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Indaiatuba recebe ciclo de miniexposições fotográficas Foto no Café

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Penna abre o ciclo de exposições Foto no Café. Foto: Marcos Kimura.

O fotógrafo paulistano Paulo Preto, morando há dois anos em Indaiatuba, resolveu agitar o cenário da cidade. O projeto Foto no Café busca unir a arte da fotografia com a experiência sensorial de degustar um bom café. Profissional com passagens por diversas publicações como Trip, Monet, Diário Lance, além de trabalhos com assessoria de imprensa e agências de modelos, ele se mudou para cá em 2021 com a esposa Olivia Gênesi, cantora com diversos CDs gravados.

Em Foto no Café, Paulo convida o espectador a mergulhar em momentos únicos, capturados pelo olhar aguçado de diversos fotógrafos. A cada 30 dias, uma nova exposição leva para o ambiente acolhedor do Santa Ana Cafés Especiais (Rua Tuiuti, 1327, na esquina com Rua Idelfonso Stehle, em Indaiatuba, SP), o trabalho de um artista diferente, suas experiências e olhares em registros fotográficos que abordam diversas temáticas.

Para abrir o ciclo, convidou um artista da terra, Antônio da Cunha Penna, que além de fotógrafo (seu ganha pão no conhecido Estúdio Silva & Penna), é escritor laureado (Mapa Cultural Paulista), compositor e um dos criadores da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba, hoje absorvido pela Secretaria Municipal de Cultura. A abertura acontece no dia 11 de março, a partir das 15h. Aposentado desde 2020, as dez fotos que compõem a mostra fizeram parte de algumas das exposições que ele montou ao longo de sua carreira.

1980: Romaria Indaiatuba a Pirapora

1981: Demolição do Cine Rex

1985: Colégio do Caraça (MG)

1987: 60º aniversário do E. C. Primavera

1992: Pessoas

1995: Cuba Sem Filtro

2000: Silêncio – Rumores.

Serviço:

Foto no Café, com Antônio da Cunha Penna

Onde: Santa Anna Cafés Especiais, Rua Tuiuti, 1327 – Cidade Nova – Indaiatuba (SP)

Quando: Abertura dia 11 de março, a partir das 15h.

(Fonte: Marcos Kimura)

Sinfônica de Campinas realizará concerto gratuito em Vinhedo no dia 9 de março

Vinhedo, por Kleber Patricio

A pianista e regente Priscila Bomfim. Foto: Ana Clara Miranda.

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas apresenta um concerto na Igreja Matriz de Sant’Ana, em Vinhedo. A apresentação será no sábado, 9 de março, às 19h30, com a regência da maestrina Priscila Bomfim e da solista Camila Provenzale. A entrada é franca.

Esse concerto também celebrará os 110 anos da Paróquia Sant’ana e os 75 anos de emancipação do município de Vinhedo. O programa contém as obras “Les nuits d’été op.7”, de Hector Berlioz, para solista e Orquestra, e a Sinfonia nr.29 em Lá Maior, K.201, de Wolfgang Amadeus Mozart.

Priscila Bomfim

Além de seu reconhecido trabalho como pianista, Priscila tem desenvolvido ampla e crescente carreira como regente, realizando concertos com as principais orquestras sinfônicas do país, como a Orquestra Sinfônica Brasileira – OSB (RJ), Orquestra Sinfônica de Porto Alegre – Ospa (RS), Orquestra do Theatro São Pedro (SP), Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (SP) e a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde trabalha há longos anos em suas produções de ópera. É regente da Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga, orquestra formada por alunas da rede pública do Rio de Janeiro e foi a primeira mulher a reger uma ópera na temporada oficial do Theatro Municipal do RJ.

Tem no currículo a direção musical e regência das óperas Eugene Onegin (Tchaikovsky), Cendrillon (Pauline Viardot), Orphèe (Philip Glass), Larilá (arrigo Barnabé), Dadá (Armando Lôbo), Protocolares (Mário Ferraro), Armida Abbandonata e Serse (Handel), Arianna a Naxos (Haydn), El barberillo de lavapiés (Barbieri), La Belle Hélène e Os Contos de Hoffmann (Offenbach), além das obras Pierrot Lunaire (Schoenberg) e Le Vin Herbé (Frank Martin).

Priscila nasceu em Portugal, onde iniciou seus estudos musicais, e é Mestre em piano pela UFRJ com um relevante trabalho de leitura à primeira vista ao piano.

Camila Provenzale

Ítalo-brasileira, nascida em São Paulo e residente em Zurique, Camila tem cantado com grandes orquestras e em importantes salas de concertos e casas de ópera pelo mundo. Foi laureada em vários concursos; dentre eles, o Concurso Internacional de Canto Neue Stimmen na Alemanha, o Concurso Maria Callas no Brasil e o Concurso Paris Opera no Théatre des Champs-Elysées. Cantou com a Orquestra Sinfônica de Viena sob regência de Paolo Carignani no Festival de Ópera de Bregenz e fez seu debut na França em 2017 como Condessa de Almaviva (As Bodas de Fígaro) na ópera de Toulon, mesmo ano em que cantou as Bachianas Brasileiras nº 5 de Villa-Lobos no Teatro Real de Madrid.

Em 2018 e 2019, foi regularmente convidada a cantar com Plácido Domingo em concertos em Ljubliana, Strasbourg, Valencia, Boston e Aarhus. Desde então, Camila interpretou vários papéis como Donna Anna (Don Giovanni) no Théâtre des Champs-Elysées, Paris; Hanna Glawari (Die Lustige Witwe) no Theatro Municipal de São Paulo; Mariana Alcoforado na estreia mundial da Ópera Monodrama Cartas Portuguesas de João Guilherme Ripper com a Osesp na Sala São Paulo; Fiordiligi (Cosí fan tutte) no Garsington Opera Festival em Londres; Pamina (A Flauta Mágica) no Teatro Solís de Montevideo e Palácio das Artes em Belo Horizonte; Bachianas n. 5 (Villa Lobos) com o K Ensemble em Dubai para a Cartier Foundation entre outros. Foi aclamada pela crítica internacional por suas performances como Micaela (Carmen, Bizet) com a Opera North Company na Inglaterra. É reconhecida por sua musicalidade singular também no repertório sinfônico, tendo cantado todas as sinfonias de Mahler, Carmina Burana e muitas obras de Beethoven, Mozart, Villa-Lobos bem como compositores contemporâneos como Edino Krieger, João Guilherme Ripper, entre outros.

Em 2022 e 2023, em celebração aos 200 anos da independência do Brasil, se apresentou com o projeto Villa-Lobos Amazon Forest Suíte em vários países com a Ópera de Rouen, Santa Cecília Orchestra, Philharmonie de Paris, Barbican-British Symphony Orchestra, e com a OSESP no Carnegie Hall.

As próximas performances incluem concertos com as orquestras de Luxemburgo, Frankfurt e Barcelona. Também em 2024, Camila canta Micaëla/Camen no Theatro Municipal de São Paulo e fará suas estreias como Cio-Cio-San em Madame Butterfly, de Puccini, e como solista na obra Vier Letzte Lieder, de Strauss.

Serviço:

Concerto da OSMC em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, aos 110 anos da Paróquia Sant’Ana e aos 75 anos de emancipação do município de Vinhedo

Dia: 9/3/2024 (sábado) – Hora: 19h30

Local: Igreja Matriz de Sant’Ana – Praça de Santana, Centro, Vinhedo (SP)

Entrada gratuita.

(Fonte: Prefeitura de Campinas)

Osesp, Coro da Osesp e cantores solistas abrem temporada de 70 anos da Orquestra, 30 anos do Coro e 25 da Sala São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

A magnífica Sala São Paulo. Foto: Tuca Vieira.

O ano de 2024 marca as celebrações dos 70 anos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp, além dos 30 anos de atividades do Coro da Osesp e dos 25 anos da Sala São Paulo – a casa da Osesp, dos Coros e de seus programas educacionais, instalada na estação de trem onde por muitos anos funcionou a Estrada de Ferro Sorocabana.

E, para um ano tão especial, haverá uma Abertura de Temporada impactante: entre quinta-feira (7) e sábado (9), a Osesp, o Coro da Osesp e os solistas convidados Susanne Bernhard (soprano), Luisa Francesconi (mezzo soprano), Werner Güra (tenor) e Paulo Szot (barítono), sob a batuta do Diretor Musical e Regente Titular da Orquestra, Thierry Fischer, apresentam no palco da Sala a Missa em Dó Maior, de Beethoven, e a Sinfonia nº 1 em Dó Menor, de Brahms. O concerto de sexta-feira (8) será transmitido ao vivo no canal da Osesp no YouTube a partir das 20h30.

Sobre o programa

O regente Thierry Fischer. Foto: Marco Borggreve.

Tendo sido um fracasso na ocasião de sua estreia, a Missa em Dó Maior foi escrita sob encomenda do príncipe Nikolaus II quando Ludwig van Beethoven (1770–1827) já era um compositor aclamado. Ainda assim, a responsabilidade de seguir os passos de seu antigo professor, Joseph Haydn, o deixou inseguro, levando-o expressar seus temores ao príncipe.

O gênio alemão procrastinou na entrega da obra e teve que lidar com a resistências dos músicos durante os ensaios, enfrentando ainda dificuldades na regência por conta da doença que o deixaria surdo. Além disso, sua busca em fugir de fórmulas bem-sucedidas mesclando padrões clássicos com um espírito romântico, dramático e revolucionário não foi bem compreendida na época. Atualmente, a Missa em Dó Maior é considerada uma ponte entre o período clássico e o romântico, sendo cada vez mais executada e apreciada.

Impactado pela Nona de Beethoven, Johannes Brahms (1833–1897) decidiu, aos 21 anos, escrever a sua própria sinfonia, fracassando em sua missão. O excesso de autocrítica o impedia de ir adiante. Após anos de adiamento e encorajado por seus amigos e colegas, Brahms finalmente se dedicou à composição de sua Primeira Sinfonia, feito que levou 14 anos.

Osesp, Coro e Fischer. Foto: Beatriz de Paula.

O resultado foi uma obra cheia de referências ao seu ídolo, chegando até mesmo a ser considerada por alguns críticos como “beethoveniana demais”. O próprio Brahms mostrou-se descontente, classificando-a como “longa demais e não exatamente adorável”. No entanto, ela foi bem recebida pelo público e é reconhecida por sua originalidade e expressividade, tendo garantido uma sobrevida a um gênero que parecia ter se esgotado em Beethoven.

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp

A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp é um dos grupos sinfônicos mais expressivos da América Latina. Com 13 turnês internacionais e quatro turnês nacionais realizadas, mais de uma centena de álbuns gravados e uma média de 120 apresentações por temporada, a Osesp vem alterando a paisagem musical do país e pavimentando uma sólida trajetória dentro e fora do Brasil, obtendo o reconhecimento de revistas especializadas como Gramophone e Diapason e relevantes prêmios, como o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Clássica de 2007. A Orquestra se destacou ao participar de três dos mais importantes festivais de verão europeus, em 2016, ao se tornar a primeira orquestra profissional latino-americana a se apresentar em turnê pela China, em 2019, e ao estrear em 2022, no Carnegie Hall, em Nova York, apresentando um concerto na série oficial de assinatura da casa e o elogiado espetáculo Floresta Villa-Lobos. Desde 2020, Thierry Fischer ocupa os cargos de Diretor Musical e Regente Titular, antes ocupados por Marin Alsop (2012-19), Yan Pascal Tortelier (2010-11), John Neschling (1997-2009), Eleazar de Carvalho (1973-96), Bruno Roccella (1963-67) e Souza Lima (1953). Mais que uma orquestra, a Osesp é também uma iniciativa cultural original e tentacular que abrange diversos corpos artísticos e projetos sociais e de formação, como os Coros Sinfônico, Juvenil e Infantil, a Academia de Música, o Selo Digital, a Editora da Osesp e o Descubra a Orquestra. Fundada oficialmente em 1954, a Orquestra passou por radical reestruturação entre 1997 e 1999 e, desde 2005, é gerida pela Fundação Osesp.

Coro da Osesp

O Coro da Osesp, além de sua versátil e sólida atuação sinfônica e de seu repertório histórica e estilisticamente abrangente, enfatiza em seu trabalho a interpretação, o registro e a difusão da música dos séculos XX e XXI e de compositores brasileiros. Destacam-se em sua ampla discografia os álbuns Canções do Brasil (Biscoito Fino, 2010), Aylton Escobar: Obras para Coro (Selo Digital Osesp, 2013) e Heitor Villa-Lobos: Choral Transcriptions (Naxos, 2019). Em sua primeira turnê internacional, em 2006, apresentou-se para o rei da Espanha, Filipe VI, em Oviedo, na entrega do 25º Prêmio da Fundação Príncipe de Astúrias. Em 2020, cantou, sob a batuta de Marin Alsop, no Concerto de Abertura do Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, feito repetido em 2021, quando participou de um filme virtual que trazia também Yo-Yo Ma e outros artistas e grupos de sete países. Junto à Osesp, estreou no Carnegie Hall, em Nova York, em 2022, se apresentando na série oficial de assinatura da casa e integrando o elogiado espetáculo Floresta Villa-Lobos. Fundado em 1994 como Coro Sinfônico do Estado de São Paulo, por Aylton Escobar, foi integrado à Osesp em 2000, passando a se chamar Coro da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Entre 1995 e 2015, teve Naomi Munakata como coordenadora e regente, funções que, entre 2017 e 2019, foram desempenhadas por Valentina Peleggi, que contou com a colaboração de William Coelho como maestro preparador, posição que ele ainda ocupa.

Thierry Fischer

Osesp, Coro e Fischer. Foto: Mario Daiola.

Desde 2020, Thierry Fischer é diretor musical da Osesp, cargo que também assumiu em setembro de 2022 na Orquestra Sinfônica de Castilla y León, na Espanha. De 2009 a junho de 2023, atuou como diretor artístico da Sinfônica de Utah, da qual se tornou diretor artístico emérito. Foi principal regente convidado da Filarmônica de Seul [2017-20] e regente titular (agora convidado honorário) da Filarmônica de Nagoya [2008-11]. Já regeu orquestras como a Royal Philharmonic, a Filarmônica de Londres, as Sinfônicas da BBC, de Boston e Cincinnatti e a Orchestre de la Suisse Romande. Também esteve à frente de grupos como a Orquestra de Câmara da Europa, a London Sinfonietta e o Ensemble Intercontemporain. Thierry Fischer iniciou a carreira como Primeira Flauta em Hamburgo e na Ópera de Zurique. Gravou com a Sinfônica de Utah, pelo selo Hyperion, Des Canyons aux Étoiles [Dos Cânions às Estrelas], de Olivier Messiaen, selecionado pelo prêmio Gramophone 2023, na categoria orquestral. Na Temporada 2024, embarca junto à Osesp para uma turnê internacional em comemoração aos 70 anos da Orquestra.

PROGRAMA

TEMPORADA OSESP: ABERTURA 2024

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

CORO DA OSESP

THIERRY FISCHER regente

SUSANNE BERNHARD soprano

LUISA FRANCESCONI mezzo soprano

WERNER GÜRA tenor

PAULO SZOT barítono

Ludwig van BEETHOVEN | Missa em Dó Maior, Op. 86

Johannes BRAHMS | Sinfonia nº 1 em Dó Menor, Op. 68

Serviço:

7 de março, quinta-feira, às 20h30

8 de março, sexta-feira, às 20h30 (Concerto Digital)

9 de março, sábado, às 16h30

Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16

Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares

Recomendação etária: 7 anos

Ingressos: Entre R$39,60 e R$271,00 (valores inteiros)

Bilheteria (INTI): neste link

(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h

Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners

Estacionamento: R$28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos

*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação (servidores do quadro de apoio – funcionários da secretaria e operacionais – e especialistas da Educação – coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores – da rede pública, estadual e municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo, mediante comprovação

A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.

(Fonte: Fundação Osesp)

Marcio Rodrigues expõe “Paisagens Flutuantes” no Espaço Cultural Marco do Valle

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Paisagem. Fotos: divulgação.

O artista plástico Márcio Rodrigues realiza a partir de 8 de março uma exposição individual no Espaço Cultural Marco do Valle, em Campinas (SP). A mostra, intitulada “Paisagens Flutuantes”, segue até 27 de abril e tem curadoria de Julyana Troya.

A exposição conta com cerca de 30 obras recentes em acrílico sobre tela e monotipia, ocupando todo o espaço expositivo da galeria, painéis e uma escultura de grande porte doada ao acervo do Museu de Arte Contemporânea de Campinas e gentilmente cedida pelo MACC para participar desta mostra.

Paisagem 2.

O tema, “Paisagens Flutuantes”, convida o espectador para um passeio pela exposição, num mergulho na harmonia das formas e cores e, ao mesmo tempo em que transmite paz e emociona, também questiona a realidade do cotidiano das pessoas. A escultura “Cochicho”, por exemplo, questiona o relacionamento entre as pessoas.

“Constituída por três personagens – Maria, Marta e Mercedes – batizadas naturalmente ao longo da confecção da escultura, a obra, que representa três senhoras cochichando, é uma homenagem extensiva a todas as pessoas que, apesar de todo apelo da mídia e o advento da Inteligência Artificial, ainda conseguem arrumar um tempo para conversar – prática em extinção”, comenta o artista.

Sobre o artista

Marcio Rodrigues nasceu em Campinas, SP, em 1950, onde vive até hoje. É autodidata. Praticou desenho e pintura em diversos materiais desde criança. Aos 12 anos ganhou seu primeiro prêmio no colégio. O contato com o clássico artista campineiro Aldo Cardarelli o motivou a aperfeiçoar seu traço. Viveu durante 4 anos em El Salvador, onde ampliou suas ideias pintando com grandes nomes: entre eles, Maurício Puente – aquarelista, cuja influência o levou ao crescente aperfeiçoamento na concepção de seus temas preferidos –, além de Ruben Martinez, escultor e pintor. A pintora Julia Dias e M. Rivas, primitivista, entre outros, também foram muito importantes para a linguagem artística de Rodrigues.

Paisagem 3.

O vínculo empregatício nas Nações Unidas contribuiu para a extensão de seus horizontes, evoluindo sua sensibilidade em manifestar diversas propostas artísticas por meio do manuseio de diferentes técnicas, como aquarela, óleo, acrílico e monotipia. Também responde por expansões estilísticas expressivas no desenho e na distribuição harmônica das cores, notável nas várias etapas de seu fazer artístico, uma vez que é constante na sua habilidade de pintar.

No retorno ao Brasil, voltou a morar em Campinas, conheceu e se tornou amigo de vários pintores campineiros, como Vanderlei Zalochi, Thomaz Perina e Dimas Garcia, entre outros, com quem teve a oportunidade de conviver e desenvolver diversos projetos e a organizar várias exposições simultâneas.

Nestes 40 anos de carreira, participou de dezenas de exposições individuais e coletivas no brasil e no exterior e foi premiado por diversas vezes em salões de artes plásticas.

As obras apresentadas nesta exposição são de produção recente, onde valoriza as cores, o movimento e os personagens, e dão nome à exposição.

Paisagens Flutuantes

Abertura: 8 de março de 2024 (sexta feira) – até 27 de abril de 2024

Horário: a partir das 19 horas

Local: Espaço Cultural Marco do Valle – R. Coronel Quirino, 1865 – Centro, Campinas – SP.

77ª edição do Domingo Ecológico conscientiza sobre a dengue neste domingo (10)

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Eliandro Figueira.

A Prefeitura de Indaiatuba – município da Região Metropolitana de Campinas (SP) –, por meio da Secretaria de Educação, sedia a 77ª edição do Domingo Ecológico. O evento acontecerá no domingo, 10 de março, a partir das 13h30, na Escola Municipal Ambiental Bosque do Saber, com parceria da empresa Mann + Hummel.

A população poderá se divertir com várias atrações gratuitas como teatro e atividades interativas. Nesta edição, a temática trabalhará com orientações sobre os cuidados contra a Dengue. O objetivo é desenvolver ações que possam multiplicar a conscientização de um meio ambiente saudável e integração entre família, escola e comunidade.

Programação (todas atividades são gratuitas e aberta à população)

13h30 – Inscrições

13h30 às 16h – Exposição, jogos, fantoches, mosquitão da dengue e muito mais

14h – Peça teatral – “Dengue – o fim da picada e da água parada”

15h – Oficina Cantinho Verde: Plantio de mudas de alface (50 vagas)

15h – Peça Teatral – “Dengue – o fim da picada e da água parada”

Lacre Solidário | Os visitantes e participantes poderão colaborar com a Escola Municipal Ambiental Bosque do Saber, doando latinhas de refrigerantes, cervejas, sucos e/ou o lacre de alumínio para Campanha Lacre Solidário, que visa aquisição de cadeira de rodas para entidades assistenciais.

Sobre o Bosque do Saber | O Bosque do Saber está localizado na rua João Batista D’Alessandro, 610, Jardim do Sol, funciona aos sábados, domingos e feriados, das 9h às 16h. Consulte as regras para utilização do espaço no Regimento Interno, que pode ser conferido no link https://www.indaiatuba.sp.gov.br/educacao/bosque-do-saber/.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)