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Museu da Energia de São Paulo conta história da luz elétrica em exposição

São Paulo, por Kleber Patricio

O Museu da Energia de São Paulo. Foto: Gustavo Morita.

A exposição de longa duração inédita “Energia e Transformação”, no Museu da Energia de São Paulo, apresenta um panorama de mais de 150 anos da história da energia na capital e no estado de São Paulo com espaços para temáticas científicas, como as diferentes fontes, processos, alternativas e tendências futuras do setor. Além disso, a exposição promove uma reflexão sobre o uso dos recursos naturais e da água e as relações entre sociedade, energia e meio ambiente.

Uma das inovações da exposição fica no piso térreo: o espaço “As Memórias do Casarão” apresenta os diferentes usos que o imóvel centenário, que abriga o museu, teve ao longo do tempo, como residência, escola e uma das primeiras ocupações de grupos em luta por moradia no centro da capital nos anos de 1980. Já nos andares superiores, a exposição traz as temáticas principais do museu, abordando o uso da água e energia ao longo da história da transformação urbana da capital e da Grande São Paulo a partir do século 19 até os dias de hoje.

Avenida Rangel Pestana em direção ao bairro, a partir de ponto próximo à Várzea do Carmo (atual Parque D. Pedro II), 1911. São Paulo (SP). Foto: Guilherme Gaensly/Acervo da Fundação Energia e Saneamento.

A mostra parte dos tempos do lampião a gás, que marcam a passagem de uma cidade colonial para urbana, introduzindo o visitante às transformações da capital paulista no século 19 com a implantação da iluminação pública. Há também uma sala dedicada à virada do século 19 para o século 20 apresentando as mudanças impulsionadas pela energia e o transporte elétrico a bondes na capital.

Na mostra, também é possível acompanhar as mudanças na paisagem de 1910 até os anos 1950 e a expansão da mancha urbana da cidade em novos bairros com importantes obras, como o Projeto Serra, que alterou, por exemplo, o curso natural do Rio Pinheiros, bem como a construção de grandes hidrelétricas geradoras de energia no estado a partir dos anos 1950 com seus impactos na paisagem, fauna, flora e para as populações.

O final do percurso apresenta a transição entre história e ciência destacando a pluralidade das pessoas responsáveis pelos avanços científicos, além de abordar, de forma lúdica e didática, os diferentes tipos e processos da geração da energia. Espaços instagramáveis também compõem a mostra para que o público possa interagir e tirar fotos como se estivesse nas ruas de São Paulo nos finais do século 19 ou dirigindo um bonde elétrico nos anos 1910.

Parada de bonde elétrico e multidão, no Largo São Bento, mostrando à esquerda o Mosteiro e ao fundo o casario da Rua Florêncio de Abreu. Junho de 1900. Foto: Acervo da Fundação Energia e Saneamento.

“Energia e Transformação” é destinada a todos os públicos e pode ser visitada de terça a sábado, das 10h às 17h. O projeto foi viabilizado com apoio do Programa de Ação Cultural (ProAC) do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas.

Serviço:  

Exposição “Energia e Transformação”

Museu da Energia de São Paulo

Endereço: Alameda Cleveland, 601, Campos Elíseos, São Paulo (SP)

Contato: WhatsApp (11) 99169-8531 ou pelo e-mail saopaulo@museudaenergia.org.br

Aberto de terça-feira a sábado, das 10h às 17h

Entrada:

R$10,00 Inteira

R$5,00 Meia-entrada: Estudantes, pessoas com deficiência e um acompanhante, jovem de baixa renda com ID Jovem. Diretores, coordenadores pedagógicos, supervisores e titulares de cargos do quadro de apoio das escolas das redes públicas estadual e municipais de ensino. É necessário a apresentação de comprovante.

Ingresso Família: crianças até 7 anos são isentas e os responsáveis pagam meia entrada.

Isenção: Moradores do território (Campos Elíseos e Bom Retiro), Professores, maiores de 60 anos, guias e monitores de turismo, membros do ICOM e funcionários das empresas mantenedoras da Fundação Energia e Saneamento. É necessário a apresentação de comprovante.

Sobre a Fundação Energia e Saneamento

Desde 1998, a Fundação Energia e Saneamento pesquisa, preserva e divulga o patrimônio histórico e cultural dos setores de energia e de saneamento ambiental. Atuando em várias regiões do Estado de São Paulo por meio das unidades do Museu da Energia (São Paulo, Itu e Salesópolis), realiza ações culturais e educativas que reforçam conceitos de cidadania e incentivam o uso responsável de recursos naturais, trabalhando nos eixos de história, ciência, tecnologia e meio ambiente.

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(Fonte: Betini Comunicação – Fotos: Gustavo Morita, )

29º Festival Estudantil de Teatro do Estado de São Paulo está com inscrições abertas

São Paulo, por Kleber Patricio

Espetáculo “Estuário”. Foto: João Maria Silva Júnior.

No ano de comemoração dos seus 70 anos, o Conservatório de Tatuí abre inscrições para o 29º Festival Estudantil de Teatro do Estado de São Paulo (Fetesp), evento que reúne grupos estudantis e profissionais de teatro com o objetivo de promover um intercâmbio cultural entre estudantes e artistas. As pessoas interessadas devem seguir as orientações do regulamento disponível no site do Conservatório de Tatuí e podem se inscrever gratuitamente até o dia 15 de abril pelo formulário eletrônico.

Estão aptos a participar grupos de teatro, coletivos teatrais e estudantes de escolas públicas ou particulares, de Ensino Fundamental, Médio, Técnico, Superior ou Livres, sediadas no estado de São Paulo. Todos os itens dos requisitos para inscrição do regulamento deverão constar na proposta inscrita, visto que a ausência de alguns deles poderá acarretar a desclassificação da mesma.

A seleção dos trabalhos será feita por uma comissão designada pela Gerência Artística e Pedagógica de Artes Cênicas do Conservatório de Tatuí, envolvendo professores(as) e convidados(as) especialistas na Área de Artes Cênicas. Serão selecionadas até nove propostas, entre espetáculos, criações em processo (trabalhos não concluídos), experiências em vídeo (peça filme, vídeo teatro etc.), performances e intervenções artísticas. Os grupos selecionados receberão premiação no valor de R$3.500,00 (três mil e quinhentos reais), incluindo alimentação e estadia por cinco dias. As despesas relativas a transporte e montagem do espetáculo, além de uma eventual extensão de estadia no município, são de responsabilidade de cada grupo.

O Festival

Criado em 1977 por Moisés Miastkwosky e pelo então diretor do Conservatório de Tatuí, o professor José Coelho de Almeida, o Festival gerou um grande movimento teatral na cidade, por meio das escolas e do recém-criado Curso de Teatro do Conservatório de Tatuí. Após um hiato de sete anos, o FETESP foi retomado em 2022 em sua 27ª edição. Ao longo de dez dias intensos a programação da última edição trouxe 17 criações, sendo 12 trabalhos estudantis, quatro espetáculos convidados e uma participação especial. Foram mais de dez atividades formativas oferecidas à comunidade, entre oficinas, residências artísticas, mesa redonda e atividades de mediação teatral, além de dez lives com participações de estudantes e professores(as) das cinco regiões do país. Foram mais de 150 participantes das principais escolas de teatro e estudantes de ensino médio do interior do estado de São Paulo reunidos em Tatuí.

A 28ª edição reuniu grupos estudantis e profissionais em uma programação igualmente intensa, com criações em processo, espetáculos, performances, intervenções em diversos espaços da cidade, residências artísticas, produção de material crítico e registro para fins pedagógicos, oficinas e master classes, promovendo uma troca estética entre estudantes e profissionais de diversas regiões do estado de São Paulo.

Serviço:

29º Fetesp – Festival Estudantil de Teatro do Estado de São Paulo

Inscrições: até 15 de abril de 2024

Seleção dos espetáculos: 16 de abril a 16 de maio de 2024

Abertura oficial: 20 de julho de 2024

Cerimônia de Encerramento do 29º Fetestp: 26 de julho de 2024.

(Fonte: Máquina Cohn&Wolfe)

Prefeitura de Indaiatuba entrega ovos de Páscoa e chocolates para 47 projetos sociais do munícipio

Indaiatuba, por Kleber Patricio

O prefeito e a presidente do Funssol com representantes dos projetos sociais e autoridades do município. Foto: Eliandro Figueira.

Na manhã da última quarta-feira (20), a Prefeitura de Indaiatuba, por meio do Fundo Social de Solidariedade (Funssol), oficializou a entrega de ovos de páscoa e caixas de chocolate para 47 projetos sociais municipais. Ao todo, 5.200 ovos e caixas de bombom foram repassados por meio de arrecadação da campanha Páscoa Solidária.

“As doações são importantes, pois tem o intuito de levar às famílias que estão em vulnerabilidade social o propósito da Páscoa. Aumenta a fé e a esperança de quem não tem condição de comprar um chocolate”, comenta o prefeito Nilson Gaspar.

Foram beneficiadas com o montante 4 mil pessoas, entre crianças, idosos e PCD. Ao todo, mais de 2 mil famílias foram contempladas com a doação. “Encerramos mais uma campanha com muita gratidão. Conseguimos atender mais pessoas do que imaginávamos. Gostaria de agradecer toda a colaboração das empresas e da população, pois a campanha só foi um sucesso através da contribuição de cada um”, relata a presidente do Fundo Social de Solidariedade, Maria das Graças Araújo Mássimo.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Estudo aponta diferenças entre indicadores da OMS e do Ministério da Saúde sobre alimentação infantil

Brasil, por Kleber Patricio

Orientações da OMS para a introdução de alimentos complementares são mais abrangentes, enquanto a definição do MS é mais detalhada. Foto: FreePik.

Uma pesquisa da Universidade Federal da Bahia (UFBA) constatou a disparidade entre as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS) para quatro indicadores que avaliam a alimentação complementar de crianças menores de dois anos. Os resultados do estudo estão publicados na revista científica “Epidemiologia e Serviços de Saúde” nesta sexta (15) e podem contribuir para que agentes de saúde ajustem suas orientações sobre uma alimentação infantil adequada para a população.

A introdução de alimentos complementares, que são oferecidos para a criança além do leite materno após os seis meses de idade, é o indicador com menor nível de concordância dos órgãos de saúde. A recomendação da OMS tem mais de 94% de adesão da população estudada e avalia a introdução alimentar considerando principalmente a consistência dos alimentos oferecidos, se são sólidos, semissólidos ou pastosos. Já a definição do Ministério da Saúde para o mesmo indicador considera se as crianças consomem por dia duas frutas e uma comida de panela. Essa tem apenas 25% de prevalência entre a população do estudo.

A pesquisa acompanhou o perfil alimentar de 286 crianças menores de dois anos de Vitória da Conquista, na Bahia, durante dois anos, realizando entrevistas e visitas domiciliares desde os primeiros 30 dias de vida de cada criança e retornos aos seis, doze e 24 meses. Além da introdução de alimentos complementares, o estudo verificou o comportamento dos entrevistados em relação a outros três indicadores, comparando como a OMS e o Ministério da Saúde preconizam cada um deles. Três deles apresentaram discordâncias entre si. Isto significa que um mesmo indicador pode ter diferentes prevalências na população de acordo com as orientações da OMS e do Ministério da Saúde.

“Se eu tenho um indicador com baixa prevalência, como diversidade mínima da dieta, por exemplo, significa que o serviço de saúde precisa trabalhar medidas com a população para melhorar esse indicador, como orientações sobre quais refeições o lactente deve fazer ao longo do dia e quais alimentos devem compor essas refeições. Contudo, se esse indicador apresenta uma prevalência elevada, demonstra que as intervenções realizadas no serviço de saúde foram eficazes para melhoria desse indicador. Essa informação é de extrema relevância para que as atividades educativas e visitas domiciliares sejam conduzidas de acordo com a realidade local”, explica Daniela Rocha, professora associada da UFBA em Vitória da Conquista e uma das autoras do artigo.

Segundo a pesquisadora, as disparidades entre as orientações para avaliação dos marcadores de consumo alimentar entre a OMS e o Ministério da Saúde podem impactar diretamente nos serviços de saúde, pois os resultados delas irão definir as prioridades nas intervenções realizada com a população. “Apesar dos indicadores do Ministério da Saúde serem mais antigos, os critérios utilizados para sua definição são mais minuciosos para avaliação da alimentação complementar quando comparados às definições da OMS, tornando seus resultados mais fidedignos do cenário estudado”, analisa o artigo. O trabalho observa que as orientações da OMS são formuladas de forma a abranger a maior variedade possível de países.

Os resultados apresentados na pesquisa se alinham a outros estudos realizados pelo grupo da UFBA em relação à importância das orientações feitas pelos serviços de saúde. Esse acompanhamento é considerado um fator decisivo para a maior adesão aos indicadores estudados. “Os achados reforçam a importância das orientações sobre aleitamento materno exclusivo até os seis meses e sobre alimentação complementar pelos profissionais de saúde, incentivando a adoção de hábitos saudáveis na infância”, finaliza Rocha.

(Fonte: Agência Bori)

Coromim e Coletivo Janacek se unem no projeto “Cuidando de Quem Cuida”

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: Divugação.

O projeto “Cuidando de Quem Cuida”, coordenado pelo Coletivo e Espaço Cultural Janacek Sistem, que trabalha, desde 2015, com pesquisa continuada na fusão de linguagens de vídeo/performance/música/dança, faz sua primeira apresentação na segunda-feira, 25 de março, às 10h, no Centro Cultural CIS Guanabara com entrada gratuita. Um espetáculo de dança, música e divertimento. O CIS Guanabara fica na Rua Mário Siqueira, 829, Botafogo.

Dirigido pelo regente, arranjador e multiartista Coré Valente, o Coletivo Janacek propõe ações artísticas que ampliem as percepções mais humanizadas dos espaços e convivência social, valorizando a arte para a terceira idade, para os trabalhadores da saúde, para Pessoas com Deficiência (PCDs), para estudantes e público em geral.

Para melhor atender sua proposta, conta com a orientação da pedagoga Keyla Ferrari Lopes, especialista em educação especial e Libras (Língua Brasileira de Sinais), mestre e doutora em atividade motora adaptada, autora de livros e artigos sobre o tema inclusão. Keyla fará a interpretação em Libras das apresentações.

O espetáculo “Cuidando de Quem Cuida”, conta com o talento e performance da cantora e dançarina Iara Medeiros e a arte do coro cênico Coral Coromim, uma trupe de 17 pessoas acima de sessenta anos, que atua junto há mais de 25 anos, e a participação do grupo de forró Xote do Peixe comandando o baile do final da apresentação.

Mais que a beleza do poema cênico, o projeto desperta a dimensão do “cuidado” e do “afeto”, seja para crianças e suas conexões afetivas com suas famílias, seja para os jovens como referência de posturas éticas e estímulo criativo, além de despertar nos idosos novas expectativas e desejos na vida.

Todas as apresentações do espetáculo “Cuidando de Quem Cuida” são gratuitas, sendo a estreia no dia 25/3, segunda-feira, às 10h, no CIS Guanabara (Rua Mario Siqueira, 839, Botafogo, Campinas). Estacionamento interno gratuito.

Contatos: Coré Valente: (19) 99664-3141; Bidi Rodrigues: (19) 99778-6246; Delma Medeiros: (19) 99602-3974.

(Fonte: Delma Medeiros)