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Paixão de Cristo de Nova Jerusalém é atração imperdível na Semana Santa

Brejo da Madre de Deus, por Kleber Patricio

Jesus (Klebber Toledo) e Maria (Luíza Tomé) em uma das cenas mais dramáticas do espetáculo. Fotos: divulgação.

A Paixão de Cristo de Nova Jerusalém é uma atração imperdível para turistas durante a Semana Santa. Realizado a mais de meio século, o espetáculo é uma mega encenação teatral ao ar livre que conta momentos marcantes da vida de Jesus, começando pelo Sermão da Montanha e terminando com a sua crucificação e ascensão ao céu em uma cena final cheia de efeitos especiais que impressionam e emocionam a todos.

Este ano, a temporada da Paixão de Cristo acontecerá no período de 1º a 8 de abril. A peça é realizada em Nova Jerusalém, o maior teatro ao ar livre do mundo, localizado no município de Brejo da Madre de Deus, a 180 km do Recife. A cidade-teatro é uma estrutura grandiosa construída em uma área de 100 mil metros quadrados, cercada por muralhas de pedra de quatro metros e 70 torres de sete metros. Dentro, nove palcos plateia reproduzem a Jerusalém do século I.

Aclamado por milhões de espectadores do Brasil e de vários países, o espetáculo conta com um elenco de mais de 50 atores, além de centenas de figurantes e técnicos, que trabalham para criar uma experiência emocionante e inesquecível para o público. Este ano, entre os artistas convidados estão Klebber Toledo, no papel de Jesus; Luiza Tomé, como será Maria; Eriberto Leão interpretando o governador romano Pilatos; Nelson Freitas vivendo o personagem Rei Herodes e a atriz e influenciadora digital Duda Reis como a rainha Herodíades.

A cada ano, o espetáculo se reinventa, trazendo novidades e muitos efeitos especiais para encantar os espectadores. Segundo pesquisas realizadas a cada temporada, cerca de 98% dos entrevistados consideram o espetáculo ótimo ou bom. Além disso, cerca de 50% do público retorna para assistir ao espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém pelo menos mais uma vez.

Nelson Freitas faz o personagem Rei Herodes e a atriz e influenciadora digital Duda Reis é a rainha Herodíades.

“Nós nos esmeramos na riqueza dos detalhes e no realismo das cenas de modo a proporcionar ao nosso público uma viagem no tempo, na qual as pessoas possam viver emoções como se estivessem presenciando os fatos que aconteceram há mais de dois mil anos”, afirma Robinson Pacheco, coordenador geral do espetáculo.

Como chegar a Nova Jerusalém

Quem deseja assistir ao espetáculo deve planejar com antecedência a ida a Nova Jerusalém. Para a maior parte do público, a forma mais cômoda de chegar a Brejo da Madre de Deus é por meio de ônibus de turismo e vans. Esses serviços de traslados têm preços variados e podem ser encontrados facilmente na internet.

Existem também iniciativas independentes de grupos de amigos, igrejas, clubes e associações que formam caravanas para assistir ao espetáculo. Muitas pessoas também preferem ir de automóvel. A estrada que liga a cidade-teatro à capital pernambucana, Recife, é duplicada na maior parte do trajeto, oferecendo conforto e segurança para os viajantes.

O governador romano Pôncio Pilatos é interpretado por Eriberto Leão.

Além disso, os turistas de qualquer parte do Brasil, que optarem por pacotes de hospedagem no Recife/PE, em Caruaru/PE ou na paradisíaca praia de Porto de Galinhas/PE, podem adquirir o passeio para assistir ao espetáculo oferecido pela Luck Viagens (81 3366-6222 / www.luckviagens.com.br), pelas lojas da CVC em todo Brasil e várias outras agências de viagens.

O pacote inclui transporte de ida e volta em ônibus especial para turismo, guia turístico e parada na famosa feira de Caruaru para conhecer o artesanato regional e saborear uma deliciosa comida regional. No Recife/PE, o ônibus sai do aeroporto e, em Porto de Galinhas/PE, o turista tem acesso ao transporte nos hotéis e pousadas.

As entradas para o espetáculo já estão à venda pelo site oficial https://www.novajerusalem.com.br/. Os valores são de R$90,00, meia-entrada, e R$180,00 inteira para as apresentações na segunda (3), terça (4) e quarta-feira (5). Nos demais dias, R$100,00 meia e R$ 200,00 inteira. As compras podem ser feitas em até 12 X nos cartões.

Encenação teve início nas ruas de uma pequena vila

O espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém teve sua origem nas encenações do Drama do Calvário, realizadas nas ruas da pequena vila de Fazenda Nova, que é distrito do município do Brejo da Madre de Deus, Pernambuco, no período de 1951 a 1962. A iniciativa foi do patriarca da família Mendonça, o comerciante e líder político local Epaminondas Mendonça.

Depois de ter lido em uma revista de variedades como os habitantes da cidade de Oberammergau, na Baviera alemã, encenavam a Paixão de Cristo, Mendonça teve a ideia de realizar um evento semelhante, durante a Semana Santa, a fim de atrair turistas e, assim, movimentar o comércio do lugar.

Os primeiros espetáculos da pequena vila contavam com a participação apenas de familiares e amigos dos Mendonça. Com o passar dos anos, as encenações começaram a atrair atores e técnicos de teatro do Recife/PE e a Paixão começou a ganhar fama e notoriedade em todo o Estado. A vila de Fazenda Nova, onde aconteceram essas primeiras encenações, fica a 1 km do local onde hoje se situa a cidade-teatro de Nova Jerusalém.

A ideia de construir um teatro que fosse uma réplica da cidade de Jerusalé, para que nela ocorressem as encenações da Paixão de Cristo, foi de Plínio Pacheco, jornalista gaúcho que chegou à vila Fazenda Nova em 1956. Mas o plano só veio a se concretizar em 1968, quando foi realizado o primeiro espetáculo na cidade-teatro de Nova Jerusalém. Desde então, já são 54 anos de apresentações ininterruptas dentro das muralhas, atraindo espectadores de todo o Brasil e do mundo.

Nova Jerusalém, maior teatro ao ar livre do mundo, é uma cidade-teatro com 100 mil metros quadrados, o que equivale a um terço da área murada da Jerusalém original, onde Jesus viveu seus últimos dias. Toda sua área é cercada por uma muralha de pedras de quatro metros de altura e com 70 torres de sete metros cada uma. No seu interior, nove palcos-plateias reproduzem cenários naturais, arruados, lagos, jardins e palácios, além do Templo de Jerusalém, constituindo um conjunto de obras monumentais concebidas por vários arquitetos e cenógrafos nordestinos e pelo seu fundador Plínio Pacheco.

(Fonte: Mauro Gomes Assessoria de Imprensa)

Orquestra Parassinfônica de São Paulo abre processo seletivo para novas vagas para instrumentistas

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Estão abertas desde 24 de fevereiro as inscrições para concorrer às treze novas vagas criadas na Opesp (Orquestra Parassinfônica de São Paulo), a primeira orquestra do mundo protagonizada por músicos com deficiência. Parte do processo de crescimento e amadurecimento do projeto, iniciado em 2022, o novo edital busca pessoas com ou sem deficiência, desde que com experiência musical em cordas, madeiras, metais e percussão.

“O sucesso do primeiro ano do projeto foi garantido pela paixão e empenho de um grupo excepcional de pessoas dedicadas em contribuir para a causa da inclusão e educação musical das pessoas com deficiência”, explica Igor Cayres, mestre em atividades culturais e artísticas, idealizador e produtor da Opesp. “Esta nova etapa se inicia com ares de conquista e novo fôlego para cumprir uma agenda de pelo menos cinco concertos no Brasil”, celebra.

Superação | A paulistana Miriã Vitória dos Santos iniciou seus estudos musicais aos seis anos na Escola de Música do Estado de São Paulo. Em decorrência de uma cirurgia, sua trajetória musical foi interrompida por três anos. De volta à ativa, Miriã integrou a Opesp ao longo do ano de 2022 e comemora. “A experiência na Opesp foi muito além do que eu imaginava. Graças às aulas e aos ensaios, conheci e evoluí consideravelmente na parte técnica do violoncelo. Além disso, foi uma oportunidade de estreitar laços e fazer amizades. Neste ano, espero evoluir ainda mais no instrumento e que mais pessoas saibam que nós existimos e apoiem a causa”, detalha.

Processo de inscrição

As novas vagas são direcionadas para musicistas dos seguintes instrumentos: violino (4 vagas), viola (3 vagas), violoncelo (1 vaga), contrabaixo (1 vaga), flauta/piccolo (1 vaga), trombone (3 vagas) e percussão (1 vaga). Os interessados devem acessar o site da Opesp, preencher a ficha de inscrição, enviar um vídeo cumprindo os requisitos de formato descritos e enviá-los até o dia 7 de março.  Tudo de forma online, a equipe pedagógica da Opesp fará uma análise dos inscritos e os selecionados serão anunciados no dia 10 de março.

Pessoas que não moram em São Paulo estão aptas a se inscreverem, mas não terão ajuda de custo extra, além da bolsa já prevista a todos os integrantes da orquestra.

Jornada de sucesso

O levantamento mais recente do IBGE aponta que 8,4% da população brasileira acima de dois anos, o que representa 17,3 milhões de pessoas, tem algum tipo de deficiência. A pesquisa detalha que 7,8 milhões, ou 3,8% da população acima de dois anos, apresenta deficiência física nos membros inferiores, enquanto 2,7% das pessoas têm nos membros superiores. Além disso, 3,4% dos brasileiros possuem deficiência visual e, 1,1%, deficiência auditiva.

Foi contrapondo esses números com a representatividade dessa população na música brasileira que Igor Cayres construiu o projeto da Opesp – para criação, desenvolvimento e promoção da primeira orquestra do Brasil protagonizada por músicos com deficiência.

Ao todo, 33 pessoas foram selecionadas, dentre PCDs e não-PCDs, e passaram por um semestre intenso de aulas e ensaios e, então, estrearem em grande estilo na Sala São Paulo, uma das dez melhores salas de concerto do mundo, em dezembro de 2022. Por fim, Igor Cayres foi vencedor do Prêmio Governo do Estado de São Paulo para as Artes 2022 no quesito Inclusão, Diversidade e Acesso à Cultura, pela idealização da Opesp.

“Na Shell, temos o compromisso de contribuir para o desenvolvimento social do país, onde operamos há 110 anos. A Orquestra Parassinfônica de São Paulo, da qual temos o orgulho de sermos apresentadores, é um belo exemplo de iniciativa que reúne elementos fundamentais para a nossa companhia, com a valorização da cultura nacional e o empoderamento de grupos minorizados. Acreditamos que apoiar o projeto é uma maneira de avançar na construção de uma sociedade mais inclusiva, impactando positivamente milhares de vidas”, destaca Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação e Responsabilidade Social da Shell Brasil.

Educativo

“A grande maioria dos músicos da Opesp vivenciou pela primeira vez na vida a experiência da rotina de uma orquestra sinfônica. Vistas todas as dificuldades impostas sobre as pessoas com deficiência, para eles chegava a ser difícil até mesmo encontrar escolas de música para estudar. Hoje serem protagonistas da Opesp e terem contato com um corpo técnico deste nível, é extremamente recompensador”, detalha Igor.

Sob coordenação pedagógica de Aída Machado, Mestre em Música pelo Departamento de Música da Universidade de São Paulo, a orquestra terá regência do maestro Marcos Arakaki, renomado por dirigir importantes orquestras nacionais e internacionais, como a Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica do Paraná, Orquestra Filarmônica de Buenos Aires, Orquestra Sinfônica de Xalapa, Orquestra Filarmônica de Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic, na Ucrânia, e Bohuslava Martinů Philharmonic Orchestra, na República Tcheca.

Sobre a Opesp | A Orquestra Parassinfônica de São Paulo é uma realização da Associação Orquestra Parassinfônica do Estado de São Paulo – Opesp, apresentada pela Shell, Instituto Cultural Vale e Ministério da Cultura, com apoio do Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, e patrocínio da Astrazeneca, Syngenta, Raia Drogasil, Unigel, Banco Bradesco SA.

Serviço:

Processo seletivo para a Opesp

Período de inscrições: 24 de fevereiro a 7 de março de 2023

Por meio do site

Divulgação de resultados: 10 de março de 2023, pelo mesmo site.

(Fonte: Agência Prioriza)

Com direção e texto de Pedro Cardoso e Graziella Moretto, espetáculo de teatro “Nem sim, nem não” estreia temporada em palcos cariocas no Espaço Tápias

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Viviana Rocha e Hernane Cardoso. Foto: Alexandre Mofati.

O circuito do Festival Dança em Trânsito já começou e está a todo o vapor. O Palco Carioquinha, destinado ao público infantil, traz o espetáculo “Nem sim, nem não” (sucesso de público e crítica na temporada paulista), do Núcleo de Arte Ofício, sempre às 16h, aos sábados e domingos (04, 05, 11,12, 18 e 19/3), na Sala de Espetáculos Maria Thereza Tápias, situada no Espaço Tápias, na Barra da Tijuca.

Sobre o espetáculo “Nem Sim, Nem Não”

“Nem Sim, Nem Não”, primeiro texto infantil escrito pelos atores Pedro Cardoso e Graziella Moretto, que também assinam a concepção e direção da peça, tem sua primeira montagem carioca com os atores Viviana Rocha e Hernane Cardoso. A estreia dessa montagem aconteceu com o casal de autores em cena, em 2019, na cidade de São Paulo. O sucesso foi tão grande que recebeu indicações de prêmios reconhecidos no país: para prêmio APCA de melhor texto original, e para o prêmio Femsa/Coca Cola de melhor texto original e melhor atriz para Graziella Moretto.

Foto: Alexandre Mofati.

“Nem sim nem não” trata de assuntos como tolerância, autoridade e autoestima em tempos de relativização da verdade, sendo uma comédia infantil para toda família. A peça conta a história de uma jovem que começa a trabalhar cedo como empregada doméstica para ajudar a família, como tantas no Brasil. A menina consegue dois empregos. O primeiro é numa casa onde tudo pode: a “Casa do Sim”. Até o que não pode, lá pode. O segundo emprego é na “Casa do Não”, onde tudo é proibido, principalmente dizer sim. A moça, que desenvolve a criação e contação de histórias em seu trabalho de cuidar de crianças, busca arquitetar uma solução para a convivência com famílias de opiniões tão diferentes! “Nem Sim, Nem Não” é uma fábula sobre a polarização excessiva das opiniões.

Sobre o Dança em Trânsito

Há 20 anos, o projeto Dança em Trânsito reúne apresentações artísticas, formação, capacitação, reflexão e intercâmbio entre grupos de dança de diversas cidades do Brasil e do mundo. O festival, realizado em circuitos, possibilita trocas de experiências entre artistas nacionais e internacionais convidados, e incentiva o desenvolvimento das linguagens da dança. E este ano apresenta o projeto Palco Carioquinha, com peça de teatro e espetáculo de dança para os pequenos.

Sobre o Espaço Tápias

O novo Espaço Tápias, inaugurado em 30/4/2022, na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, nasce com o propósito de transformar vidas, dar oportunidades e realizar sonhos.

Foto: acervo pessoal/Espaço Tápias.

O Espaço Tápias disponibiliza salas para aulas e uma sala para espetáculos e outros encontros envolvendo arte – a Sala Maria Thereza Tápias. É uma organização que tem como proposta favorecer, divulgar e oportunizar a dança, com foco na dança contemporânea e em seus segmentos.

A disposição para incentivar a criação, para promover performances, estimular talentos e fomentar pesquisas são posturas e projetos valiosos para quem se dedica à dança e permeiam todas as ações do espaço. Com a nova sede, contribui para o desenvolvimento e a expansão da dança, com ênfase na dança contemporânea, no Brasil e no mundo.

A nova sede inaugurou uma etapa inovadora da jornada do Espaço Tápias, abarcando o que já é realizado até agora e lançando-o em novas empreitadas, para que, todos os amantes de dança e de outras artes, possam trilhar novos caminhos e oferecer mais espaço à arte.

Ficha Técnica:

Texto e direção: Graziella Moretto e Pedro Cardoso

Elenco: Viviana Rocha e Hernane Cardoso

Figurinos e adereços: Giovanna Moretto

Direção técnica: Hernane Cardoso

Produção da temporada Rio: Alexandre Mofati, Hernane Cardoso e Viviana Rocha

Realização temporada Rio: Ofício Produções e HM Produções.

Serviço:

Festival Dança em Trânsito 2023

Palco Carioquinha [Teatro infantil]

“Nem Sim Nem Não”

Local: Sala Maria Thereza Tápias – Espaço Tápias

Horário: 16h

Dias 4, 5, 11,12, 18 e 19 de março – sábados e domingos

Duração: 50 minutos

Ingressos: Inteira $30,00 / Meia $15,00 – pela plataforma Sympla

Endereço: Av. Armando Lombardi, 175 – 2º andar – Barra da Tijuca

Classificação: Livre.

(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)

Grupo Pandora de Teatro apresenta “Jardim Vertical” na Oficina Cultural Oswald Andrade

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Mandy Barboza.

Nos dias 3 e 4 de março de 2023, sexta-feira às 20h00 e sábado às 18h00, com entrada gratuita, o Grupo Pandora de Teatro apresenta o espetáculo “Jardim Vertical”, na Oficina Cultural Oswald de Andrade, que fica na Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro, São Paulo – SP.

“Jardim Vertical” é uma fábula contemporânea que conta as histórias e as relações de uma família que vive isolada do mundo externo em um seguro apartamento no quadragésimo sétimo andar de um edifício, onde é preciso abrir espaço no cotidiano para que sonhos aconteçam neste contexto de compensação e artificialidade.

De forma cômica e satírica, o espetáculo transita pelo dia-a-dia dessa família que se relaciona de maneira superficial, deixando de lado a naturalidade para se adequar dentro de um contexto que aparentemente é a garantia da segurança – um paraíso artificial que revela o autoritarismo presente em seu convívio, trazendo para a cena aspectos significativos da nossa sociedade, como o conceito de família, as ambições patriarcais, bem como os sonhos e desejos de mudança.

Com texto e direção de Lucas Vitorino, o espetáculo explora o universo nonsense, trazendo o olhar para a essência da personalidade autoritária no contexto brasileiro, imerso em um universo irreal, distópico e absurdo.

O processo de criação é resultado da pesquisa contínua do Grupo Pandora de Teatro em investigar os vestígios do teatro do absurdo e suas poéticas no contexto latino americano.

Em 2023, o Grupo Pandora de Teatro comemora 19 anos de pesquisa contínua no bairro de Perus – SP. Com intensa produção artística, o Grupo Pandora aborda em suas criações temáticas pertinentes à história do Bairro de Perus e do Brasil, suas injustiças sociais e suas problemáticas, através de uma invenção poética que exalta a força da teatralidade.

Mais informações: www.facebook.com/grupopandora.deteatro

Instagram: www.instagram.com/grupo_pandora_de_teatro

https://oficinasculturais.org.br/atividade/jardim-vertical.

Ficha técnica – Criação: Grupo Pandora de Teatro | Texto e Direção: Lucas Vitorino | Elenco: Caroline Alves, Filipe Pereira, Rodolfo Vetore e Wellington Candido | Iluminação: Elves Ferreira | Sonoplastia: Rodolfo Vetore | Cenografia: Thalita Duarte | Cenotecnia: Marina Lima, Morsantap Revest e SN7 Cenografia |Figurinos: Thais Kaori | Customização de figurino: Anna Belinello, Marina Veneta e Cristian Montini | Operação de vídeo: Lucas Vitorino | Preparação corporal: Rodolfo Vetore | Preparação vocal: Caroline Alves | Produção: Thalita Duarte | Design gráfico: Levy Vitorino | Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini | Colaboração: Filipe Dias, Diego Meshi e Cristian Montini.

Serviço:

Espetáculo “Jardim Vertical” com Grupo Pandora de Teatro

Sinopse: Jardim Vertical reflete sobre as relações familiares na contemporaneidade e a falsa ideia de segurança. De forma cômica e satírica, o espetáculo transita pelo dia-a-dia de uma família que opta por se isolar do mundo exterior em um seguro apartamento no quadragésimo sétimo andar de um edifício.

Duração: 80 minutos.

Classificação indicativa: 12  anos

Grátis

Gênero: Teatro

Quando: 3 e 4 de março de 2023 | Horário: sexta-feira às 20h00 e sábado às 18h00

Onde: Oficina Cultural Oswald de Andrade | Endereço: Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro, São Paulo – SP.

(Fonte: Assessoria de Imprensa Luciana Gandelini)

Theatro Municipal de São Paulo apresenta ‘Paris’, espetáculo de dança inédito de Jorge Takla e Anselmo Zolla

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Stig de Lavor.

Conhecido nos grandes teatros do país, Jorge Takla marcou a história dos palcos brasileiros e do mundo dirigindo óperas e musicais de estrondoso sucesso. O diretor encena agora “Paris” junto à Studio 3 Cia de Dança, com direção coreográfica do renomado Anselmo Zolla, no dia 27 de fevereiro, segunda-feira, às 20h. A obra de teatro-dança desfila em uma coreografia surpreendente a arte de grandes personagens históricos da arte do século XX que viveram em Paris, tais como Vaslav Nijinsky, Igor Stravinsky, Cole Porter, Gabrielle Chanel, Isadora Duncan, Marlene Dietrich, Josephine Baker, Pablo Picasso, Tamara Karsavina e Boris Kochno, tendo como pano de fundo amores, polêmicas e eventos históricos (guerras, censuras, derrocadas) que marcaram sua arte. A cenografia é de Renata Pati, os figurinos são de Fabio Namatame, a direção musical é de Felipe Venâncio, a iluminação, de Joyce Drummond e as projeções, de Ronaldo Zero. Os ingressos vão de R$12 a R$36.

“A Studio 3 Cia de Dança tem como característica sempre trabalhar com um diretor cênico convidado. Sempre quis muito que o Takla viesse trabalhar conosco. Poder mergulhar nessa viagem, conhecer melhor esse universo permeado por grandes artistas em um trabalho muito delicado, com muita pesquisa e afinco, para mim, como coreógrafo criador é um presente e um privilégio”, diz Anselmo Zolla, coreógrafo e diretor artístico da Studio 3 Cia de Dança.

Jorge Takla, o diretor convidado, completa: “Embora Anselmo Zolla tenha coreografado vários espetáculos meus, como ‘Rigoletto’, ‘Sonho de Uma Noite de Verão’ e ‘Jesus Cristo Superstar’, é a primeira vez que trabalho com a Studio 3”, conta Takla. “E é um prazer. Todos os bailarinos têm uma sólida formação técnica clássica e contemporânea e uma maturidade na vivência artística”.

Sobre a inspiração para o espetáculo, Takla afirma que interessava trabalhar com personagens que tinham marcado sua formação. O diretor viveu na cidade-luz quando seu pai foi embaixador do Líbano na França e, também, quando cursou arquitetura, entre 1968 e 1974. “Morei muitos anos em Paris e convivi com os trabalhos artísticos de todos esses nomes e seus ecos”, lembra o diretor, que criou um espetáculo em que o pano de fundo da guerra, da miséria e dos escândalos políticos não deixa de destacar a arte e a vida pulsantes durante o período.

Embora talvez menos conhecido do grande público, Boris Kochno, poeta, dançarino e libretista russo que viveu em Paris, é uma figura que amarra diversas ações e tramas dançadas pelos bailarinos. Ele é, segundo o diretor, o grande artista e cronista da vida artística do período que a encenação compreende, uma testemunha de muita arte e suas histórias de fundo. Amante de Cole Porter e personagem que teve contato artístico com diversos outros personagens da peça, os personagens se imbricam em narrativas de vida, como é o caso de Chanel e Marlene Dietrich, amigas, ou Josephine Baker, que atuou como vedete, cantora e bailarina, primeira grande estrela negra das artes cênicas e importante figura na resistência francesa antinazista.

A queda e os tombos dos artistas em meio à monumentalidade de suas vidas e produção é uma imagem simbólica e corporal que se apresentará forte no trabalho. O cenário, monumental, conta com três muralhas de 7 metros que receberão projeções especiais de Ronaldo Zero. O figurino de Fabio Namatame reside entre o luxuoso e o onírico, o histórico e o contemporâneo.

Sobre o processo artístico, Takla festeja a possibilidade de ter trabalhado por seis meses junto aos bailarinos da companhia entre laboratórios e ensaios. “Foi uma alquimia muito intensa que resultou em um frasquinho de 60 minutos que o público vai poder agora conferir”.

“Muito do que será apresentado nesse espetáculo, descobri por meio dos olhos de mademoiselle Chanel”, diz o encenador, que já dirigiu Marília Pera no papel da estilista e mecenas, mas também em “Vítor ou Vitória” e no papel de Maria Callas.

Ficha técnica: Jorge Takla, concepção e direção | Anselmo Zolla, direção coreográfica | Renata Pati, cenografia | Fabio Namatame, figurinos | Felipe Venâncio, direção musical | Joyce Drummond, iluminação | Ronaldo Zero, criação de vídeos | Elenco Studio3 Cia de Dança: André Neri, Artemis Bastos, Dilenia Reis, Fernando Rocha, Jefferson Damasceno, Joaquim Tomé, Jurandir Rodrigues, Kauê Ribeiro, Kênia Genaro, Mara Mesquita, Naia Rosa, Paula Miessa e Vera Lafer.

Serviço:

Paris

Segunda-feira, 27 de fevereiro, 20h

Theatro Municipal

Praça Ramos de Azevedo, s/nº – Sé – São Paulo, SP

Duração total 70 minutos

Classificação 10 anos – pode conter histórias com conteúdos violentos e linguagem imprópria de nível leve

Ingresso de R$12,00 a R$32,00 (inteira)

Antes de participar deste espetáculo, conheça os protocolos recomendados e consulte a classificação indicativa disponível no Manual do Espectador (acesse aqui)

Programação sujeita a alteração.

(Fonte: Theatro Municipal de São Paulo)