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Exposição M’Kumba reflete momento de fé afro-brasileira

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Fotógrafo, iniciado no Candomblé e na Umbanda, Gui Christ uniu suas experiências na exposição “M’Kumba”, que registra, a partir da sua própria vivência, como afro-religiosos exercem sua fé. O trabalho, com 15 fotos e curadoria de Marco Antonio Teobaldo, já rodou o mundo, passando pela Alemanha, Suíça, Argentina, Inglaterra e Índia, onde ganhou o Indian Photo Fest, foi finalista do Lensculture Portrait Awards 2022 e selecionado para a edição com as melhores imagens do fotojornalismo mundial segundo o Pulitzer Center. Agora, ‘M’Kumba’ chega ao Rio de Janeiro, no dia 14 de janeiro, às 10h, no Instituto Pretos Novos.

“Há séculos a palavra macumba vem sendo usada de forma pejorativa. Nos dias de hoje, é muito comum ouvir expressões intolerantes como ‘chuta que é macumba!’. Para mim, como afro-religioso, é importante combater esta forma de racismo. Uma palavra que deveria ser sagrada, devido ao preconceito, foi totalmente distorcida pela sociedade. M’Kumba vem do kikongo, língua falada na região centro-africana. Kumba significa curandeiro, homem sábio, senhor da palavra e o M’ indica o coletivo nesse idioma. Os povos trazidos para o Brasil como escravos muitas vezes só tinham nos encontros desses sábios, a m’kumba , seus momentos de alento e cura. Por preconceito, e desconhecimento, o colonizador europeu passou a usar esta palavra associada a quase todo tipo de tipo de mal, o que dura até hoje. Escolhi esse título da exposição para reafirmar quem são os Kumbas hoje, como os afro-religiosos se portam e como resistem frente a essa intolerância religiosa que tem mais de 500 anos de história. É um resgate da nossa religiosidade”, define Gui Christ.

E é significativo que essa exposição aconteça a poucos dias do Dia do Combate à Intolerância Religiosa, em 21 de janeiro. “Essa exposição se apresenta como um instrumento eficaz de ação afirmativa no combate ao racismo religioso. Esse é o melhor termo para se usar porque seria intolerância se acontecesse em mesmo nível e grau com todas as religiões e vemos que não acontece isso. Identificamos em um trabalho feito com lideranças religiosas que existem muito mais casos do que os denunciados nas delegacias. A vítima do racismo religioso não se sente segura em ir a uma delegacia porque ela não vê punição para o criminoso. A Mãe Nilce de Iansã coordenou um projeto para levantar esses números e entregou o relatório na sede da ONU, em Genebra. O trabalho do Gui expõe os líderes religiosos com beleza e desmistifica esse preconceito”, diz o curador Marco Teobaldo, que percorreu centenas de fotos para escolher as 15 desse projeto.

Expostas em ampliações de 80 cm x 60 cm e um lambe-lambe de 2m x 1,5m, as obras ficarão no Instituto Pretos Novos até o último sábado de março. O trabalho é tão forte, que 10 dessas ampliações já foram selecionadas pelo curador Paulo Herkenhoff para o acervo permanente do Museu Nacional de Belas Artes.

Sobre Gui Christ

Baseado em São Paulo, Gui Christ acaba de receber o título de National Geographic Society Explorer pelo seu trabalho documental sobre a religião africana no Brasil. Há mais de 10 anos como fotógrafo, ele já recebeu os principais prêmios da indústria fotográfica, como Creative Cannes Awards, Clio Awards, Photokina e foi indicado à Fotógrafo do Ano pela Associação Brasileira de Agências de Publicidade.

Desde 2015, Gui trabalha em seus projetos documentais, registrando o universo periférico do Brasil e publicando seus trabalhos em veículos como Time Magazine, The National Geographic Magazine, The Washington Post, Billboard e Esquire.

Já lançou diversos photobooks; entre eles, Marrocos, sobre a crise urbana, social e de moradia em São Paulo, que afeta mais de 2 milhões de pessoas, e Fissura, sobre a Cracolândia paulista. Ambos premiados internacionalmente e com tiragem esgotada. Por estes trabalhos, Gui foi apontado como um dos melhores fotógrafos documentaristas de sua geração pela prestigiada revista European Photography.

Serviço:

Exposição M’Kumba

Temporada: 14 de janeiro a 25 de março

De terça a sexta, de 10h às 16h

Sábados, das 10h às 12h

Ingresso: gratuito

Instituto Pretos Novos

R. Pedro Ernesto, 32 – Gamboa, Rio de Janeiro (RJ)

Telefones: (21) 2516-7089 / (21) 96465-9983.

(Fonte: Dobbs Scarpa Assessoria de Comunicação)

Show de Jane Duboc e Renato Borghetti no Femusc abordará sustentabilidade por meio de composições brasileiras

Jaraguá do Sul, por Kleber Patricio

Foto: Chan.

Um dos shows da MPB mais esperados da 18ª edição do Festival Internacional Femusc, intitulado “Tenho Sede”, acontece neste sábado, dia 14 de janeiro, às 20h30, no Teatro SCAR, em SC, com transmissão ao vivo para todo o Brasil. Com as presenças de Jane Duboc, Renato Borghetti e alunos da MPB, o encontro traz canções de Gonzaguinha, Dominguinhos, Dorival Caymmi e Tom Jobim. Em comum, todas as canções vão falar sobre a água, esse recurso natural tão importante que precisa ser preservado, pois, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a falta de água pode afetar 5 bilhões de pessoas até 2050.

“Eu escolhi o tema água no show ‘Tenho sede’ porque desde muito cedo me preocupo com a preservação da água do planeta. O show contará com músicas sobre nossos rios, nosso mar e as chuvas. Estamos poluindo demais nossas águas e iremos usar a música para falar sobre isso”, diz Jane Duboc.

Homenagem às águas do Rio Amazonas

Entre as músicas presentes no show, o público poderá conferir a clássica “Água de Beber”, de Tom Jobim, acompanhada por Renato Borghetti; além de “Tenho Sede”, de Dominguinhos, com letra de Anastácia e arranjos de Jane Duboc e “Correnteza”, de Tom Jobim. “Fui a primeira pessoa a gravar ‘Correnteza’, de Tom Jobim, com arranjos de Luis Eça e produção do Rildo da Hora. Mas por incrível que pareça, essa gravação nunca foi divulgada”, revela a cantora.

Foto: Chan.

Duboc também fará uma homenagem às águas do Rio Amazonas e cantará a música “Indauê Tupã”, de Paulo André e Ruy Barata, que fala sobre as canoas do rio que atravessam a Floresta Amazônica, que abriga a maior biodiversidade do mundo.

Além de Jane Duboc (canto e expressão), se apresentam os músicos/professores Renato Borghetti (canto e Expressão Corporal), Marinho Andreotti (baixo elétrico e acústico), Ramon Montagner (bateria e percussão), Dino Barioni (Guitarra e cordas dedilhadas), Marcelo Ghelfi (piano e teclados), Daniela Spielmann (saxofones e flauta).

30 álbuns gravados

Pela segunda vez como professora do curso de MPB do Femusc, Jane se entusiasma ao falar do curso. “Participar deste Festival Internacional de Música de Santa Catarina é uma benção, uma festa. O maestro Alex Klein, idealizador do Festival, é uma pessoa que apoia os diferentes estilos musicais. O Femusc traz essa mistura do erudito com o popular, do jovem com o mais velho, todo mundo junto, vem gente da Ucrânia, da Rússia, do Canadá da Itália, do Paraguai, da França, de tudo quanto é lugar do Brasil, e a gente se mistura e faz música, é uma festa. A música é amor puro e esse amor inunda e é disso que a gente quer se inundar”, finaliza Duboc.

Jane conta com 30 álbuns na carreira e diversos prêmios, entre eles Prêmio Sharp de Melhor Cantora Canção Popular (1991). E toda sua experiência ela divide com os alunos que estarão no palco durante a 18 ª edição do Festival Internacional Femusc.

Maior Festival-Escola da América Latina

O Femusc 2023 é realizado de 8 a 28 de janeiro, em Jaraguá do Sul, SC. 900 músicos e estudantes do Brasil e de outros 32 países participam do Festival e realizam aproximadamente 200 apresentações em diversos pontos da cidade.

Foto: Chan.

Idealizado pelo maestro Alex Klein, o Festival traz músicos renomados como Simon Bernardini, membro da Orquestra Filarmônica de Berlim; a violinista Débora Wanderley, a cantora Jane Duboc e o sanfoneiro gaúcho Renato Borghetti, entre outros.

A programação traz concertos formais, músicas de câmara, orquestras sinfônicas, shows de música popular e três óperas, montadas exclusivamente para o festival.

As atrações principais serão transmitidas ao vivo, em alta definição e ficam disponíveis no canal do YouTube do Festival Internacional de Música de Santa Cataria, o Femusc : https://www.youtube.com/user/institutofemusc.

Serviço:

18ª edição do FEMUSC

Dia 14 de janeiro, às 20h30 – Show “Tenho Sede”

Transmissão ao vivo: https://www.youtube.com/user/institutofemusc

Festival: De 8 a 28 de janeiro de 2023

Local: Auditório do Centro Cultural SCAR, Jaraguá do Sul, SC e diversos espaços da cidade.

Acesse e curta o Femusc o ano inteiro:

Facebook: https://www.facebook.com/groups/femusc

Instagram: https://www.instagram.com/femusc/

YouTube: https://www.youtube.com/user/institutofemusc

Flickr: https://www.flickr.com/photos/femusc

Site: https://www.femusc.com.br/.

(Fonte: Mídia Brazil Comunicação)

Vila Paraíso Restaurante começa 2023 com pratos novos

Campinas, por Kleber Patricio

Frutos do Mar à Provençal. Fotos: divulgação.

Criar novas opções para o cardápio, com sugestões de época ou sazonais, faz parte do DNA do Vila Paraíso Restaurante, localizado no Distrito de Joaquim Egídio, considerado um dos principais polos gastronômicos da região de Campinas. E a casa começa o ano incorporando ao menu três novidades, que contemplam receitas tradicionais para entrada e como pratos principais com lanche e frutos do mar, assinados pelo chef Ricardo Barreira, responsável pela cozinha.

Para incrementar as opções de entrada, foi desenvolvida uma receita de mini pastéis, nos sabores carne e queijo, servidos com um vinagrete da casa. O diferencial da sugestão fica por conta da massa, mais encorpada, mas suave e leve, perfeita para acompanhar uma cerveja ou drinks de frutas naturais.

Para os amantes de um hambúrguer, um dos lanches mais consumidos pelos brasileiros, o chef Ricardo Barreira decidiu criar o Burguer do Vila. A receita é elaborada com carne da raça Waguy e leva queijo mozzarella, maionese caseira, bacon, tomate e alface colhida na horta da própria casa.

O Burguer do Vila.

Para completar a novidade de inicio de ano, o chef se inspirou em uma das culinárias mais tradicionais do mundo, especificamente de Provence, no Mediterrâneo, para criar o prato Frutos do Mar à Provençal, preparado com polvo, camarão e lula frescos e servido acompanhado com torradas de pão rústico, preparado na própria padaria da casa.

Sobre o Vila Paraíso

Inaugurado há 21 anos, o Vila Paraíso mantém a tradição de oferecer música de qualidade durante o horário do jantar. A casa está localizada em uma área de 300 mil m² cercada por lago e mata nativa da Área de Proteção Ambiental (APA). O espaço proporciona aos visitantes uma sensação única, em um ambiente bucólico e aconchegante, para encontros informais entre amigos e família, além de oferecer espaço kids com brinquedões. Quem aprecia o contato com a natureza exuberante, experiências gastronômicas, novas sensações no paladar e informalidade, vai se sentir em casa no Restaurante Vila Paraíso.

O Restaurante Vila Paraíso abre às quintas e sextas, na hora do almoço e noite, aos sábados (almoço e noite) e domingo (almoço). Para completar a tranquilidade nas refeições, a casa oferece um amplo estacionamento, com o serviço de manobristas.

(Fonte: Comunicação Estratégica Campinas)

Casa Natura Musical anuncia programação em 2023

São Paulo, por Kleber Patricio

Marcelo D2 por Wilmore Oliveira.

A Casa Natura Musical, equipamento cultural localizado no bairro de Pinheiros, em São Paulo, é reconhecida pelo seu comprometimento com a multiplicidade de ritmos, vozes e discursos da cultura brasileira. Para a Temporada 2023, o espaço garante uma programação que reforça a diversidade na sua curadoria, trazendo artistas consolidados e também revelações da música nacional.

Marcelo D2 abre a programação do ano com o show inédito “Samba do D2” nos dias 2 e 3 de fevereiro. Em seguida, estão confirmados os tradicionais blocos de carnaval Tarado Ni Você (4 de fevereiro) e Bloco Ritaleena (5 de fevereiro). O rap e trap e também marcam presença com o projeto especial Brime!, encabeçado por Febem, Fleezus e Cesrv no dia 23 de fevereiro. MC Tha, com todo seu axé do seu disco “Meu Santo é Forte”, retorna ao palco da Casa no dia 24 de fevereiro.

Outros grandes nomes da música brasileira, muito pedidos pelo público, marcam presença no equipamento cultural, como a finalista do Grammy Latino 2022 Marina Sena (10 e 11 de março) e Urias (17 de março), cantora mineira que é um dos novos ícones da música pop brasileira.

Marina Sena se apresenta na Casa Natura Musical em 10 e 11 de março. Foto: divulgação.

Casa Natura Musical | Inaugurada em maio de 2017, a Casa Natura Musical é uma Casa feita por e para pessoas apaixonadas por música que acreditam que um futuro mais bonito só se constrói no coletivo. Palco de diferentes ritmos, movimentos e artistas de todo Brasil, um equipamento cultural que promove reflexões com o público em busca de um mundo mais plural, inclusivo e sustentável, por meio de shows, eventos especiais, mostras de arte digital e conteúdos nos seus canais de comunicação. O espaço fica localizado no bairro de Pinheiros, em São Paulo, e seus conteúdos ultrapassam os limites geográficos dos canais digitais, reverberando pelo Brasil e pelo mundo.

Sobre Natura Musical | Natura Musical é a plataforma de cultura da marca Natura. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu cerca de R$174,5 milhões no patrocínio de mais de 518 projetos – entre trabalhos de grandes nomes da música brasileira, lançamento e consolidação de novos artistas e projetos de fomento às cenas e impacto social positivo. Os trabalhos artísticos renovam o repertório musical do País e são reconhecidos em listas e premiações nacionais e internacionais. Em 2020, o edital do Natura Musical selecionou 43 projetos em todo o Brasil e promoveu mais de 300 produtos e experiências musicais, entre lançamentos de álbuns, clipes, festivais digitais, oficinas e conferências. Em São Paulo, a Casa Natura Musical se tornou uma vitrine permanente da música brasileira, com uma programação contínua de lives, performances, bate-papos e conteúdos exclusivos, agora digitalmente.

Casa Natura Musical

Rua Artur de Azevedo, 2134, Pinheiros, São Paulo (SP)

www.casanaturamusical.com.br

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(Fonte: Pevi)

TV Cultura estreia minissérie sobre o Cerrado, berço das águas do Brasil

São Paulo, por Kleber Patricio

Nascente do Rio Araguaia. Foto: divulgação/TV Cultura).

A TV Cultura estreia nesta quinta-feira (12/1), a minissérie “Caixa D’Água do Brasil” em cinco episódios semanais, uma coprodução entre a emissora e a CenaUm. A atração mostra que o Cerrado é o berço das águas do Brasil e onde brotam as primeiras águas que se reúnem e formam grandes rios, abastecendo milhões de pessoas e assegurando a vida em grande parte do continente. Vai ao ar às 20h.

O bioma abriga quase 20 mil nascentes de importantes bacias hidrográficas do país; entre elas, as bacias Platina, Amazônica e do São Francisco. Abastece os aquíferos Bambuí, Urucuia e parte do Guarani, alimenta o Pantanal e distribui generosamente recursos hídricos por todo o país. “Caixa D’Água do Brasil” pretende alertar que a ocupação humana desordenada e a exploração econômica mal conduzida ameaçam essa mágica rede de águas.

Nos cinco episódios, a minissérie percorre as nascentes das regiões hidrográficas Tocantins-Araguaia, que reforça a Bacia Amazônia; do São Francisco, vital para o Nordeste brasileiro; e a do Paraná, que ousa descer até o rio da Prata, encontrando o Oceano Atlântico ao sul do continente. Das gotas iniciais até a foz de cada um destes extensos rios, o contraponto da amplitude que adquirem em seu longo e sinuoso percurso, alargando as margens para alegria dos ribeirinhos e das populações em geral.

A produção ressalta a importância dessas águas na geração de energia, pesca, turismo, irrigação e outras atividades econômicas, e as iniciativas que defendem riachos, córregos e o bioma. Proteger as nascentes e as áreas dos formadores dos grandes rios define o país que queremos deixar para as novas gerações. E só uma ação coletiva, de sociedade e governos, evitará o esgotamento da extraordinária caixa-d’água do Brasil. Água é fonte preciosa de vida, preservá-la é assegurar a existência humana na Terra.

Primeiro episódio – Nascentes da Caixa D’Água | A minissérie começa mostrando as primeiras gotas que brotam em vários cantos do Cerrado e depois, unidas, formam a caixa-d’água do Brasil. A edição visita nascentes dos rios Araguaia, Tocantins, São Francisco e Paraná, quatro dos maiores do país. Em meio às locações das nascentes, explica porque o Cerrado é a caixa d’água, o berço das águas, das grandes bacias e de três aquíferos.

(Fonte: TV Cultura)