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Mostra SESI de Música Instrumental acontece em maio no SESI Amoreiras

Campinas, por Kleber Patricio

Ricardo Valverde se apresenta no dia 27 de maio. Foto: divulgação.

Nos dias 26, 27 e 28 de maio, às 20h, a segunda edição da Mostra SESI de Música Instrumental apresenta, no Teatro do SESI Amoreiras, os shows ‘Amilton Godoy – 80 Anos’, ‘Ricardo Valverde – Teclas no choro’ e ‘Buena Onda Reggae Club – A luta continua’. A entrada é gratuita e os ingressos podem ser reservados pelo Meu SESI.

A mostra acontece no mês de maio nos Teatros do SESI-SP: Campinas, Itapetininga, Paulista, Ribeirão Preto, São José dos Campos e São José do Rio Preto e proporciona um encontro de músicos novos e consagrados, oferecendo de forma gratuita 20 shows para este projeto.

Amilton Godoy se apresenta no dia 26. Foto: Dani Godoy.

O evento reúne a diversidade de estilos da Música Instrumental Brasileira e Internacional, com o universo do reggae, ska instrumental, Choro, Samba, Maxixe e Bossa-Nova, entre tantas identidades instrumentais.

Confira a programação do evento no Teatro do SESI Amoreiras:

Dia 26/5, às 20h: Amilton Godoy – 80 Anos | Considerado um dos maiores pianistas brasileiros de todos os tempos, ele tem muita história para contar e celebrar. É neste tom que fará este show onde homenageia os compositores que tanto o inspiraram e fizeram parte de sua trajetória musical permeada pelos gêneros popular e erudito. Reservas de ingressos no Meu SESI.

Dia 27/5, às 20h: Ricardo Valverde – Teclas no choro | No show de seu primeiro álbum solo, “Teclas no Choro”, Ricardo Valverde apresenta um repertório composto por obras de grandes mestres do gênero e composições próprias. Reservas de ingressos no Meu SESI.

Buena Onda Reggae Club se apresentará no dia 28. Foto: Fabio Ponce.

Dia 28/5, às 20h: Buena Onda Reggae Club – A luta continua | Durante os 80 minutos de apresentação, são apresentadas as especialidades da casa; como o reggae e o ska, que receberam um sabor especial graças à fusão de estilos como o blues, o rocksteady, a cumbia, o R&B e a salsa. Reservas de ingressos no Meu SESI.

Serviço:

“Mostra SESI de Música Instrumental”

Local: SESI Amoreiras – Avenida das Amoreiras, 450 – Pq. Itália, Campinas/SP

Datas e horário: 26, 27 e 28 de maio, às 20h

Capacidade do teatro: 361 lugares

Duração: 60 minutos

Classificação indicativa: Livre

Gênero: Instrumental

Informações: WhatsApp (19) 99642-1499

Entrada gratuita – Reservas antecipadas pelo Meu SESI. O ingresso tem validade até 15 minutos antes da apresentação. Os ingressos remanescentes serão distribuídos 10 minutos antes do início do espetáculo.

(Fonte: Comunicação I SESI Campinas)

Exposição combina jardins e Inteligência Artificial para discutir preconceito e colonialismo

São Paulo, por Kleber Patricio

Obra da série Flora mutandis. Créditos: Giselle Beiguelman | Museu Judaico de São Paulo.

De 28 de maio a 18 de setembro, o Museu Judaico de São Paulo apresenta sua primeira grande exposição de 2022. Em “Botannica Tirannica”, mostra inédita concebida especialmente para o Museu, a artista e pesquisadora Giselle Beiguelman investiga a genealogia e a estética do preconceito embutidos em nomes populares e científicos dados a plantas como Judeu errante, Orelha-de-judeu, Maria-sem-vergonha, Bunda-de-mulata, Peito-de-moça, Malícia-de-mulher, Catinga-de-mulata, Ciganinha e Chá-de-bugre, entre muitos outros.

A mesma lógica se observa em nomes científicos, entre os quais são comuns palavras como virginica, virginicum e virgianiana para designar flores brancas, e Kaffir, uma palavra que é altamente ofensiva aos negros e considerada na África subsaariana um equivalente da palavra “nigger” que se convencionou chamar ‘N-word’ pelo grau de violência social que carrega.

Um dos ícones da exposição é a planta popular Judeu errante (Tradescantia zebrina), título de uma narrativa medieval que foi um dos baluartes da propaganda nazista e que tem o mesmo nome em várias línguas, como alemão, francês e inglês, sendo uma das muitas expressões depreciativas usadas contra os judeus.

Obra da série Flora mutandis.

Reunindo imagens impressas, vídeos, aquarelas e um ensaio audiovisual, a artista Giselle Beiguelman propõe uma investigação estética e conceitual a respeito do imaginário colonialista presente no processo de nomeação da natureza, cujas espécies, caso das plantas ditas “daninhas”, recebem nomes ofensivos, preconceituosos e misóginos.

Em conjunto com seu Jardim da resiliência, que ocupa as áreas externa e interna do Museu e onde são cultivadas espécies dotadas de nomes ofensivos e preconceituosos, na série “Flora mutandis”, a artista cria com a Inteligência Artificial seres híbridos, plantas reais e inventadas, em um jardim pós-natural. “O patriarcalismo está entranhado no discurso científico. Na divisão binária das plantas criada por Lineu, há as ‘masculinas’, que têm órgão reprodutor masculino androeceu (do grego andros, homem) e são superiores às ‘femininas’,  que têm gineceu (do grego gyne, mulher)”, analisa Giselle.

Para a artista, “a botânica clássica antropomorfiza o mundo vegetal e faz das plantas um espelho do homem. O modo como se nomeia o mundo é o modo como se criam as divisões, os preconceitos, e se consolida o pensamento binário”. Por isso, afirma a artista, “a nomenclatura é um ritual de apagamento”.

Obra da série Flora mutandis.

A extensa pesquisa realizada durante um ano e meio permitiu reunir nomes de centenas de plantas que Giselle Beiguelman organizou em cinco grupos: antissemitas, machistas, racistas, e discriminatórios com relação a indígenas e ciganos (uma palavra contestada por associar grupos como roma e sinti a trapaça e roubo). Muitas dessas plantas têm sido categorizadas tradicionalmente como “ervas daninhas”, sempre combatidas, nunca erradicadas, característica que acabou sendo adotada pela artista como um manifesto de resiliência e de resistência, propondo um contra discurso.

A artista destaca que as ervas daninhas, uma invenção colonialista para designar plantas “parasitas” e sem utilidade econômica, foram uma metáfora do discurso eugenista, “uma forma de racismo científico que defende a ideia de que o mundo é um jardim e que as chamadas ervas daninhas devem ser eliminadas para que a humanidade possa florescer”, diz.

A eugenia foi um movimento idealizado no final do século 19 pelo britânico Francis Galton, inspirado em seu primo Charles Darwin, que propôs o uso de práticas científicas dedicadas a melhorar características genéticas de gerações futuras a partir de seres humanos selecionados, descartando os demais.

Botannica Tirannica | Giselle Beiguelman. Foto: Denise Andrade.

O uso da Inteligência Artificial, ao mesmo tempo ferramenta e objeto de crítica, foi feito por meio de redes neurais generativas (StyleGAN): “Para tanto, estimulamos um curto circuito nos parâmetros da IA, de modo a rever os sistemas de padrões do mundo ocidental, que classifica tudo em categorias, centrais no pensamento taxonômico e nos pressupostos das metodologias de trabalho com IAs. Assim, ao mesmo tempo em que analisamos como parâmetros estéticos são criados a partir de preconceitos, usamos engenharias reversas para indicar caminhos para uma próxima natureza, sem categorias superiores dominando categorias inferiores”, afirma a artista.

Também produzidos com IA, cinco vídeos, um para cada grupo de pesquisa, compõem a série “Flora rebelis”. Um ensaio audiovisual de 15 minutos passeia pelos fundamentos e processos do trabalho de investigação e criação da artista, desde o nascimento da botânica até o uso de IA.

Também compõe a mostra o Jardim da resiliência, jardim circular montado no recinto expositivo e intervenções em áreas externas. Arrematando esta exposição de múltiplas mídias e linguagens, estão presentes três luminosos com as frases “Toda erva daninha é um ser rebelde”, “A nomenclatura é um ritual de apagamento” e “Mais clorofila, menos cloroquina”.

A mostra também conta com obras do artista convidado Ricardo Van Steen, que produziu sete aquarelas inéditas, de estética naturalista e científica, em que retrata jardins imaginários a partir de cada um dos grupos de pesquisa.

Para Felipe Arruda, diretor executivo do Museu Judaico de São Paulo, “a mostra ‘Botannica Tirannica’ está totalmente alinhada a uma das vocações do Museu de mapear, trazer à tona e desconstruir preconceitos, contribuindo para uma sociedade mais informada, consciente e que respeita a diversidade”.

A curadora da mostra, a crítica e pesquisadora Ilana Feldman, afirma que “Giselle Beiguelman é uma criadora de imagens dedicada a pensar a natureza das próprias imagens na contemporaneidade, mobilizando de maneira crítica, imprevista e inventiva a relação entre estética e política, arte e tecnologia”.

Sobre a artista

Giselle Beiguelman é artista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP). Pesquisa arte e ativismo na cidade em rede e as estéticas da memória na contemporaneidade. É autora de “Políticas da imagem: Vigilância e resistência na dadosfera” (UBU Editora, 2021) e “Memória da amnésia: políticas do esquecimento” (Edições SESC, 2019), entre outros. Suas obras artísticas integram acervos de museus no Brasil e no exterior, como ZKM (Alemanha), Jewish Museum Berlin, MAC-USP e Pinacoteca de São Paulo. Recebeu vários prêmios nacionais e internacionais, como o Prêmio ABCA 2016, da Associação Brasileira dos Críticos de Arte e The Intelligent.Museum, com Bruno Moreschi e Bernardo Fontes, promovido pelo ZKM e Deutsches Museum (2021).

Sobre o museu | O Museu Judaico de São Paulo (MUJ), espaço que foi inaugurado após vinte anos de planejamento, é fruto de uma mobilização da sociedade civil. Além de quatro andares expositivos, os visitantes também têm acesso a uma biblioteca com mais de mil livros para consulta e a um café que serve comidas judaicas. O MUJ conta com patrocínio da Fundação Arymax, Antonietta e Leon Feffer, Sergio Zimerman, Banco Itaú, Banco Safra, Instituto Cultural Vale, Lilian e Luis Stuhlberger | Verde Asset Management, Hapvida, entre outros apoiadores essenciais para a realização.

Serviço:

“Botannica Tirannica”, de Giselle Beiguelman

Museu Judaico de São Paulo (MUJ)

Curadoria: Ilana Feldman

Período expositivo: de 28 de maio a 18 de setembro

Local: Rua Martinho Prado, 128 – São Paulo, SP

Funcionamento: terça a domingo, das 10 horas às 18 horas

Ingresso: R$20

Classificação indicativa: Livre

Acesso para pessoas com mobilidade reduzida.

(Fonte: a4&holofote comunicação)

Teatro Castro Mendes recebe peça “O Santo Inquérito”

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A Cia. Espelho D’Arte apresenta nesta sexta-feira, 27 de maio, às 20h, a peça “O Santo Inquérito”, no Teatro Municipal Castro Mendes. O ingresso antecipado custa R$20,00 e R$30,00, à venda na plataforma Sympla.

A peça conta a história de Branca Dias, cristã nova e ingênua, filha de Simão Dias e noiva de Augusto Coutinho, que foi vítima de perseguição após cometer um ato que, a seus olhos, julgava ser de extrema bondade: salvar de um afogamento o padre da cidade.

Serviço:

“O Santo Inquérito”

Data: sexta-feira, 27 de maio

Horário: 20h

Ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/73448/d/139458/s/897066

Local: Teatro Municipal Castro Mendes – Rua Conselheiro Gomide, 62, Campinas (SP)

Realização: Cia Espelho D’Arte.

(Fonte: Prefeitura de Campinas)

Prefeitura de Indaiatuba e EPTV realizam drive thru de arrecadação de agasalhos no dia 28/5

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Kelly Sikkema/Unsplash.

O Funssol (Fundo Social de Solidariedade) de Indaiatuba, em parceria com a EPTV, realiza o Drive Thru de Arrecadação de Agasalhos no dia 28 de maio, em frente à Prefeitura das 8h às 17h, no Paço Municipal. Serão arrecadadas roupas de frio, de crianças e masculinas, agasalhos e cobertores.

Além do Drive Thru, a Campanha de Agasalho continua acontecendo até o mês de junho recebendo as doações no Ponto Cidadão e Prefeitura de Indaiatuba. De acordo com a presidente do Funssol, Maria das Graças Araújo Mássimo, os empresários que demonstrarem interesse em realizar a arrecadação devem comunicar o interesse. “Vamos fazer o drive para arrecadar, mas temos a campanha nos dois pontos que estamos recebendo peças que estejam em bom estado para repassarmos as pessoas que estão em vulnerabilidade social. Mas, é importante ressaltar que se alguma empresa ou comércio que quiser disponibilizar um ponto de coleta deve procurar o Fundo Social ou entrar em contato por telefone”, explica.

Serviço:

Drive thru – 28 de maio

Horário: das 8h às 17h

Local: Prefeitura de Indaiatuba – Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 2800 – Jardim Esplanada

Arrecadação: roupas de frio para crianças e masculinas, agasalhos e cobertores

Telefone: (19) 3834-9235

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

‘Um Dia No Parque’ 2022 é oportunidade para estimular contato de crianças com a natureza

Curitiba, por Kleber Patricio

Foto: Instituto Alana.

As crianças moradoras de centros urbanos estão cada vez mais distantes do nosso primeiro lar, a natureza. Essa é uma conclusão do Instituto Alana, apoiador da ação Um Dia No Parque (UDNP) 2022 e que há quase 10 anos desenvolve pesquisas sobre os benefícios da vivência em ambientes naturais na primeira fase da vida.

“Incentivamos que crianças desde muito pequenas tenham contato diário com estes espaços”, afirma Maria Isabel Amando de Barros, pesquisadora do programa Criança e Natureza do Instituto. Bebel, como é conhecida, explica que é muito comum que as crianças urbanas cresçam “confinadas”. “Elas estão o tempo todo sendo monitoradas em casa, na escola, são sempre conduzidas por adultos em ambientes fechados. Já na natureza, elas se sentem livres”, aponta.

De cada 10 horas de vida de uma criança, nove elas passam em ambientes entre paredes, concreto e cimento, segundo pesquisa do Instituto Alana de 2021. O contato com a terra, o ar livre e outros elementos comuns às crianças moradoras de áreas rurais é escasso para aquelas que vivem nos centros urbanos, o que traz prejuízos físicos e cognitivos para a faixa etária de 0 a 12 anos que não convive com estes espaços.

Foto: Trilhas de Criança.

O contato com esses elementos é tão importante que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ministério da Educação tem como diretriz o “campo das experiências”, regulação que incentiva experiências fora do espaço da escola para apresentar aos pequenos as transformações da natureza e outros sons, cores e formas.

Segundo Bebel, na natureza as crianças têm outra noção de espaço e tempo, sendo este um lugar para explorar e criar suas próprias brincadeiras. “São nessas oportunidades que a gente se conhece, entende do que gosta e do que tem medo; são experiências muito ricas que influenciam o resto da vida como pessoas”, assegura.

Depois do período crítico da pandemia da Covid-19, o Um Dia No Parque volta em 2022 com atividades presenciais e com várias oportunidades de interação com a natureza brasileira. A ação convida as pessoas para visitarem Unidades de Conservação em todo o país em sua 5ª edição que, por dois anos, ocorreu com atividades híbridas.

Foto: Instituto Alana.

Organizado pela Coalizão Pró-UCs (Coalizão Pró Unidades de Conservação da Natureza), o UDNP 2022 ocorre dia 24 de julho e é uma oportunidade para crianças e pais descobrirem juntos UCs, parques, além das praças urbanas, perto de casa. “Nosso objetivo é levar cada vez mais as pessoas para as áreas protegidas e as crianças e famílias são um público especial para nós, já que este programa acaba se tornando algo constante nos planos para férias e lazer”, comenta Angela Kuczack, diretora-executiva da Rede Pró UC e coordenadora do UDNP.

Na trilha que leva ao Parque

O Brasil tem mais de 2.500 Unidades de Conservação, divididas entre as de Uso Sustentável, como as Reservas Extrativas, e as de Proteção Integral, como Parques. Todos os estados do país têm UCs, tanto federais, como estaduais e municipais, além das Reservas Particulares do Patrimônio Natural, RPPNs, que são criadas por pessoas físicas ou jurídicas e são a única categoria particular do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, o SNUC, lei que rege as áreas protegidas. O objetivo do UDNP é que as pessoas frequentem todas as categorias que permitem a visitação.

É o que faz a pedagoga Lesly Monrat. Sempre que pode, ela leva os filhos para as áreas naturais de Florianópolis (SC), onde mora, “desde que eles estavam na minha barriga”, conta. Segundo Monrat, “o Tales (10) é fascinado pela água, ele pode ficar horas brincando, observando o redemoinho dos rios. E a Agnes (6) é apaixonada pelas flores que encontra no caminho”.

Foto: Instituto Alana.

A família não só aproveita as áreas conservadas da região, como incentiva outros pais a fazerem o mesmo. Monrat criou o projeto Trilhas de Criança, em que grupos de pais e filhos se deliciam nas brincadeiras ao ar livre, de forma também livre. “Achamos que as crianças têm que ser protagonistas dessa interação. Elas criam as próprias brincadeiras e nós, pais, observamos e descobrimos coisas que jamais imaginamos sobre nossos filhos, como seu potencial de criatividade”.

Esta interação frequente e prazerosa é a proposta do Um Dia No Parque, que tem o slogan “De volta ao lar”. O evento estimula a ideia de pertencimento humano com a natureza. “Todo brasileiro vive perto de uma UC, mesmo sem saber, e é beneficiado por ela. O UDNP quer levar as pessoas para estas áreas e mostrar a mães e pais que elas podem ser espaços inclusivos, interessantes e convidativos para as crianças. Além disso, o mantra ‘conhecer para preservar’ é perfeito para o UDNP e os pequenos. Afinal, quanto mais a pessoa visita uma UC, mais ela gosta da área, compreende sua razão de existir, e passa a colaborar para seu fortalecimento”, aponta Joice Tolentino, gerente de relações institucionais do Instituto Semeia, organização que integra a Coalizão Pró-UCs e participa do evento desde 2018, primeiro ano da ação.

A cada ano de UDNP, o número de Unidades de Conservação (UCs) inscritas para receber o público só aumenta. Se em 2018, 65 UCs fizeram parte da ação, em 2021 mais de 350 áreas receberam visitantes para celebrar as UCs. A expectativa é que em 2022 ocorra o recorde de UCs inscritas.

Foto: Trilhas de Criança.

As crianças não vão sozinhas a estes locais, é preciso acompanhá-las. “Recomendamos uma rotina de um piquenique na praça ou parque perto de casa uma vez por semana, um parque na cidade de vez em quando, e uma ou duas vezes por ano optar por fazer uma viagem para um Parque Estadual ou Nacional. O benefício é da criança e da família inteira”, conclui Bebel, do Instituto Alana.

Como participar | Pela página do evento na internet, é possível descobrir qual é a Unidade de Conservação mais próxima da sua casa em todo o país, por meio de um mapa interativo e filtros. Também dá para ficar por dentro da programação de atividades nas redes sociais do Um Dia No Parque. Neste momento, Unidades de Conservação podem se inscrever para participar e propor atividade na maior mobilização pelas áreas protegidas do país pelo formulário neste link.

Sobre a Coalizão Pró-UCs | A Coalizão Pró-Unidades de Conservação é um grupo de instituições que se propõem a congregar empresas e organizações da sociedade civil comprometidas com a valorização e a defesa das Unidades de Conservação da Natureza. Integram a Coalizão: Rede Pró UC – Rede Nacional Pró Unidades de Conservação, Fundação SOS Mata Atlântica, Conservação Internacional – CI Brasil, Fundação Grupo Boticário para a Conservação da Natureza, Imaflora – Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola, FUNBIO – Fundo Brasileiro para a Biodiversidade, Instituto Semeia, WWF-Brasil, The Nature Conservancy – TNC Brasil, Imazon – Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas e a UICN-Brasil – União Internacional para a Conservação da Natureza.

(Fonte: DePropósito Comunicação de Causas)