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Tampinha Legal encerra 2022 atingindo a marca histórica de R$2,5 milhões de reais

Porto Alegre, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

No ano em que completou seis anos de programa, o Tampinha Legal atingiu números recordes na sua história. Ao todo foram mais de mil toneladas de tampas plásticas arrecadadas, que resultaram em mais de R$2,5 milhões de reais destinados às entidades assistenciais participantes. Este montante equivale a mais de 580 milhões de unidades da matéria prima. Para Simara Souza, coordenadora do Instituto SustenPlást, o aumento progressivo dos números representa uma mudança de comportamento na sociedade. “Estamos muito felizes por encerrar 2022 com números tão expressivos. Durante os seis anos de programa, muitas pessoas se beneficiaram dos recursos obtidos por meio das arrecadações de tampas plásticas. Uma atitude simples, mas que faz muito diferença para quem precisa”, salientou.

O Tampinha Legal é o programa socioambiental de caráter educativo em economia circular da indústria de transformação do plástico da América Latina. Atualmente, existem 3.137 pontos de coleta distribuídos pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Pernambuco, Goiás, Distrito Federal e Bahia. Hoje, 313 entidades assistenciais se beneficiam dos recursos obtidos por meio do recolhimento de tampas plásticas. Simara Souza salienta que o objetivo para o próximo ano é aumentar ainda mais os números do programa. “Compreendemos que neste ano obtivemos ótimos resultados, mas em 2023 certamente iremos melhorar ainda mais, pois notamos um engajamento cada vez maior da sociedade”, finalizou.

Com os recursos obtidos por meio do programa, as entidades assistenciais podem adquirir medicamentos, alimentos, equipamentos, ração animal e/ou materiais escolares, bem como custear tratamentos e exames de saúde humana e animal e melhorias em suas sedes, entre outras ações. O Tampinha Legal atende aos quesitos de ESG, Logística Reversa e ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).

O Tampinha Legal

O Tampinha Legal é realização do Instituto SustenPlást com o apoio do Movimento Plástico Transforma. Através de ações modificadoras de comportamento de massa, aumenta os níveis de esclarecimento quanto ao material plástico e seu destino adequado, promovendo que a economia circular ocorra na prática.

Todos os segmentos da sociedade são convidados a recolher tampas plásticas e destiná-las para entidades assistenciais cadastradas no Tampinha Legal, que busca a melhor valorização de mercado para o material. Os valores obtidos são destinados integralmente para as entidades assistenciais participantes sem rateios de material ou repasses de valores. O programa não recebe comissões e/ou gratificações sobre o material coletado. Em 2022 ultrapassou R$2,5 milhões de reais 100% destinados para as entidades assistenciais participantes.

Recentemente, lançou no Núcleo Porto Alegre/RS o Copinho Legal, que, seguindo o modelo do Tampinha Legal, destina os recursos obtidos com a venda dos descartáveis plásticos (copos, pratos e talheres) para as entidades assistenciais participantes. O Tampinha Legal atua no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Pernambuco, Goiás, Distrito Federal e Bahia.

Em Porto Alegre, o Tampinha Legal conta com o apoio estratégico da Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais da FIERGS. Além do aplicativo (Android e iOS) e site (tampinhalegal.com.br), onde pode-se localizar várias informações tais como os pontos de coleta mais próximos, entidades assistenciais e empresas participantes, etc. Também é possível acompanhar o Tampinha Legal por redes sociais, como YouTube, LinkedIn, Twitter, Instagram, Facebook e TikTok.

(Fonte: Camejo Comunicação Empresarial)

Leonardo Finotti comemora 25 anos de carreira com exposição no MuBE

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

O fotógrafo mineiro Leonardo Finotti apresenta na área de convivência do Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia (MuBE) destaques de seu trabalho desenvolvido ao longo de 25 anos de carreira, completados este ano. Sua obra inclui inúmeras séries, exposições e publicações.

Os ensaios de Finotti traçam um panorama da arquitetura moderna latino-americana, com ênfase na produção brasileira e registro de projetos de grandes mestres, como Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx, Lina Bo Bardi e Paulo Mendes da Rocha.

O processo do fotógrafo é meticuloso, tanto na escolha dos meios de representação de suas obras, quanto nas parcerias de seus trabalhos. Isto pode ser observado na conceitualização e no desenho de exposições elaboradas ao lado de Michelle Jean de Castro, na Casa da Arquitectura (Portugal) e MoMA (EUA), por exemplo, e agora no MuBE, onde a arquiteta assina também a curadoria. Ocorre ainda na concepção de impressos realizados em colaboração com designers gráficos como Rúben R. Dias, Julio Mariutti e Elisa Von Random para editoras como Editora Brasileira, Monolito e Lars Müller Publishers.

Como escrevem Guilherme Wisnik e Olívia Abrahão no texto da mostra, “Revela-se, assim, a completude de um pensamento que atravessa a superfície da fotografia e se manifesta espacialmente, conduzindo uma narrativa que se estende no espaço e na matéria como forma de um horizonte contínuo”.

O Novo Modelo de Curadoria do MuBE

Esta mostra antecipa o novo modelo da área de curadoria com o qual o MuBE trabalhará a partir de 2023. Buscando maior permeabilidade e possibilidade de novos olhares, o Museu contará com Guilherme Wisnik como consultor curatorial, para a definição da programação, das diretrizes de longo prazo de pesquisa e desenvolvimento da parte artística, além de curadores indicados por ele para as exposições do Museu. Neste novo modelo, plural e diverso, o MuBE não contará mais com um curador-chefe, função ocupada em 2022 por Diego Matos.

As atividades do MuBE contam com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Patrocínio Master – Instituto Vale e Grupo Comolatti; Patrocínio Sênior – Instituto Votorantim. Apoio Institucional – Prefeitura de São Paulo. Realização MuBE, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo.

Serviço:

O MuBE tem as portas abertas ao público das 11h até às 17h, de terça-feira a domingo. O Museu está localizado na Rua Alemanha, 221 – Jardim Europa. A entrada é gratuita.

Sobre o Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia

O MuBE, ou Museu Brasileiro da Escultura e da Ecologia, foi criado a partir da concessão do terreno situado entre a Avenida Europa e a Rua Alemanha pela Prefeitura de São Paulo à Sociedade dos Amigos dos Museus (SAM) no ano de 1986 para a construção de um Centro Cultural de Escultura e Ecologia.

Para a escolha do projeto do prédio da instituição cultural, foi realizado um concurso vencido por Paulo Mendes da Rocha. Nascia, então, o MuBE e seu prédio, que é um marco da arquitetura mundial e que conta também com o jardim projetado por Roberto Burle Marx.

O Museu tem como objetivo divulgar os mais diversos segmentos da arte, priorizando a escultura e os suportes tridimensionais.

Siga o MuBE no Instagram: mube_sp.

(Fonte: Agora Comunicação)

Associação Caatinga e Barong Anima lançam vídeo em animação voltado à educação ambiental

Fortaleza, por Kleber Patricio

Imagem: divulgação.

Uma produção original sobre uma floresta rica e biodiversa, símbolo de força, fertilidade e resiliência. O vídeo de animação “Bioma Caatinga”, da Associação Caatinga em parceria com o estúdio Barong Anima, é um material produzido para as atividades de educação ambiental da Associação Caatinga, com acesso gratuito pelo canal no Youtube a ONG. A proposta é que, além de entreter, o conteúdo também possa ser usado como ferramenta de ensino.

Com produção e roteiro da Barong Anima, estúdio especializado em conteúdo sobre conservação de espécies e projetos socioambientais, o vídeo contou com a colaboração de pesquisadores e educadores ambientais da Associação Caatinga, trazendo informações sobre a conservação do bioma de uma forma divertida e didática.

“A educação ambiental tem objetivo de difundir as riquezas da Caatinga, fazendo as pessoas lançarem um novo olhar sobre essa floresta, tentando deixar para trás todos os estereótipos que foram reforçados ao longo do tempo, de seca, de pobreza, de pouca biodiversidade”, explica Marília Alves, Coordenadora de Educação Ambiental da Associação Caatinga.

O estúdio Barong Anima faz parte da produtora Barong, hub de conteúdo audiovisual que já realiza um trabalho com a Associação Caatinga há mais de 10 anos na produção de vídeos e documentários sobre o bioma. Desta vez, a parceria aproxima as iniciativas de educação ambiental das tecnologias e linguagens audiovisuais de animação, ampliando o alcance da educação ambiental da instituição.

As atividades de educação ambiental da Associação Caatinga acontecem, sobretudo, nas comunidades rurais que vivem no entorno da Reserva Natural Serra das Almas, Unidade de Conservação (UC) administrada pela Associação Caatinga. A partir dessa nova ferramenta, a entidade oferece uma ferramenta de suporte para professores com o intuito de facilitar a compreensão de assuntos relacionados à preservação ambiental da Caatinga para despertar, a longo prazo, comportamentos mais sustentáveis.

Associação Caatinga | A Associação Caatinga (AC) foi fundada no Ceará em 1998 com a missão de promover a conservação da Caatinga para garantir a permanência de todas as suas formas de vida. É uma entidade não governamental, sem fins lucrativos, que atua há 24 anos na conservação e valorização da única floresta exclusivamente brasileira, ameaçada e que concentra a maior biodiversidade dentre as regiões semiáridas do planeta.

Barong Anima | Estúdio de animação 2D da Barong, hub de conteúdo audiovisual especializado em produzir conteúdos exclusivos sobre conservação de espécies e projetos socioambientais. O estúdio desenvolve projetos exclusivos em animação 2D e busca contribuir com a divulgação científica e a educação ambiental em parceria com ONGs e entidades de pesquisa no Brasil e no mundo.

(Fonte: AD2M Comunicação)

Paola Carosella apresentará “Alma de Cozinheira” no GNT

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto por Humor Multishow, CC BY 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=121648450.

Paola Carosella está de casa nova. A chef, empresária, youtuber e vencedora do Prêmio Jabuti agora integra o time de apresentadores do GNT e estará no comando de “Alma de Cozinheira”, atração prevista para estrear ainda no primeiro semestre deste ano. Paola receberá convidados para jantar e conversar sobre temas que conectam pratos a histórias de vida, conquistas, família, amores e a alguns casos divertidos também. Além do bate-papo alto astral, a apresentadora divide com o público o passo a passo das receitas deliciosas que vão embalar esses encontros no GNT.

“‘Alma de Cozinheira’ é um projeto que foi tomando forma ao longo de vários anos, que vai me colocar num novo lugar, o de receber, o lugar de anfitriã. Todos os meus anos como cozinheira eu me refugiei no anonimato da cozinha, minhas conversas foram sempre com panelas, fogos e ingredientes. Agora vou sair um pouco da cozinha e sentar à mesa com pessoas que admiro, deixando minha inquietude e olhar encantado pelo Brasil e sua gente guiar conversas saborosas, deliciosas, leves ou profundas, como as conversas que acontecem ao redor da mesa, quando a boa comida e as almas curiosas se encontram e entregam”, comenta Paola, que estreia em dose dupla na Globo, também com ‘Minha Mãe Cozinha melhor que Sua’ em janeiro, na TV Globo.

Sobre o GNT | O GNT é uma marca multiplataforma que busca inspirar e é inspirada pelas histórias das pessoas. Histórias de gente que ama comer, cuidar da casa, da autoestima. Histórias de gente que trabalha e viaja para valer, gosta de um bom papo e, principalmente, descontrair. A partir do diálogo, queremos promover discussões relevantes para a sociedade. Você pode acessar esse e todos os outros produtos do GNT através das diversas plataformas da marca:

Para assistir a qualquer hora do dia: Canais Globo

Para conferir trechos com os melhores momentos: YouTube

Para saber tudo o que acontece nos bastidores: Instagram e Facebook.

(Fonte: In Press Porter Novelli Assessoria de Comunicação)

Romance histórico retrata a fragilidade humana na sangrenta Guerra de Canudos

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Na aridez do sertão baiano, com armas em punho sob o sol escaldante, tropas avançam prontas para dizimar civis e enfrentar jagunços que têm como trunfo o conhecimento geográfico e a capacidade de sobreviver em situação miserável. A fome, a desidratação, as feridas abertas, as privações de sono e descanso rondam ambos os lados, assim como os urubus se aglomeram ansiosos pelas sobras dos embates.

Por esse cenário inóspito, Roosevelt Colini, que assina como R. Colini, convida o leitor a uma jornada de sobrevivência no livro “Entre as Chamas, Sob a Água”. O romance histórico retrata a brutalidade da Guerra de Canudos, em uma terra banhada em sangue e desesperança, onde a dignidade é arrancada e a humanidade se esvai.

No meio desse massacre, que eviscerou ambos os lados, o protagonista, um jovem combatente do exército brasileiro, perde a empatia, a fé e o propósito. Acostumado às estratégias militares que forjaram os heróis nos campos de batalha, ele logo percebe o despreparo e a incompetência do exército para aquele cenário.

O livro mostra que, sem instrução acerca do comportamento dos jagunços na guerra, o pelotão é surpreendido por um “inimigo invisível”. Para sobreviver, o soldado atravessa a trincheira e passa a combater os próprios colegas, enquanto sucumbe à solidão e ao odor podre da guerra.

Afinal de contas, ainda que Canudos acabe sem que eu morra, mesmo se eu não tivesse vivido

entre os dois lados da guerra, sinto que minha vontade de fuga não é vontade de regresso,

porque não gostaria de ver mais ninguém, não gostaria de encontrar meu pai, que saberia,

no momento em que chegasse, que eu estaria destituído de ilusões e que o filho que partiu

não é o mesmo que retorna. Não é vergonha, não é culpa, não é arrependimento;

é ausência devontade de estar entre humanos,é a alma que se foi, farta do que viu.

(Entre as Chamas, Sob a Água, p. 52)

Capa do livro.

O personagem principal de “Entre as Chamas, Sob a Água” descreve na calada da noite os horrores que vivencia, com um pequeno lápis em papel. Para não ser descoberto, relata o drama no Arraial em francês, língua incomum aos envolvidos no conflito.

Presenciar a barbárie das degolas, as condições insalubres nos acampamentos, as dores causadas pela fome e sentir o cheiro ocre do sangue misturado a fezes, urina e suor, arrancam a civilidade do protagonista, tornando-o cada vez mais solitário e silencioso. Nesta nova realidade, ele recebe a alcunha de Chico Mudinho e passa a conviver com personagens históricos, como Antônio Conselheiro e João Abade.

Colini, autor do romance “Curva do Rio”, obra elogiada pela crítica e pelo público, prova que ainda existe um universo humano a ser explorado, interpretado e atualizado em relação a essa batalha histórica.

O escritor oferece uma vigorosa composição literária para marcar uma parte da história brasileira que não deve ser esquecida. A saga do jovem oficial do exército não nos deixa esquecer de homens, mulheres e crianças que tiveram a existência apagada pairando entre o fogo e as águas que afundaram Canudos.

Ficha técnica

Título: Entre as Chamas, Sob a Água

Autor: R. Colini

Editora: Labrador

ISBN/ASIN: B0BKGWPP1X

Páginas: 160

Preço: R$49,90

Onde encontrar: Amazon.

Sobre o autor | Colini é um escritor que andou fazendo outras coisas por 30 anos e que faz agora meio século de idade. Quando o vagalhão de 1968 acabava de deixar suas últimas espumas na praia e recuava com força ao mar, arrastando aquela geração de volta para as utopias irrealizadas e deixando o cheiro de maresia e Aids na década de 1980, Colini participou da última leva do movimento estudantil não-profissionalizado. Depois, foi jornalista por dois anos na Folha de S. Paulo e então decidiu batalhar grana virando empresário. Estudou Filosofia e Ciências Sociais na USP, mas não conclui nenhum dos cursos. Escalou dois dos sete cumes mais altos dos continentes: Elbrus e Kilimanjaro. Montou uma operadora de telecomunicações, mas há três anos delegou a gestão da empresa. Escreveu três romances e dezenas de contos. Daqui para frente, sua vida será focada na escrita.

Conheça as redes sociais do autor: Site | Instagram | Facebook.

(Fonte: LC Agência de Comunicação)