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Sepultura realizará shows do disco ‘Quadra’ no SESC Pompeia

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Marcos Hermes.

Depois de dois anos desde o lançamento, o álbum “Quadra” segue viajando pelo Brasil e pelo mundo em apresentações ao vivo da banda Sepultura. Andreas Kisser (guitarra), Derrick Green (vocal), Paulo Xisto Jr. (baixo) e Eloy Casagrande (bateria) fizeram seu retorno aos palcos, iniciando a viagem no Brasil, passando pelos Estados Unidos e por países da Europa. Agora, o quarteto retorna ao país natal para novos shows. Nos dias 5 e 6 de agosto, o Sepultura se apresenta no SESC Pompeia, em São Paulo, a partir das 21h30. Os ingressos já estão disponíveis e podem ser adquiridos no site ou nas unidades do SESC SP.

Andreas pontua que ‘Quadra’ é a consequência do crescimento do Sepultura como banda e que esse álbum permitiu explorar novas possibilidades. “O lado A é mais tradicional, thrash metal, que representa o discurso do Sepultura, mas com elementos novos; o B é mais percussivo, com ritmos brasileiros; o C vai um pouco mais além com o violão, tem o instrumental como característica geral; e o D é aquela coisa mais ‘groovada’, lenta, com melodia”, explica.

Gravado na Suécia, quem assina a produção, mixagem e masterização do álbum é Jens Bogren, que já havia participado da equipe do Machine Messiah (2017). “Trabalhar com Bogren é sensacional e foi fundamental. O produtor é o quinto elemento da banda dentro do estúdio. Ele expandiu a ideia de corais, de cordas. Foi um disco difícil de fazer, mas estávamos preparados”, comenta Kisser. A principal novidade ficou por conta da participação de Emmily Barreto, da banda Far From Alaska, que divide os vocais com Derrick na faixa de encerramento.

A palavra “quadra” pode ser usada com diferentes conotações, entre elas, para definir “quadra esportiva”, área limitada com demarcações regulatórias, onde, de acordo com um conjunto de regras, o jogo ocorre. “Todos nós viemos de diferentes quadras – países e nações com suas fronteiras e tradições, cultura, religiões, leis, educação e um conjunto de regras dentro das quais a vida acontece. Nossas personalidades, crenças, o modo de vida, a construção das sociedades e dos relacionamentos… Tudo depende desse conjunto de regras com as quais crescemos”, afirma Kisser.

Em agosto de 2021, o Sepultura lançou o álbum “SepulQuarta”, nascido a partir de um quadro semanal criado pela banda em seu canal do YouTube. Em SepulQuarta, o grupo, que já soma mais de 35 anos de estrada, revisitou seu repertório clássico, mas também tocou músicas que não costumam figurar em setlists. Tudo isso foi feito contando com participações especiais de nomes como João Barone (Os Paralamas do Sucesso), Matt Heavy (Trivium) e Scott Ian (Anthrax), entre outros.

Apesar da turnê focada em ‘Quadra’, Andreas Kisser garante surpresas: “Vamos tocar também músicas mais antigas que fazem parte da nossa carreira”, comenta. O Sepultura sobe aos palcos em grande estilo. A turnê, que já passou por diferentes continentes, ainda está em curso e, depois dos shows em solo brasileiro, os músicos seguem para o México e para a Europa (mais detalhes aqui).

Serviço:

Sepultura – show “Quadra” @ SESC Pompeia   

Data: 5 e 6 de agosto (sexta-feira e sábado)

Horário: às 21h30

Local: Comedoria do SESC Pompeia

Endereço: Rua Clélia, 93 – Pompeia – São Paulo/SP

Ingressos: https://www.SESCsp.org.br/programacao/sepultura-2/

Vendas presenciais nas unidades do SESC SP

Valores: R$12 | Credencial plena ou trabalhador no comércio e serviços matriculados no SESC e dependentes; R$20 | Meia-entrada (pessoas com +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino), R$40 | Inteira

Classificação indicativa: 18 anos

Não há estacionamento.

Protocolos de segurança: O uso da máscara, cobrindo boca e nariz, é recomendado. Se você apresentar os sintomas relacionados à Covid-19, procure o serviço de saúde e permaneça em isolamento social.

Acompanhe o Sepultura nas redes sociais:

Site: www.sepultura.com.br

Facebook: www.facebook.com/sepultura

Instagram: @sepultura

Twitter: https://twitter.com/sepulturacombr

YouTube: https://www.youtube.com/user/sepulturacombr/featured

(Fonte: Assessoria de Imprensa – SESC Pompeia)

Reconceito Casa abre loja física em Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A partir da próxima quarta-feira, 3 de agosto, os apaixonados pelo artesanato brasileiro poderão adquirir os produtos do Reconceito Casa em uma loja física. Localizada na Rua Cinco de Julho, 591, no Jardim Pau Preto, em Indaiatuba (SP), a loja atenderá de quarta a sexta-feira, das 14h às 17h. Fora desse horário, o atendimento também pode ser feito com agendamento pelo Whatsapp (11) 3885-3159.

O Reconceito Casa é o lugar que abriga o artesanato brasileiro utilitário revisitado, selecionado e combinado com frescor. É a morada do valor das mãos habilidosas de nosso país, de sua força criativa e de saberes que se perpetuam por muitas gerações. Também, o lar de novas experiências criativas, cuja cozinha mistura receitas e temperos típicos de nossa terra. É a Casa com Alma Brasileira, elegantemente despojada e aconchegante.

Em 2018, a arquiteta Barbara Fantelli e o administrador de empresas e comércio exterior Armínio Calonga Júnior embarcaram em uma grande viagem para muitos recantos do país em busca de colecionar produtos e histórias capazes de traduzir o espírito do cotidiano de um Brasil tão diverso. Literalmente parando de porta em porta e trocando muitos dedos de prosa com artesãos e designers, chegaram a uma seleção de produtos que apresentam através da Reconceito Casa.

A proposta da marca é poder tecer uma rede ampla através dos objetos, levados de um lugar a outro, de uma casa a outra, de uma mão a outra, dentro e fora de nosso território.  A interconectividade é a essência da marca. Seus produtos dividem-se em cerâmicas, fibras naturais, madeiras, têxteis e edições limitadas.

Contato: e-commerce | e-mail | Instagram | Pinterest.

Estigmatizar a Monkeypox, como ocorreu com o HIV/Aids, pode atrasar o diagnóstico

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Dabbetularz/Depositphoto.

O editorial publicado na segunda (1) pela Revista Brasileira de Enfermagem (REBEn) traz reflexões sobre o risco de a varíola de macacos ser uma doença, no âmbito da saúde pública, estigmatizada e que reforce estereótipos homofóbicos e racistas. Assinado por Álvaro Francisco Lopes de Sousa, Anderson Reis de Sousa e Inês Fronteira, o texto alerta que a Monkeypox não é uma infecção sexualmente transmissível (IST), embora possa se espalhar por meio do contato íntimo durante as relações sexuais, quando existe erupção cutânea ativa (vermelhidão, caroço ou inchaços).

A Monkeypox é uma zoonose viral endêmica em vários países da África Central e Ocidental. Com uma incubação média entre seis e 13 dias, caracteriza-se por um período que pode ir de zero a cinco dias de febre, cefaleias, linfadenopatia, astenia e mialgias, seguido de erupções cutâneas cerca de um a três dias após o aparecimento de febre. As erupções cutâneas tendem a ser mais localizadas nas faces e extremidades, podendo ocorrer também nas mucosas orais, genitais, conjuntivas e córneas. Normalmente autolimitada, tende à resolução em duas a quatro semanas. Diante do aumento de casos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, no sábado (23) que a Monkeypox passou a ser uma nova emergência global de saúde.

Os autores observam que o número desproporcional de casos entre a população de gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH) levou a OMS a emitir recomendações voltadas exclusivamente para essa população, o que, na opinião deles, particulariza e coloca a dimensão da sexualidade (posição afetivo-sexual) dessa população em destaque e em alvo de maior vigilância, mobilizando um conjunto de repercussões desvantajosas para a vida e saúde dessas pessoas.

Ancorados nos fatos históricos cronológicos das epidemias – como o ocorrido com o surgimento do HIV/AIDS há 40 anos – os autores questionam se o atual direcionamento da informação sobre o surto de Monkeypox para a população de HSH não poderá vir a contribuir para uma maior expressão de casos nesta população ou, por exemplo, para protelar o diagnóstico e a procura por cuidados de saúde, diante do receio da hostilização pública e/ou das violências institucionais. “Relacionar a orientação sexual com o vírus Monkeypox não faz qualquer sentido, já que existem opções de comunicação que se podem mostrar igualmente efetivas, como, por exemplo, focar na prática de relações sexuais entre indivíduos infetados, sem categorizar sexualidades ou práticas em específicos, assumindo uma posição globalizada das ações sanitárias e de controle epidemiológico”, explica Álvaro Francisco Lopes de Sousa, editor científico da Revista Brasileira de Enfermagem.

Ainda segundo o editorial, a retórica estigmatizante pode desativar de forma rápida e profunda a resposta baseada em evidências, alimentando ciclos de medo, que afastam grupos-chaves que possam estar em contextos sociais de vulnerabilidade. Os autores recomendam que as equipes de enfermagem se engajem no trabalho da equidade de gênero, construam abordagens terapêuticas não segregantes nem estigmatizadoras, desenvolvam instrumentos de educação sanitária para a comunidade, desenhem planos de ação e de cuidado focados no controle da transmissão, rastreamento, monitoramento e vigilância dos casos, apoiem no diagnóstico diferencial, desmistificando a associação com as IST, especialmente mediante ao aparecimento de lesões na região genital e perianal, bem como no empoderamento da população para a autogestão do risco e a diminuição das vulnerabilidades em saúde.

(Fonte: Agência Bori)

SESC Belenzinho recebe exposição “Máquina Kalunga”, de Aline Motta

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Renato Parada.

Mais uma vez o átrio do SESC Belenzinho é palco de um trabalho especialmente concebido para a sua arquitetura. Aline Motta reafirma em sua “Máquina Kalunga”, por meio de fotografias e projeções, o leitmotiv de sua obra: a busca por suas origens e uma conexão profunda com a natureza. Nesta instalação, a artista busca proporcionar um mergulho em sua poética, em que a própria arquitetura do espaço com suas transparências, reflexos e rebatimentos se transformam em possíveis manifestações físicas do mundo espiritual.

Como Aline esclarece, “’Máquina Kalunga’ é uma máquina de ver o invisível com seus olhos d’água”. Segundo cosmologias centro-africanas, o que separa as dimensões dos vivos e dos mortos é uma linha fina de água chamada Kalunga. “Nessa forma de ver o mundo, a água guarda memória, a água é vista como um veículo, a água é uma máquina do tempo”. Assim, Aline foi buscar, em seu extenso arquivo, imagens que continham água, tema que protagoniza também o seu livro recém-lançado “A água é uma máquina do tempo” (Fósforo/Luna Parque Edições).

Em “Máquina Kalunga”, com curadoria de Claudinei Roberto da Silva, as projeções no piso do átrio partem de fotos 3×4 ampliadas e impressas em tecido leve – voal. Essas imagens sobre tecido colocadas em contato direto com a natureza foram fotografadas pela artista em viagens. Além de Vassouras/RJ, cidade de sua família materna, ela levou as peças para Mariana/MG, aldeias no norte de Portugal e para o continente africano, onde esteve em Serra Leoa e Nigéria. Para a intervenção no SESC Belenzinho, Aline selecionou somente as fotografias de obras colocadas sobre rios, cachoeiras e mar para construir um diálogo com o espaço da unidade. “Quis que as imagens das pessoas retratadas, ao serem projetadas no piso, surgissem como se fossem da água da piscina que está visível sob o chão de vidro transparente do átrio”, afirma Aline.

Já na grande lateral de vidro do espaço, com 15,50 metros de altura e 21 de largura, foi ampliada e plotada uma foto da série “(Outros) Fundamentos” (2017-2019), a última parte da trilogia iniciada com “Pontes sobre Abismos” e “Se o mar tivesse varandas”. A imagem apresentada no SESC Belenzinho foi captada em Lagos/Nigéria, contudo o projeto também foi desenvolvido em Cachoeira/BA e Rio de Janeiro/RJ para dar conta das consequências da jornada que a artista empreendeu em busca de suas raízes. Com isso, Aline Motta procura reestabelecer laços com seus ancestrais comuns, através das águas e pontes que conectam as três cidades, imaginando uma possível comunicação por espelhos, que refletiriam a mesma luz dos dois lados do Atlântico.

“O carvão, que é resultado do magma, quando submetido a pressões altíssimas e violentas transmuta-se em diamante. A ‘Máquina Kalunga’ de Aline Motta verte em diamante o carvão da memória, magma solidificado da sua e da nossa história. Sua poesia faz as vezes da pressão que, submetendo a história, a organiza em imagens que transcendem, mas também confirmam o contexto que comentam. Como todo diamante, a obra resultante desse processo é polifacetada”, afirma o curador.

Sobre Aline Motta

Nasceu em Niterói (RJ), vive e trabalha em São Paulo. É bacharel em Comunicação Social pela UFRJ e pós-graduada em Cinema pela The New School University (NY). Combina diferentes técnicas e práticas artísticas, mesclando fotografia, vídeo, instalação, performance, arte sonora, colagem, impressos e materiais têxteis. Sua investigação busca revelar outras corporalidades, criar sentido, ressignificar memórias e elaborar outras formas de existência. Foi contemplada com o Programa Rumos Itaú Cultural 2015/2016, com a Bolsa ZUM de Fotografia do Instituto Moreira Salles 2018 e com 7º Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça 2019. Recentemente participou de exposições importantes como “Histórias Feministas, artistas depois de 2000” – MASP, “Histórias Afro-Atlânticas” – MASP/Tomie Ohtake, “Cuando cambia el mundo” – Centro Cultural Kirchner, Buenos Aires, Argentina e “Pensar tudo de nuevo” – Les Rencontres de la Photographie, Arles, França. Abriu sua exposição individual “Aline Motta: memória, viagem e água” no MAR/Museu de Arte do Rio em 2020. Em 2021 exibiu seus trabalhos em vídeo no New Museum (NY) no programa “Screen Series”. Em 2022 lançou seu primeiro livro “A água é uma máquina do tempo” pelas editoras Fósforo e Luna Parque Edições.

Serviço:

‘Máquina Kalunga’, instalação de Aline Motta

Curadoria: Claudinei Roberto da Silva

Projeto Multimídia: Toni Baptiste e Flávio Camargo | Coletivo Coletores

Produção Executiva: Daniele Carvalho | Canaes

Abertura

28 de julho de 2022, quinta-feira, às 20h

Visitação

De 29 de julho a 11 de dezembro de 2022

Terças e sábados, das 10h às 21h

Domingos e feriados, das 10h às 18h

Átrio

Livre para todos os públicos

SESC Belenzinho

Endereço: Rua Padre Adelino, 1000 – Belenzinho – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 2076-9700

www.SESCsp.org.br/belenzinho.

(Fonte: Pool de Comunicação)

Culinária brasileira: conheça as origens dos principais pratos

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Pixabay.

A culinária brasileira é extremamente miscigenada e mistura ingredientes europeus, de povos indígenas e africanos. Não nos faltam opções, sejam doces, salgados ou até mesmo bebidas. O Brasil por si só já é um caldeirão de culturas e tradições diversas, e na culinária isso não seria diferente. A diversidade é refletida em nossos pratos.

Comprovando essa origem miscigenada, algumas técnicas e ingredientes da nossa cozinha são de origem indígena, mas sofreram modificações ao longo do tempo. Os escravos, brutalmente trazidos ao Brasil, acrescentaram elementos à nossa culinária, como azeite de dendê e cuscuz. A influência desses povos refletiu na criação de pratos como bobó e feijoada. Muitos imigrantes europeus que vieram ao Brasil entre os séculos XIX e XX também trouxeram novos ingredientes para as receitas.

Os portugueses estavam acostumados com comidas que duravam bastante tempo por conta da travessia do Atlântico, como carnes secas, toucinho, peixes salgados e cerveja.

Arroz com Pequi. Foto: Casa & Jardim.

Durante a colonização, trouxeram a batata, farinha de trigo, tomates e molhos de tomate, mas isso se intensificou com a chegada dos imigrantes italianos na virada do século 20. Nesse período, os europeus também conheceram muitos alimentos que eram cultivados pelos povos indígenas, como mandioca, milho, peixes, verduras, legumes e frutas.

Mais recentemente foram incorporados em nossos costumes elementos de cozinhas árabes, orientais e norte-americanas. Já nos acostumamos com kibes, esfihas, coalhadas e tabules, provenientes dos árabes.  Dos orientais, o pastel de feira, sushis, sashimis, yakissoba e guioza já fazem parte do nosso dia a dia. Já dos norte-americanos, pegamos o gosto por comidas rápidas, os famosos fast foods, como hambúrgueres e cachorros-quentes.

Alguns dos pratos típicos mais famosos que compõem o cardápio dos brasileiros são o churrasco, a moqueca, a cachaça, os brigadeiros, o pão de queijo, o açaí e a feijoada. Apesar de todo o Brasil ter algumas características em comum, cada região tem suas particularidades e seus pratos típicos.

Pato no tucupi. Foto: Receitas Nota Dez.

Na região norte, a mistura de elementos indígenas com a imigração europeia é forte. Diversos povos deixaram sua marca, já que o ciclo da borracha, entre 1879 e 1945, atraiu libaneses, japoneses, italianos e até nordestinos para a região. Alguns dos pratos típicos da região são pato no tucupi, caruru, tacacá e maniçoba.

Na região nordeste, a presença africana é bem forte. Apesar de representar um momento de muito sofrimento, o período escravocrata deixou muitos traços em nossa cultura que fazem parte da identidade nacional. Alguns dos pratos típicos são acarajé, vatapá, buchada, paçoca, tapioca, sarapatel e cocada.

A região centro-oeste é profundamente influenciada pela pecuária. As carnes bovina, caprina e suína são a preferência. Existe uma presença marcante da culinária indígena, representada pela preferência regional por raízes; assim como os ciclos de imigração trouxeram as culinárias africana, portuguesa, italiana e síria. Alguns pratos típicos são arroz com pequi, picadinho com quiabo, sopa paraguaia, empadão goiano, caldo de piranha e vaca atolada.

Tutu de feijão. Foto: Paladar Estadão.

A região sudeste tem influências portuguesas, indígenas e africanas. Com a chegada de imigrantes japoneses, libaneses, sírios, italianos e espanhóis, a diversidade gastronômica foi enriquecida, principalmente em São Paulo. Os principais pratos típicos são tutu de feijão, virado à paulista, moqueca capixaba, feijoada, picadinho paulista e pão de queijo. Pratos da culinária italiana também são muito apreciados e presentes no dia a dia.

Na região sul, a mistura entre as cozinhas italiana, alemã, portuguesa e espanhola é marcante. O churrasco é o principal prato do Rio Grande do Sul, mas outros pratos típicos da região são barreado, galeto, sopa de capeletti, arroz carreteiro e sopa catarinense.

A culinária brasileira é extremamente rica. Um outro aspecto é a característica de afeto e memória do alimento, como no famoso livro “Em Busca do Tempo Perdido”, do autor Marcel Proust, no qual personagem desencadeia fortes lembranças pessoais a partir das madeleines que ele come mergulhando-as no chá. Como na obra, por meio de comidas e receitas dá para refazer as conexões com o passado e os ascendentes. Você tem vontade de descobrir mais detalhes sobre as suas origens?

Acarajé. Foto: Revista Menu.

Com o teste genético meuDNA Premium você recebe relatórios com os seus resultados da sua ancestralidade, junto com informações sobre tradições, cultura, culinária e região dos povos presentes nos seus resultados. Além de informações sobre a história da vinda dos povos ao Brasil, sua saúde e dados no Brasil e no mundo. Por exemplo, se você tiver entre seus ancestrais os povos cáucasos, você vai ver que um dos pratos típicos da culinária armênia é o Börek, um prato originário na península Anatoliana, popular em diversos países do Oriente Médio e dos Balcãs. É um aperitivo de massa folhada recheado com queijo, espinafre ou carne moída.

(Fonte: Growth Comunicações)