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Mestre Ambrósio realiza série de shows em celebração aos 30 anos de carreira com formação original

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: José de Holanda.

Mestre Ambrósio ressoa como uma das mais importantes bandas do movimento Manguebeat, mas há quase 20 anos o grupo não se reunia nos palcos para dividir a imagética que marca a relação que mantém com o público. O marco de 30 anos de um dos mais influentes movimentos da música brasileira, porém, inspirou um reencontro de Siba (vocal, guitarra e rabeca), Eder “O” Rocha (percussão), Helder Vasconcelos (fole de 8 baixos, percussão e coro), Cassiano (vocal e percussão) Mazinho Lima (baixo e coro) e Mauricio Bade (percussão e coro), que anunciam uma turnê de sete shows, em São Paulo e em Recife, com datas até 2023, para comemorar também os 30 anos da banda.

Com a estreia marcada para os dias 4, 5 e 6 de novembro, no SESC Vila Mariana, em São Paulo, Mestre Ambrósio revisita o repertório dos três álbuns da carreira (Mestre Ambrósio, Fuá na Casa de Cabral e Terceiro Samba) com a formação original. Os ingressos começam a ser vendidos no dia 25 de outubro pelo site do SESC SP e nas unidades SESC do Estado de São Paulo. Nos dias 16, 17 e 18 de novembro, a banda se apresenta nas unidades do SESC Jundiaí, Sorocaba e Itaquera, respectivamente.

Em 7 de janeiro de 2023, a banda regressa à cidade natal, Recife, com show no Clube Português do Recife. “Estamos com muita vontade de voltar ao Nordeste, porque, mais do que nunca, a mensagem da banda fala de um Nordeste e de um país importantes e necessários agora. A gente quer voltar para nossa terra”, conta Siba.

Para ele, a sequência de shows tem clima de “reencontro de amigos” e carrega o poder de mobilizar o público com a mensagem da diversidade e da valorização da cultura brasileira, dois elementos centrais do Manguebeat. “A gente faz esses shows para lembrar que o Brasil tem necessariamente que se assumir enquanto diverso, valorizar a sua herança indígena e africana, a cultura popular. Mestre Ambrósio nada mais é do que uma parte disso e, por isso, cabe no presente também”.

No repertório, “Pé de Calçada”, “Se Zé Limeira Sambasse Maracatu”, “Vó Cabocla” e “Fuá Na Casa de Cabral” e outros sucessos da banda, que levará às apresentações a tradicional figura do Mestre Ambrósio, personagem do folguedo Cavalo Marinho, da região da Zona da Mata Norte pernambucana, feito por Helder Vasconcelos. “Ao nos reunirmos, ativamos muito rapidamente nossa memória musical e corporal e a expectativa agora é de um encontro com o público com muito carinho e respeito”, explica o percussionista. “Pela repercussão no perfil do Mestre Ambrósio nas redes sociais, também já vimos que se formou uma grande rede de afeto dos fãs – e é aí que mora a magia”.

A celebração dos 30 anos da banda também será marcada pelo lançamento, em vinil, do primeiro disco da carreira do Mestre Ambrósio, pelo selo Marafo Records. “O primeiro disco em vinil é um retorno a um trabalho de quase 30 anos atrás e que ainda tem coisas pra dizer ao presente”, contextualiza Siba.

Formada em 1992, Mestre Ambrósio é uma banda recifense com carreira nacional e internacional, com turnês pela Europa, em países como Portugal, Espanha, França, Inglaterra e Holanda, nos Estados Unidos e pelo Japão entre os anos 1990 e o início dos anos 2000.

Agenda de Shows:

4, 5 e 6 de novembro de 2022 | SESC Vila Mariana, SP

16 de novembro de 2022 | SESC Jundiaí, SP

17 de novembro de 2022 | SESC Sorocaba, SP

18 de novembro de 2022 | SESC Itaquera, SP

7 de janeiro de 2023 | Clube Português do Recife, PE.

(Fonte: Trovoa Comunicação)

Kika Simonsen une moda e arte na exposição “Encantamento”

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Kika Simonsen une moda e arte na exposição “Encantamento”, em cartaz na Galeria Andréa Rehder. Com curadoria de Carollina Lauriano, o evento contará com vários trabalhos, sendo alguns criados especialmente para a exposição.

Os trabalhos realizados pelas mãos de Kika são idealizados a partir das viagens de pesquisa que a artista faz procurando compor seu repertório criativo para sua marca de roupa homônima. Pelas palavras de Lauriano: “Kika produz um repertório que permeia tanto o campo da arte, quanto o da moda, rompendo com a ideia de que apenas um lado se alimenta do outro. Aqui, ambos os percursos são válidos, mostrando que moda e arte caminham juntas, especialmente porque a artista observa ambas áreas como formas de expressão e identidade”.

Carollina consegue definir claramente o trabalho de Kika que, atualmente, participa do grupo Hermes de práticas de produção e reflexão sobre artes visuais. Sua pesquisa visual está ligada à sua pintura gestual e a experimentação de cores e formas utilizando tinta acrílica feita com pigmentos puros. Suas pinturas são, na maioria, feitas em grandes formatos e representam a busca ao equilíbrio entre o planejado e o intuitivo.

Como estilista, produz as próprias estampas e modelos, inspirada por figuras mitológicas e símbolos culturais misturados a memórias pessoais.

Kika diz estar sempre em busca do encantamento da arte, daí o nome da exposição, e, através da sua pesquisa e trabalho visual busca incitar o observador a uma reflexão.

A abertura aconteceu no dia primeiro de outubro e vai até o dia 28; os horários serão de segunda a sexta-feira, das 11h às 17h, e, aos sábados, sob agendamento.

(Fonte: Index Conectada)

IMS promove homenagem a Laudelina de Campos Mello (1904-1991), pioneira na luta por direitos das trabalhadoras domésticas

Poços de Caldas, por Kleber Patricio

Laudelina de Campos Mello. Foto: divulgação.

Figura central da história do país, Laudelina de Campos Mello (1904-1991) dedicou sua vida ao ativismo negro, feminista e sindical. Nascida em 1904 em Poços de Caldas (MG), começou a atuar como trabalhadora doméstica aos sete anos de idade. Na década de 1930, tornou-se militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e da Frente Negra Brasileira (FNB). Em 1936, fundou a primeira associação de trabalhadoras domésticas do Brasil, na cidade de Santos. Até seu falecimento, em 1991, continuou atuando de forma pioneira pela defesa da categoria.

Com o intuito de celebrar a vida e o legado de Laudelina, o Instituto Moreira Salles realiza uma programação especial no dia 8 de outubro (sábado), das 15h às 17h, em Poços de Caldas (MG), cidade natal da ativista. Devido às reformas do IMS Poços, o evento acontecerá em outro importante local da cidade mineira: o Espaço Cultural da Urca (Praça Getúlio Vargas, s/n – Centro, Poços de Caldas).

A programação gratuita começa às 15h com o espetáculo de música e dança “Sobre nossas marcas”, apresentado pelos grupos Impactus, Danças Urbanas Union Crew e The Trinity, uma homenagem ao ativismo feminino. Em seguida, das 15h30 às 17h, haverá um debate em torno dos avanços e desafios que a categoria enfrenta hoje. A mesa será aberta com falas de Tita, professora aposentada e escritora, e da arte-educadora Lúcia Vera de Lima, do projeto Chico Rei. Em seguida, a rapper, professora e ativista Preta Rara conversa com a artista visual Dayane Tropicaos, com mediação de Viviana Santiago, coordenadora de Diversidade e Inclusão do IMS. O bate-papo será transmitido ao vivo pelos canais de YouTube e Facebook do IMS, com interpretação em Libras e legendas automáticas.

O evento reforça a importância de relembrar a memória de Laudelina, que completaria 118 anos no dia 12/10, e da Associação de Empregadas Domésticas no Brasil na luta feminista e antirracista. Fundada nos anos 1930, a associação teve seu funcionamento afetado tanto pela repressão do Estado Novo quanto da Ditadura Civil-Militar. Em 1988, com a promulgação da nova constituição, tornou-se um sindicato. Foi uma das organizações pioneiras na construção da luta desse movimento social que, desde então, vem conquistando direitos essenciais, como a aprovação da chamada PEC das Domésticas, em 2013.

Serviço:

Laudelina: trabalho doméstico e resistências

8 de outubro (sábado), das 15h às 17h

Entrada gratuita. Evento sujeito à lotação.

Espaço Cultural da Urca (Salão Bruno Felisberti)

Praça Getúlio Vargas, s/n – Centro

Poços de Caldas, MG

Programação completa

15h – Apresentação artística: The Trinity + Union Crew + Impactus

15h20 – Cerimonial

15h30 às 17h – Abertura e Mesa: Preta Rara + Dayane Tropicaos | Mediação Viviana Santiago. Com transmissão ao vivo pelos canais de YouTube e Facebook do IMS

Sobre as participantes:

Preta Rara | Rapper, historiadora, turbanista e escritora. Nascida em Santos (SP), tem uma trajetória marcada pela atuação em movimentos negros e feministas. Historiadora de formação, aos 20 anos montou um grupo de rap. Seu projeto #EuEmpregadaDoméstica, que começou com um depoimento pessoal sobre abusos que sofreu na época em que era doméstica, abriu um novo espaço para o diálogo sobre as condições das trabalhadoras domésticas no país e deu origem a um livro. Atualmente, dedica-se a projetos relacionados à música, diversidade e representatividade.

Dayane Tropicaos | Artista visual, começou produzindo vídeos e fotografias, buscando diálogo com a cidade de Contagem (MG), onde nasceu e desenvolveu seus primeiros trabalhos. Além da produção de obras, a artista busca questionar o lugar da arte na sociedade, criando propostas para espaços fora da galeria, para que a arte possa ser vivenciada também na rua e em espaços comuns. Em seus trabalhos, investiga a ficção do eu e do agora usando a fotografia, o vídeo e a instalação.

Viviana Santiago | Coordenadora de Diversidade e Inclusão do Instituto Moreira Salles, possui habilidades destacadas em comunicação, liderança de redes, elaboração de posicionamentos e artigos, diagnóstico e auditoria de gênero e raça. Atua nas áreas de políticas de igualdade de gênero, promoção de equidade racial, inclusão e na representatividade e no engajamento voltados à garantia dos direitos da criança e do adolescente, especialmente do gênero feminino, na comunicação e ação junto ao poder público, institutos e empresas.

Lúcia Vera de Lima | É formada em pedagogia e mestra em cultura popular pelo MinC. Arte- educadora, atuou em vários projetos sociais. É articuladora do Coletivo de Mulheres Negras Mercedes Santana e bandeireira do Terno de Congo de São Benedito. Atualmente, é diretora cultural do Centro Cultural Afro-Brasileiro Chico Rei, em Poços de Caldas (MG), e arteira com as bonecas Ashanty.

Maria José de Sousa (Tita) | Professora aposentada e escritora, Tita possui uma aproximação com movimentos da cultura popular e lançou em 2016 seu último livro, “Reinado e poder no sul de Minas”. Nasceu em Poços de Caldas (MG), em 1939, onde se licenciou em filosofia, história e pedagogia. Mestra em ciências sociais pela UFBA, atuou no Chico Rei e no Conselho Estadual de Participação e Integração da Comunidade Negra de Minas Gerais.

The Trinity + Union Crew + Impactus | Para homenagear todas as mulheres guerreiras, de diversos gêneros ou raças, e enaltecer a força do feminino, trazendo conhecimento sobre a ancestralidade em cada uma de nós, o grupo feminino Impactus, com o grupo de Danças Urbanas Union Crew, em parceria com The Trinity, grupo que luta pelas causas LGBTQIAP+, apresenta o espetáculo “Sobre nossas marcas”.

(Fonte: Instituto Moreira Salles)

Vegetação das montanhas de granito carece de proteção ambiental; flora da Caatinga é a mais vulnerável

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Luisa Azevedo.

Montanhas de granito, como o Pão de Açúcar no Rio de Janeiro, apresentam vegetações bastante distintas de acordo com cada bioma. A flora dessas montanhas da Amazônia, Mata Atlântica e Caatinga foi o tema de um novo estudo publicado na sexta (29) no periódico “Frontiers in Plant Science” por pesquisadores do Instituto Tecnológico Vale Desenvolvimento Sustentável e de outras instituições parceiras. Das 50 áreas analisadas, apenas 16 estão em áreas de proteção: 9 na Amazônia e 7 na Mata Atlântica. O estudo chama atenção para um dado preocupante: todas as 25 áreas estudadas na Caatinga estão em locais sem proteção ambiental.

Esse é o primeiro estudo até o momento com o objetivo de compreender as vegetações que crescem nas rochas e compará-las em diferentes biomas da América do Sul. A pesquisa liderada pelo biólogo Rafael Gomes Barbosa-Silva durou quatro anos realizando expedições de campo para coletar amostras de plantas e consultando o acervo de diversos herbários. Além disso, houve a compilação de informações da flora de outros biomas por meio da análise de dados já publicados. Para a análise, foram considerados 50 inselbergs – nome técnico para as montanhas de granito: 11 na Amazônia, 14 na Mata Atlântica e 25 na Caatinga. Ao todo, 2193 espécies foram identificadas em 4397 ocorrências nos três biomas.

“O resultado mostra o quão única e fascinante é a flora de cada um desses afloramentos graníticos. Assim, o entendimento de que as montanhas de granito possuem floras distintas conforme o bioma onde ocorrem nos mostra direções para conservação”, explica Barbosa-Silva, primeiro autor do artigo. Ele também afirma que os biomas influenciam a paisagem única das rochas – o que gera a beleza destes cenários: “São áreas que atraem muitas vezes o interesse para o lazer e o turismo, como o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, a Serra Grande, próximo de Boa Vista ou a Pedra da Harpia, na Floresta Nacional de Carajás”.

Diante da inexistência de proteção às áreas estudadas na Caatinga, os pesquisadores entendem que é urgente discutir a preservação das vegetações rochosas do bioma. “Inselbergs são vistos com frequência como fontes de rochas comerciais e podem se degradar por meio da destruição do ambiente ao redor”, alertam os especialistas no artigo.

Coleta no inselberg amazônico da Pedra da Harpia, na Floresta Nacional de Carajás. Foto: Rafael Gomes Barbosa-Silva.

Tereza Giannini, também autora do estudo, comenta a importância de entender a flora que ocorre nas áreas estudadas: “Muitas áreas naturais, especialmente na Amazônia, foram pouco inventariadas e, portanto, são ainda pouco conhecidas. Programas efetivos de proteção e conservação precisam ser embasados em conhecimento científico e, por isso, esse tipo de pesquisa tem um papel tão importante”, avalia a pesquisadora.

A partir da publicação, surgem novas perguntas e possibilidades de próximas pesquisas: Barbosa-Silva questiona como a flora dessas rochas está ameaçada pelas mudanças climáticas, visto que as plantas crescem diretamente nas rochas, com pouco ou nenhum solo, com retenção de água quase nula. Além disso, os pesquisadores sugerem o uso de tecnologias, como drones, para entender a relação entre geomorfologia e condições climáticas no surgimento da flora nas montanhas de granito.

(Fonte: Agência Bori)

Edifício Vera, no centro histórico de São Paulo, recebe exposição “Dança dos Encontros”

São Paulo, por Kleber Patricio

A exposição de artes “Dança de Encontros”, primeira ação coletiva dos artistas do Edifício Vera, acontece no primeiro andar do prédio, no centro histórico de São Paulo. Até o dia 5 de novembro, quem prestigiar a mostra terá a oportunidade de observar obras de diferentes linguagens como pintura, gravura, desenho, escultura, assemblage, instalação, fotografia, arte digital, serigrafia e vídeo, entre outros.

Com a curadoria de Renato De Cara, a primeira exposição coletiva terá participação de 33 artistas independentes que atuam no Vera, além de artistas dos dois espaços culturais que também funcionam ali: o Vórtice Cultural e o Lux Espaço de Arte, sendo o segundo responsável pela produção cultural das atividades do Edifício. Sempre com entrada gratuita, a exposição tem como peculiaridade juntar desde jovens que estão começando agora a carreira, como artistas que já estão no circuito das artes há um bom tempo. “Teremos de tudo, dos mais variados artistas com esse recorte contemporâneo, com muita diversidade, com um pouco de herança e relações, com diferentes obras, de vídeo até escultura, fotografia, juntando toda essa turma, em um ano é a primeira exposição coletiva dos artistas participantes do edifício do Edifício Vera”, explicou o curador.

O curador Renato De Cara. Foto: divulgação.

A coletiva “Dança dos Encontros” traz obras de Amanda Elosa, Carol Ambrósio, Cristiana Bei, Cristina Canepa, Cynthia Loeb, Daniel Mello, Deolinda Aguiar, Élcio Miazaki, Flávia Ventura, Gabriel Pessoto, Gina Dinucci, Glaucco, Helena Marc, Júlia Hallal, Karen Dolorez, Leandro Gutum, Leonardo Maciel, Luiz Ardezzoni, Maria Luiza Mazzetto, Marcio Marianno, Miriam Bratfisch Santiago, Neiliane Araujo, Paulo Agi, Paulo Cibella, Rafaela Jemmene, Renata Barros, Renata Basile, Roberta Segura, Ro Ferrarezi, Soraia Dias, Thales Pomb, Thatiana Cardoso e Thiago Toes.

Além de curtir uma exposição inédita com diferentes expressões artísticas, quem for terá também a oportunidade de conhecer o próprio Edifício Vera, um imóvel construído na década de 1950 no coração da cidade, que abriga diversos ateliês e projetos na área das artes visuais, sendo 39 artistas habitantes do prédio. Além dos ateliês fixos, o Edifício Vera também oferece a Residência Edifício Vera, no intuito de fomentar a produção artística contemporânea em diálogo com o centro da capital paulista, uma experiência imersiva através de espaço e acompanhamento.

Serviço:

Exposição “Dança dos Encontros”

Curadoria: Renato de Cara

Coordenação: Cynthia Loeb

Produção: Lux Espaço de Arte

Local: Edifício Vera – 1º andar – Rua Álvares Penteado, 87 – Centro, São Paulo/SP

Data: de 8 de outubro até 5 de novembro de 2022

Horário: presencial – de segunda a sábado das 11h às 18h

Entrada gratuita.

Sobre o curador Renato De Cara

Nascido em Lins, SP, em 1963. Vive e trabalha em São Paulo. Jornalista formado pela PUC/SP em 1985. Interessado em arte, cultura e moda, especializou-se em estética contemporânea, produzindo, escrevendo, editando e fotografando para marcas e veículos de comunicação. Colaborou para jornais como Folha de S.Paulo, Jornal da Tarde e O Estado de São Paulo; revistas como Vogue, World Fashion, Select e Bravo e estúdios de criação. Foi coordenador do estúdio fotográfico da agência DPZ em 1993; do estúdio de criação Giovanni Bianco, em 2001, e do marketing da marca Cavalera, em 2008. De 2006 a 2017, dirigiu a Galeria Mezanino, produzindo e curando exposições individuais e coletivas, apresentando novos nomes e resgatando artistas em meio de carreira, cruzando linguagens e propondo novas abordagens no mercado de arte contemporânea. Em 2018 foi diretor do Departamento de Museus Municipais de São Paulo, coordenando uma equipe de trinta profissionais em quinze espaços museológicos históricos, construídos entre os séculos XVII e XX. Com acervos fotográfico, de bens móveis, de história oral, etnológico, de design e folclórico, além do arquitetônico, a gestão procurou acessar todos esses conteúdos confrontando-os em diálogos com a arte contemporânea. Faz acompanhamento de artistas e dá consultoria curatorial para coleções públicas e privadas, espaços culturais, residências artísticas e galerias de arte.

Sobre o Edifício Vera | Construído em meados de 1950, o Edifício Vera está localizado no centro de São Paulo, em frente ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e próximo a locais como Teatro Municipal, Museu da Cidade, Farol Santander, Praça das Artes e Estúdio Lâmina. Tradicionalmente, a região sempre concentrou escritórios e instituições financeiras, mas com a reconfiguração da cidade, as construções passaram a receber outras atividades. Após ter alguns ambientes restaurados, além de abrigar escritórios, o Edifício Vera passa a ser um espaço artístico e cultural, que conta com biblioteca, ateliês e uma sala de exposições. Com foco em diferentes linguagens, o Vera abre espaço para a arte contemporânea produzida em programas de residência e por artistas que se interessam em pensar sobre a cidade e a região, que vem ganhando reconhecimento por ser um polo nacional dedicado às artes (Instagram).

(Fonte: Betini Comunicação)