordo com sua semelhança nutricional e frequência de consumo, formando 15 grupos, como “frutas e suco de frutas”, “doces e bebidas doces” e “leite, derivados do leite e fórmula infantil”. A partir das informações coletadas, o estudo identificou dois padrões alimentares distintos: o “saudável”, composto de alimentos in natura e minimamente processados, como carnes, frutas, hortaliças, cereais e tubérculos; e o “não saudável”, com alimentos de alta densidade energética e baixa qualidade nutricional, como biscoitos, doces, pães, bolos e massas. A análise buscou identificar as associações entre esses padrões e as características da família, da mãe e da criança.

Além de identificar na amostra que o padrão “não saudável” foi maior para os bebês cujas mães têm menos de 20 anos, o trabalho também aponta que a idade da mãe também está relacionada à introdução alimentar precoce. “Isso significa que precisamos ter uma atenção maior com as mães mais novas. Ou seja, formular ações, projetos, programas e políticas de promoção à saúde voltadas para esta população”, diz Claudia Choma Bettega Almeida, uma das autoras do artigo. Por outro lado, mães com 30 anos ou mais tendem a oferecer alimentos mais saudáveis a seus filhos. E, conforme as crianças crescem, o consumo de alimentos considerados não saudáveis aumenta, pois elas passam a ser expostas e a consumir mais os alimentos considerados não saudáveis.

Segundo Almeida, que é professora do Programa de Pós-Graduação em Segurança Alimentar e Nutricional da UFPR, a fase da alimentação complementar traz muitos desafios. “É nessa etapa que os hábitos alimentares são formados, sendo de fundamental importância promover uma alimentação adequada e saudável. Com os bebês prematuros, isso se torna ainda mais preocupante devido à imaturidade fisiológica e o maior risco de desenvolverem doenças crônicas não transmissíveis.”

A nutrição infantil, especialmente de crianças pequenas, tem sido o foco de estudo da pesquisadora. “Sabemos que as crianças são consideradas um grupo de maior vulnerabilidade nutricional por estarem em fase de crescimento e desenvolvimento acelerados. Estamos sempre avaliando o consumo alimentar delas em diferentes contextos e seus desfechos de saúde”, afirma.

(Fonte: Agência Bori)